De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Índios resistem à determinação judicial para desocupar área
25/09/2011
Fonte: Campo Grande News - http://www.campograndenews.com.br
Justiça Federal mandou indígenas da comunidade Laranjeira Nhanderu, em Rio Brilhante, desocupar parte da fazenda em que estão. Eles prometem não cumprir a ordem
Indígenas Guarani- Kaiowá da comunidade Laranjeira Nhanderu, em Rio Brilhante, a 163 quilômetros de Campo Grande, prometem não cumprir a determinação judicial que os manda sair da Fazenda Santo Antônio da Nova Esperança.
Pela terceira vez, na última quarta-feira (21), a 2ª Vara da Justiça Federal mandou as cerca de 120 pessoas que moram no local desocupar a área. De acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), dois pedidos de anulação da reintegração de posse foram negados. Os índios acreditam que o local é sua terra ancestral.
Diante da determinação da Justiça, uma caravana com representantes de várias entidades foram ao local e os indígenas afirmaram que vão resistir à qualquer tentativa de despejo.
Segundo a ordem judicial, cabe à Funai (Fundação Nacional do Índio) comunicar a decisão aos afetados pela medida, bem como providenciar o transporte dos índios para um terreno público, oferecido pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Conforme entrevista do coordenador do Cimi em Mato Grosso do Sul, Flávio Vicente Machado, à Agência Brasil, a área ofertada não serve para acolher os indígenas. "Não tem mata, não tem água. Ir para aquele lugar não é uma hipótese que os índios considerem", avaliou.
O terreno foi oferecido pelo Dnit, em setembro de 2009, quando os índios estavam acampados às margens da BR-163, após terem sido despejados pela primeira vez da Fazenda Santo Antônio da Nova Esperança.
Os índios voltaram para a propriedade rural após o Dnit conseguir na Justiça que fossem removidos da beira da estrada.
De acordo com a Procuradoria Regional da República da 3ª Região (Ministério Público Federal), os estudos em curso indicam que "a parte da Fazenda Santo Antônio da Nova Esperança é área de ocupação tradicional do grupo que ali se instalou pelo que os direitos daquela comunidade restam intactos, porquanto imprescritíveis e podem ser exercidos desde já".
A fazenda está arrendada para terceiros que se dedicam à lavoura de arroz e à pecuária. A propriedade tem cerca de 450 hectares e a área reivindicada pelos índios tem uma área estimada em 30 hectares.
Um dos proprietários da fazenda, Júlio César Cerveira, disse à Agência Brasil que as terras pertencem à sua família desde o final da década de 1960 e que há, na região, títulos datados do século 19.
http://www.campograndenews.com.br/cidades/interior/indios-resistem-a-ordem-de-despejo-de-fazenda-em-rio-brilhante
Indígenas Guarani- Kaiowá da comunidade Laranjeira Nhanderu, em Rio Brilhante, a 163 quilômetros de Campo Grande, prometem não cumprir a determinação judicial que os manda sair da Fazenda Santo Antônio da Nova Esperança.
Pela terceira vez, na última quarta-feira (21), a 2ª Vara da Justiça Federal mandou as cerca de 120 pessoas que moram no local desocupar a área. De acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), dois pedidos de anulação da reintegração de posse foram negados. Os índios acreditam que o local é sua terra ancestral.
Diante da determinação da Justiça, uma caravana com representantes de várias entidades foram ao local e os indígenas afirmaram que vão resistir à qualquer tentativa de despejo.
Segundo a ordem judicial, cabe à Funai (Fundação Nacional do Índio) comunicar a decisão aos afetados pela medida, bem como providenciar o transporte dos índios para um terreno público, oferecido pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Conforme entrevista do coordenador do Cimi em Mato Grosso do Sul, Flávio Vicente Machado, à Agência Brasil, a área ofertada não serve para acolher os indígenas. "Não tem mata, não tem água. Ir para aquele lugar não é uma hipótese que os índios considerem", avaliou.
O terreno foi oferecido pelo Dnit, em setembro de 2009, quando os índios estavam acampados às margens da BR-163, após terem sido despejados pela primeira vez da Fazenda Santo Antônio da Nova Esperança.
Os índios voltaram para a propriedade rural após o Dnit conseguir na Justiça que fossem removidos da beira da estrada.
De acordo com a Procuradoria Regional da República da 3ª Região (Ministério Público Federal), os estudos em curso indicam que "a parte da Fazenda Santo Antônio da Nova Esperança é área de ocupação tradicional do grupo que ali se instalou pelo que os direitos daquela comunidade restam intactos, porquanto imprescritíveis e podem ser exercidos desde já".
A fazenda está arrendada para terceiros que se dedicam à lavoura de arroz e à pecuária. A propriedade tem cerca de 450 hectares e a área reivindicada pelos índios tem uma área estimada em 30 hectares.
Um dos proprietários da fazenda, Júlio César Cerveira, disse à Agência Brasil que as terras pertencem à sua família desde o final da década de 1960 e que há, na região, títulos datados do século 19.
http://www.campograndenews.com.br/cidades/interior/indios-resistem-a-ordem-de-despejo-de-fazenda-em-rio-brilhante
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.