De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
PF prende três suspeitos de ataque a acampamento Kaiowá Guarani
01/12/2011
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br
Na manhã desta quinta-feira (1o) a Polícia Federal (PF) anunciou a prisão de três indivíduos suspeitos de participação no ataque ao acampamento Tekoha Guaiviry do povo Kaiowá Guarani, no último dia 18, localizado entre os municípios de Amambai e Ponta Porá, região sul do Mato Grosso do Sul.
Os detidos são acusados também do desaparecimento do cacique Nísio Gomes. Conforme relatos de indígenas que estavam no acampamento na hora do ataque, o líder político e espiritual foi alvejado por vários tiros e levado pelos pistoleiros. Depois de presos, os suspeitos foram levados para a custódia da PF em Ponta Porã, onde prestaram depoimento.
A PF não divulgou nomes; tampouco forneceu detalhes da operação ou a nacionalidade dos detidos - suspeita-se da participação de paraguaios nas ações de pistolagem contra os Kaiowá que vivem a poucos minutos da fronteira, caso do acampamento Guaiviry. Apesar das prisões, ainda não se sabe o paradeiro do corpo de Nísio.
Caso de repercussão internacional, o ataque que culminou no desaparecimento do cacique jogou mais luz sobre o problema que há décadas afeta as populações originárias no estado do MS. O movimento político Kaiowá Guarani Aty Guasu, nessas duas últimas semanas, organizou mobilizações para não deixar mais um crime impune, além de reivindicar a demarcação das terras e mais segurança.
Desde o final de semana, comitiva do governo federal está no MS acompanhando a questão. A Força Nacional fica até março no acampamento atacado. Na última sexta-feira, um ato público ocorreu na Assembleia Legislativa do MS contra o intermitente massacre de indígenas no estado. Nesta quarta-feira, uma marcha indígena percorreu sete quilômetros - pela rodovia MS 386 entre Amambai e Ponta Porá - até o local do acampamento Tekoha Guaiviry.
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=5993&action=read
Os detidos são acusados também do desaparecimento do cacique Nísio Gomes. Conforme relatos de indígenas que estavam no acampamento na hora do ataque, o líder político e espiritual foi alvejado por vários tiros e levado pelos pistoleiros. Depois de presos, os suspeitos foram levados para a custódia da PF em Ponta Porã, onde prestaram depoimento.
A PF não divulgou nomes; tampouco forneceu detalhes da operação ou a nacionalidade dos detidos - suspeita-se da participação de paraguaios nas ações de pistolagem contra os Kaiowá que vivem a poucos minutos da fronteira, caso do acampamento Guaiviry. Apesar das prisões, ainda não se sabe o paradeiro do corpo de Nísio.
Caso de repercussão internacional, o ataque que culminou no desaparecimento do cacique jogou mais luz sobre o problema que há décadas afeta as populações originárias no estado do MS. O movimento político Kaiowá Guarani Aty Guasu, nessas duas últimas semanas, organizou mobilizações para não deixar mais um crime impune, além de reivindicar a demarcação das terras e mais segurança.
Desde o final de semana, comitiva do governo federal está no MS acompanhando a questão. A Força Nacional fica até março no acampamento atacado. Na última sexta-feira, um ato público ocorreu na Assembleia Legislativa do MS contra o intermitente massacre de indígenas no estado. Nesta quarta-feira, uma marcha indígena percorreu sete quilômetros - pela rodovia MS 386 entre Amambai e Ponta Porá - até o local do acampamento Tekoha Guaiviry.
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=5993&action=read
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