De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Suiá-Missu: Juiz ouve testemunhas sobre litígio
30/01/2004
Autor: Daniel Pettengill
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
Processo corre na Justiça Federal e deverá definir quem tem razão na briga por 170 mil hectares de terra
A Justiça Federal de Mato Grosso começou a ouvir ontem 33 testemunhas arroladas pelo Ministério Público Federal e por advogados dos fazendeiros que ocupam a área em litígio da fazenda Suiá-missu, região de Alto Boa Vista (1.058 quilômetros de Cuiabá).
Com os corpos pintados e portando objetos de madeira, cerca de 70 índios xavantes permaneceram durante toda a tarde em frente ao prédio da JF. A etnia reivindica posse dos 170 mil hectares da fazenda, que hoje é ocupada por proprietários de terra e posseiros. Até o fechamento desta edição os depoimentos ainda não haviam encerrado.
A audiência, conduzida pelo juiz da 5ª Vara José Pires da Cunha, foi marcada com objetivo de buscar a comprovação de um laudo pericial elaborado pela Funai, que recomenda a posse da área aos índios. O MPF arrolou oito testemunhas, a maioria moradores antigos da região. O restante (25) depôs a pedido dos advogados dos fazendeiros, entre eles representantes da empresa Agip S/A, que doou parte de suas terras para posseiros. Três índios acompanharam a audiência. "O estudo feito pela Funai é uma fraude, porque faz um deslocamento da área em questão em mais de 100 quilômetros", afirmou o advogado Luiz Franscisco Caetano.
Segundo os posseiros, a área requerida pelos xavantes não possui vestígios visíveis de passagem indígena nos últimos anos. "Os primeiros sinais surgem apenas a 60 quilômetros dali, já próximo de Canarana", afirma Dogmar Faleiros, que vive no local desde 1982. Segundo ele, exatas 614 propriedades estão instaladas na área e mais 450 famílias moram próximas ao distrito Estrela do Araguaia, região urbana. Os xavantes, de acordo com um pesquisa feita por antropólogos, ocupavam a área desde o início da década de 20. Em 1966 a etnia teria sido expulsa da região, para que lavouras e pastagens fossem abertas. Os posseiros obtiveram uma liminar na mesma 5ª Vara, que impede a entrada dos índios na Suiá-missu antes que haja uma sentença para o caso.
A Justiça Federal de Mato Grosso começou a ouvir ontem 33 testemunhas arroladas pelo Ministério Público Federal e por advogados dos fazendeiros que ocupam a área em litígio da fazenda Suiá-missu, região de Alto Boa Vista (1.058 quilômetros de Cuiabá).
Com os corpos pintados e portando objetos de madeira, cerca de 70 índios xavantes permaneceram durante toda a tarde em frente ao prédio da JF. A etnia reivindica posse dos 170 mil hectares da fazenda, que hoje é ocupada por proprietários de terra e posseiros. Até o fechamento desta edição os depoimentos ainda não haviam encerrado.
A audiência, conduzida pelo juiz da 5ª Vara José Pires da Cunha, foi marcada com objetivo de buscar a comprovação de um laudo pericial elaborado pela Funai, que recomenda a posse da área aos índios. O MPF arrolou oito testemunhas, a maioria moradores antigos da região. O restante (25) depôs a pedido dos advogados dos fazendeiros, entre eles representantes da empresa Agip S/A, que doou parte de suas terras para posseiros. Três índios acompanharam a audiência. "O estudo feito pela Funai é uma fraude, porque faz um deslocamento da área em questão em mais de 100 quilômetros", afirmou o advogado Luiz Franscisco Caetano.
Segundo os posseiros, a área requerida pelos xavantes não possui vestígios visíveis de passagem indígena nos últimos anos. "Os primeiros sinais surgem apenas a 60 quilômetros dali, já próximo de Canarana", afirma Dogmar Faleiros, que vive no local desde 1982. Segundo ele, exatas 614 propriedades estão instaladas na área e mais 450 famílias moram próximas ao distrito Estrela do Araguaia, região urbana. Os xavantes, de acordo com um pesquisa feita por antropólogos, ocupavam a área desde o início da década de 20. Em 1966 a etnia teria sido expulsa da região, para que lavouras e pastagens fossem abertas. Os posseiros obtiveram uma liminar na mesma 5ª Vara, que impede a entrada dos índios na Suiá-missu antes que haja uma sentença para o caso.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.