De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Funai apura se criança indígena foi queimada viva por madeireiros
07/01/2012
Fonte: FSP, Poder, p. A12
Funai apura se criança indígena foi queimada viva por madeireiros
DE SÃO PAULO - A Funai (Fundação Nacional do índio) investiga uma denúncia de que uma criança da etnia awá-guajá foi queimada por madeireiros na terra indígena Araribóia, no município maranhense de Arame (350 km de São Luís).
De acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), o crime ocorreu entre setembro e outubro do ano passado. Em outubro, um índio da etnia guajajara (ou tenetehara) encontrou o corpo da criança carbonizado em meio a um acampamento abandonado pelos Awás, a 20 km da aldeia. Ainda segundo o Cimi, os guajajaras suspeitam que madeireiros que atuam na região tenham atacado os índios e ateado fogo na criança. O Cimi também afirma que os awá-guajá que ocupavam esse acampamento vivem isolados, e não foram mais vistos depois do suposto ataque.
"Eram muitos. Agora desapareceram. Nesse período, os madeireiros estavam lá. Até para nós é perigoso andar, imagine para os isolados", disse Luís Carlos Tenetehara, da aldeia Patizal.
Em 2008, uma menina de sete anos da etnia guajajara foi morta por um tiro também em Arame. Ela estava numa aldeia que ficava nas margens da rodovia MA-006.
"Isso é denunciado há muito tempo. Tornou-se frequente a presença desses grupos de madeireiros colocando em risco os indígenas isolados. Nenhuma medida concreta foi tomada para proteger esses povos", diz Rosimeire Diniz, coordenadora do Cimi no Maranhão.
FSP, 07/01/2012, Poder, p. A12
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/18769-funai-apura-se-crianca-indigena-foi-queimada-viva-por-madeireiros.shtml
DE SÃO PAULO - A Funai (Fundação Nacional do índio) investiga uma denúncia de que uma criança da etnia awá-guajá foi queimada por madeireiros na terra indígena Araribóia, no município maranhense de Arame (350 km de São Luís).
De acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), o crime ocorreu entre setembro e outubro do ano passado. Em outubro, um índio da etnia guajajara (ou tenetehara) encontrou o corpo da criança carbonizado em meio a um acampamento abandonado pelos Awás, a 20 km da aldeia. Ainda segundo o Cimi, os guajajaras suspeitam que madeireiros que atuam na região tenham atacado os índios e ateado fogo na criança. O Cimi também afirma que os awá-guajá que ocupavam esse acampamento vivem isolados, e não foram mais vistos depois do suposto ataque.
"Eram muitos. Agora desapareceram. Nesse período, os madeireiros estavam lá. Até para nós é perigoso andar, imagine para os isolados", disse Luís Carlos Tenetehara, da aldeia Patizal.
Em 2008, uma menina de sete anos da etnia guajajara foi morta por um tiro também em Arame. Ela estava numa aldeia que ficava nas margens da rodovia MA-006.
"Isso é denunciado há muito tempo. Tornou-se frequente a presença desses grupos de madeireiros colocando em risco os indígenas isolados. Nenhuma medida concreta foi tomada para proteger esses povos", diz Rosimeire Diniz, coordenadora do Cimi no Maranhão.
FSP, 07/01/2012, Poder, p. A12
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/18769-funai-apura-se-crianca-indigena-foi-queimada-viva-por-madeireiros.shtml
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.