De Pueblos Indígenas en Brasil
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Reserva xavante teve 60 mortes infantis em um ano
10/07/2011
Fonte: OESP, Vida, p. A24
Reserva xavante teve 60 mortes infantis em um ano
Pablo Pereira
"A situação das crianças índias é dramática em algumas áreas do País", afirmou a antropóloga Lúcia Helena Rangel, da PUC de São Paulo, comentando a situação da saúde dos índios, mostrada no estudo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgado na quinta-feira.
Para ela, a situação de abandono à saúde dos índios é alarmante, especialmente em áreas como a reserva xavante em Campinópolis (MT), onde, segundo o estudo, morreram 60 crianças em um ano. O relatório aponta um total de 92 mortes de crianças menores de 5 anos "de causas facilmente tratáveis".
De acordo com o estudo, houve aumento grande, comparado com 2009, quando houve 15 vítimas. Em 2008, morreram 37 crianças - de desnutrição, doenças respiratórias e infecciosas. Para Lúcia, "essa é uma situação grave, que piora a cada ano".
A antropóloga lembra que o governo federal vive hoje uma transição com a criação da Secretaria da Saúde Indígena, que assume as funções que eram da Funasa. Ela destacou, no entanto, que há avanços no tratamento da saúde indígena. Um exemplo positivo é o da região do Xingu, onde convênios do governo federal com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) são bem-sucedidos há mais de 40 anos.
OESP, 10/07/2011, Vida, p. A24
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110710/not_imp742922,0.php
Pablo Pereira
"A situação das crianças índias é dramática em algumas áreas do País", afirmou a antropóloga Lúcia Helena Rangel, da PUC de São Paulo, comentando a situação da saúde dos índios, mostrada no estudo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgado na quinta-feira.
Para ela, a situação de abandono à saúde dos índios é alarmante, especialmente em áreas como a reserva xavante em Campinópolis (MT), onde, segundo o estudo, morreram 60 crianças em um ano. O relatório aponta um total de 92 mortes de crianças menores de 5 anos "de causas facilmente tratáveis".
De acordo com o estudo, houve aumento grande, comparado com 2009, quando houve 15 vítimas. Em 2008, morreram 37 crianças - de desnutrição, doenças respiratórias e infecciosas. Para Lúcia, "essa é uma situação grave, que piora a cada ano".
A antropóloga lembra que o governo federal vive hoje uma transição com a criação da Secretaria da Saúde Indígena, que assume as funções que eram da Funasa. Ela destacou, no entanto, que há avanços no tratamento da saúde indígena. Um exemplo positivo é o da região do Xingu, onde convênios do governo federal com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) são bem-sucedidos há mais de 40 anos.
OESP, 10/07/2011, Vida, p. A24
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110710/not_imp742922,0.php
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