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Profissionais de saúde realizam exames para detectar casos de tracoma em aldeias Krahô (TO)
12/12/2011
Fonte: Portal da Saúde - http://portal.saude.gov.br/
Profissionais de saúde começam, nesta segunda-feira (12), a realizar exames para diagnosticar casos de tracoma nas 28 aldeias da etnia Krahô atendidas pelo Polo Base de Itacajá, no Tocantins. A iniciativa, que faz parte das atividades de vigilância e controle da doença, está inserida no Plano de Eliminação do Tracoma como causa de cegueira, e é promovida pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Tocantins.
A meta da equipe multiprofissional de saúde é examinar, durante sete dias, aproximadamente 900 crianças, entre um e nove anos de idade, o que corresponde toda a população infantil de uma população geral de 2.700 índios. O exame, diagnóstico e tratamento em crianças são estratégias adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para eliminar o tracoma como caso de cegueira até 2015.
Após a realização dos exames e conforme os resultados, o tratamento será iniciado imediatamente. Estão previstos, ainda, inquéritos domiciliares, ações de educação em saúde e a elaboração de um plano integrado com o setor de saneamento e edificações do DSEI Tocantins para o abastecimento de água e destinação final de resíduos sólidos e rejeitos de acordo com as necessidades de cada aldeia Krahô.
O tracoma é transmitido pelo contato direto, pessoa a pessoa, ou por meio de objetivos contaminados (toalhas e fronhas). Além disso, o contato das mãos ao coçar os olhos pode acabar levando a bactéria Chlamydia e ao desenvolvimento do tracoma.
De acordo com a diretora do Departamento de Atenção à Saúde (Dasi) da SESAI, Irânia Marques, o tracoma é uma doença que reflete as condições sanitárias e de higiene das populações com mais baixos indicadores de qualidade de vida. Deste modo, o plano para eliminação do tracoma inclui as comunidades indígenas como áreas estratégicas, por serem áreas de risco epidemiológico. "O tracoma é uma doença evitável que está vinculada aos hábitos de higiene. Dessa forma, nós temos grandes chances de eliminar ou pelo menos diminuir e muito a incidência desse problema de saúde pública nas comunidades indígenas", afirmou.
O trabalho de vigilância e controle do tracoma na etnia Krahô é resultado de uma parceria entre a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e Secretaria de Saúde do Estado (SESAU). Os exames nas aldeias seguem até o dia 18 de dezembro.
O QUE É TRACOMA: É uma doença que atinge 41 milhões de pessoas no mundo, aproximadamente, sendo responsável por 1,3 milhão dos casos de cegueira. A doença não é de notificação compulsória nacional. Mas, em um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, entre 2000 e 2008, foram examinados 11.808 índios de 292 comunidades, distribuídos em 34 municípios pertencentes aos estados de Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Amazonas. Foram detectados 3.637 casos de tracoma. A prevalência da doença nas formas inflamatórias foi de 21,7%, muito acima do nível máximo aceitável (5%), o que revela a magnitude e relevância da doença nesta população. As prevalências encontradas das formas cicatriciais foram: tracoma cicatricial, 11,2%; opacificação de córnea, 0,2% e triquíase tracomatosa, 0,4%.
O tracoma é uma conjuntivite crônica provocada pela bactéria Chlamydia trachomatis, sorotipos A, B e C. De acordo com a OMS, o tracoma é uma importante causa de cegueira nos países emergentes, apresentando a peculiaridade de ser irreversível e refratária ao transplante de córnea.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=38722
A meta da equipe multiprofissional de saúde é examinar, durante sete dias, aproximadamente 900 crianças, entre um e nove anos de idade, o que corresponde toda a população infantil de uma população geral de 2.700 índios. O exame, diagnóstico e tratamento em crianças são estratégias adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para eliminar o tracoma como caso de cegueira até 2015.
Após a realização dos exames e conforme os resultados, o tratamento será iniciado imediatamente. Estão previstos, ainda, inquéritos domiciliares, ações de educação em saúde e a elaboração de um plano integrado com o setor de saneamento e edificações do DSEI Tocantins para o abastecimento de água e destinação final de resíduos sólidos e rejeitos de acordo com as necessidades de cada aldeia Krahô.
O tracoma é transmitido pelo contato direto, pessoa a pessoa, ou por meio de objetivos contaminados (toalhas e fronhas). Além disso, o contato das mãos ao coçar os olhos pode acabar levando a bactéria Chlamydia e ao desenvolvimento do tracoma.
De acordo com a diretora do Departamento de Atenção à Saúde (Dasi) da SESAI, Irânia Marques, o tracoma é uma doença que reflete as condições sanitárias e de higiene das populações com mais baixos indicadores de qualidade de vida. Deste modo, o plano para eliminação do tracoma inclui as comunidades indígenas como áreas estratégicas, por serem áreas de risco epidemiológico. "O tracoma é uma doença evitável que está vinculada aos hábitos de higiene. Dessa forma, nós temos grandes chances de eliminar ou pelo menos diminuir e muito a incidência desse problema de saúde pública nas comunidades indígenas", afirmou.
O trabalho de vigilância e controle do tracoma na etnia Krahô é resultado de uma parceria entre a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e Secretaria de Saúde do Estado (SESAU). Os exames nas aldeias seguem até o dia 18 de dezembro.
O QUE É TRACOMA: É uma doença que atinge 41 milhões de pessoas no mundo, aproximadamente, sendo responsável por 1,3 milhão dos casos de cegueira. A doença não é de notificação compulsória nacional. Mas, em um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, entre 2000 e 2008, foram examinados 11.808 índios de 292 comunidades, distribuídos em 34 municípios pertencentes aos estados de Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Amazonas. Foram detectados 3.637 casos de tracoma. A prevalência da doença nas formas inflamatórias foi de 21,7%, muito acima do nível máximo aceitável (5%), o que revela a magnitude e relevância da doença nesta população. As prevalências encontradas das formas cicatriciais foram: tracoma cicatricial, 11,2%; opacificação de córnea, 0,2% e triquíase tracomatosa, 0,4%.
O tracoma é uma conjuntivite crônica provocada pela bactéria Chlamydia trachomatis, sorotipos A, B e C. De acordo com a OMS, o tracoma é uma importante causa de cegueira nos países emergentes, apresentando a peculiaridade de ser irreversível e refratária ao transplante de córnea.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=38722
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