De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Noticias

Para tratar câncer, índia de 8 anos espera curandeiros

19/07/2011

Autor: Ana Paula Carvalho e Ítalo Milhomem

Fonte: Campo Grande News - http://www.campograndenews.com.br



Uma indígena de oito anos tem obstáculos na luta pela vida. A pequena Thiely Mendes está internada no Hospital Regional há um mês com câncer no joelho, só que corre o risco de ter que parar o tratamento.

A família da criança, que é de etnia Guarani, tentou impedir que ela continuasse no hospital, alegando que na aldeia Porto Lindo onde mora existem "curandeiros" que podem salvar a vida dela.

Interromper o tratamento poderia trazer complicações drásticas para a saúde da criança, por isso a equipe médica do hospital que está cuidando de Thiely e a Casa do Índio convenceram a família dela da importância de continuar com a medicação.

Segundo a administradora da Casa do Índio, Maria Almeida, para que isso fosse possível, a família impôs uma condição: Thiely só poderia continuar com o tratamento se simultaneamente os "curandeiros" também tratassem dela.

Os médicos e a casa de apoio se propuseram permitir que os indígenas praticassem as praticas de cura, um carro da Sesai(Secretaria Estadual de Saúde Indigena)foi disponibilizado para buscá-los em Japorã, mas até agora eles não vieram para Campo Grande.

Enquanto isso, a menina continua com o tratamento no Hospital Regional, mas se os índios não vieram para a Capital, à família da criança pode levá-la novamente para a aldeia.

Diagnóstico- Ainda de acordo com Maria Almeida, a doença foi diagnosticada há aproximadamente dois meses durante uma visita de rotina de agentes de saúde a aldeia. O joelho da criança estava muito inchado e por isso eles avisaram a família que Thiely precisava ser levada a um médico.

Um tio da criança a levou ao Hospital de Dourados, onde os médicos identificaram a doença e pediram a transferência para Campo Grande. Ele veio para a Capital com a menina e com a mãe dela que demorou aproximadamente três dias para autorizar o tratamento.

Hoje, a criança está acompanhada pelo avô, Santiago Tapori, 57 anos, mas a família e o cacique da aldeia, capitão Bento Hara, 29 anos continuam resistentes quanto ao tratamento médico.


http://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/para-tratar-cancer-india-de-8-anos-depende-de-curandeiros
 

Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.