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Carta da CNBB pede garantias para Dom Casaldáliga
26/12/2003
Fonte: Site da Funai
A Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) enviou carta ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e solicitou garantias de vida para o bispo dom Pedro Casaldáliga, de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. Após apoiar a luta do povo Xavante para o retorno à Terra Indígena Marãiwetsede, o bispo recebeu ameaças de morte e ofensas com pichações na igreja de Alto Boa Vista, município criado no interior da terra demarcada, situada a mais de mil quilômetros de Cuiabá (MT).
Na carta, o presidente da CNBB, Geraldo Majella Agnelo, pede também que a região, onde persiste o conflito entre os índios Xavante e posseiros, apoiados pela prefeitura e fazendeiros, seja vigiada pela Polícia Federal para evitar um confronto com mortes. Dom Pedro Casaldáliga explicou que as ameaças não são diretas e estão sendo feitas através de pessoas da comunidade, que recebem avisos com informações de que algo muito grave poderá ocorrer à sua pessoa.
Desde o começo de dezembro passado, os Xavante estão acampados próximo a Terra Indígena Marãiwetsede, já demarcada e homologada, de onde foram transferidos em 1966 pela Missão Salesiana de São Marcos, para escaparem de perseguições e de se tornarem mãe-de-obra barata. Na década de 60, no interior da Terra Indígena Marãiwetsede, foi implantada a fazenda Suiá-Missú. Alguns anos mais tarde, com a pressão dos indígenas, os empreendedores reconheceram a importância da terra para os índios Xavante e decidiram se retirar do local, que na ocasião já contava com algumas invasões de posseiros.
Hoje, os índios Xavante querem retornar para suas terras. A decisão está na Justiça que julgará o caso no início de 2004. Enquanto isso, o clima na região é tenso e persiste a iminência de um confronto. O ministério da Justiça e a Funai lutam por uma decisão favorável aos Xavante e tentam uma solução para a transferência dos posseiros junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O presidente da Funai, Mércio Gomes, enviou mensagem de solidariedade a Dom Pedro Casaldáliga.
Na carta, o presidente da CNBB, Geraldo Majella Agnelo, pede também que a região, onde persiste o conflito entre os índios Xavante e posseiros, apoiados pela prefeitura e fazendeiros, seja vigiada pela Polícia Federal para evitar um confronto com mortes. Dom Pedro Casaldáliga explicou que as ameaças não são diretas e estão sendo feitas através de pessoas da comunidade, que recebem avisos com informações de que algo muito grave poderá ocorrer à sua pessoa.
Desde o começo de dezembro passado, os Xavante estão acampados próximo a Terra Indígena Marãiwetsede, já demarcada e homologada, de onde foram transferidos em 1966 pela Missão Salesiana de São Marcos, para escaparem de perseguições e de se tornarem mãe-de-obra barata. Na década de 60, no interior da Terra Indígena Marãiwetsede, foi implantada a fazenda Suiá-Missú. Alguns anos mais tarde, com a pressão dos indígenas, os empreendedores reconheceram a importância da terra para os índios Xavante e decidiram se retirar do local, que na ocasião já contava com algumas invasões de posseiros.
Hoje, os índios Xavante querem retornar para suas terras. A decisão está na Justiça que julgará o caso no início de 2004. Enquanto isso, o clima na região é tenso e persiste a iminência de um confronto. O ministério da Justiça e a Funai lutam por uma decisão favorável aos Xavante e tentam uma solução para a transferência dos posseiros junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O presidente da Funai, Mércio Gomes, enviou mensagem de solidariedade a Dom Pedro Casaldáliga.
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