From Indigenous Peoples in Brazil
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Esquema de garimpos em terras indígenas é desarticulado em Roraima
13/07/2012
Autor: Emmily Melo
Fonte: Portal Amazônia - http://www.portalamazonia.com.br/
Segundo Polícia Federal, empresários de joalherias de Boa Vista eram alguns dos principais financiadores do garimpo ilegal.
BOA VISTA - A reserva indígena Yanomami, em Roraima, voltou a ser alvo de garimpo ilegal. Com o intuito de atingir os financiadores do garimpo em terras protegidas do estado, a Operação Xawara, liderada pela Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal de Roraima, prendeu nesta sexta-feira (13), 25 pessoas acusadas de participação em garimpos ilegais e cinco aeronaves que transportavam garimpeiros para a terra indígena.
Conforme o coordenador da ação, Ricardo Duarte, a Operação Xawara teve início em outubro de 2011, como forma de encerrar o 'ciclo vicioso' do cometimento de crimes na comunidade indígena Yanomami e em Boa Vista. "A Polícia Federal vinha observando que as operações ostensivas contra o garimpo ilegal, principalmente em terras indígenas Yanomami, não estavam surtindo efeito necessário, de forma que o crime voltava a ocorrer. Esta operação teve como foco atingir o motor econômico do garimpo, a cadeia produtiva, que são os financiadores e aviões utilizados para invadir a terra indígena", comentou.
Para o procurador da República Rodrigo Timóteo da Costa e Silva, ao longo dos 20 anos de homologação da terra Yanomami, a reserva tem sido alvo de garimpo ilegal e até mesmo de massacre contra os indígenas por conta dessa prática garimpeira. "Esta operação é para cessar definitivamente a prática do garimpo que acontece por meio dos financiadores do ouro", afirmou.
Com a Operação, foram expedidos 44 mandados de busca e apreensão para moradias e lojas instaladas na capital roraimense, 33 mandados de prisão temporária para empresários de joalherias, pilotos, proprietários de balsas e contrabandistas de gasolina - e a apreensão de 11 aeronaves. Segundo o coordenador da ação, a Operação continua até todas as apreensões serem cumpridas.
Segundo Duarte, esta Operação, que recebeu o nome de Xawara, termo indígena, por conta da epidemia de doenças que a fumaça da queima do mercúrio utilizado por garimpeiros causa nas aldeias.
http://www.portalamazonia.com.br/editoria/atualidades/operacao-prende-25-pessoas-envolvidas-com-garimpo-ilegal-em-roraima/
BOA VISTA - A reserva indígena Yanomami, em Roraima, voltou a ser alvo de garimpo ilegal. Com o intuito de atingir os financiadores do garimpo em terras protegidas do estado, a Operação Xawara, liderada pela Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal de Roraima, prendeu nesta sexta-feira (13), 25 pessoas acusadas de participação em garimpos ilegais e cinco aeronaves que transportavam garimpeiros para a terra indígena.
Conforme o coordenador da ação, Ricardo Duarte, a Operação Xawara teve início em outubro de 2011, como forma de encerrar o 'ciclo vicioso' do cometimento de crimes na comunidade indígena Yanomami e em Boa Vista. "A Polícia Federal vinha observando que as operações ostensivas contra o garimpo ilegal, principalmente em terras indígenas Yanomami, não estavam surtindo efeito necessário, de forma que o crime voltava a ocorrer. Esta operação teve como foco atingir o motor econômico do garimpo, a cadeia produtiva, que são os financiadores e aviões utilizados para invadir a terra indígena", comentou.
Para o procurador da República Rodrigo Timóteo da Costa e Silva, ao longo dos 20 anos de homologação da terra Yanomami, a reserva tem sido alvo de garimpo ilegal e até mesmo de massacre contra os indígenas por conta dessa prática garimpeira. "Esta operação é para cessar definitivamente a prática do garimpo que acontece por meio dos financiadores do ouro", afirmou.
Com a Operação, foram expedidos 44 mandados de busca e apreensão para moradias e lojas instaladas na capital roraimense, 33 mandados de prisão temporária para empresários de joalherias, pilotos, proprietários de balsas e contrabandistas de gasolina - e a apreensão de 11 aeronaves. Segundo o coordenador da ação, a Operação continua até todas as apreensões serem cumpridas.
Segundo Duarte, esta Operação, que recebeu o nome de Xawara, termo indígena, por conta da epidemia de doenças que a fumaça da queima do mercúrio utilizado por garimpeiros causa nas aldeias.
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