De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Funai apura caso de criança carbonizada por madeireiros no Maranhão
06/01/2012
Autor: Débora Zampier
Fonte: Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br/
A Fundação Nacional do Índio (Funai) enviou uma equipe para apurar o caso de uma criança indígena queimada por madeireiros em outubro no Maranhão. De acordo com o órgão, uma equipe está indo de Imperatriz até a Terra Indígena de Arariboia, onde o crime ocorreu. De acordo com a Funai, informações mais precisas deverão ser divulgadas na próxima segunda-feira (9).
O caso teve destaque nesta semana com a ajuda de redes sociais, mas o crime ocorreu em outubro, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). A criança é da etnia Awá-Guajá, que vive isolada do contato com os brancos e divide o território com outros povos. O assassinato foi denunciado pelo povo Tenetehara, que também vive em Arariboia.
Os Tenetahara informam que costumavam ver os Awá-Guajá em caçadas na mata, mas que deixaram de encontrá-los depois que viram um acampamento com sinais de incêndio e com os restos mortais da criança. "Depois disso não foi mais visto o grupo isolado. Nesse período os madeireiros estavam lá. Eram muitos. Agora desapareceram. Não foram mais lá. Até para nós é perigoso andar, imagine para os isolados", diz Luís Carlos Tenetehara.
O grupo acredita que os Awá tenham se dispersado para outros pontos de Arariboia temendo novos ataques. Segundo eles, a ação de madeireiros na região têm feito com que os Awá migrem do centro do território para as periferias, ficando sujeitos ao contato com a sociedade. As migrações também são motivadas pela extração madeireira, já que os Awá são essencialmente coletores.
A Funai informou que recebeu, em novembro, uma denúncia anônima sobre assassinatos de índios na região, porém sem especificar que havia uma criança entre as vítimas. O órgão também disse que protocolou denúncia junto à Polícia Federal e solicitou que uma investigação fosse feita.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-06/funai-apura-caso-de-crianca-carbonizada-por-madeireiros-no-maranhao
O caso teve destaque nesta semana com a ajuda de redes sociais, mas o crime ocorreu em outubro, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). A criança é da etnia Awá-Guajá, que vive isolada do contato com os brancos e divide o território com outros povos. O assassinato foi denunciado pelo povo Tenetehara, que também vive em Arariboia.
Os Tenetahara informam que costumavam ver os Awá-Guajá em caçadas na mata, mas que deixaram de encontrá-los depois que viram um acampamento com sinais de incêndio e com os restos mortais da criança. "Depois disso não foi mais visto o grupo isolado. Nesse período os madeireiros estavam lá. Eram muitos. Agora desapareceram. Não foram mais lá. Até para nós é perigoso andar, imagine para os isolados", diz Luís Carlos Tenetehara.
O grupo acredita que os Awá tenham se dispersado para outros pontos de Arariboia temendo novos ataques. Segundo eles, a ação de madeireiros na região têm feito com que os Awá migrem do centro do território para as periferias, ficando sujeitos ao contato com a sociedade. As migrações também são motivadas pela extração madeireira, já que os Awá são essencialmente coletores.
A Funai informou que recebeu, em novembro, uma denúncia anônima sobre assassinatos de índios na região, porém sem especificar que havia uma criança entre as vítimas. O órgão também disse que protocolou denúncia junto à Polícia Federal e solicitou que uma investigação fosse feita.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-06/funai-apura-caso-de-crianca-carbonizada-por-madeireiros-no-maranhao
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.