De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
PNUD e CIMI apoiam oficinas voltadas para identidade indígena no Brasil e Paraguai
02/05/2012
Fonte: ONU - http://www.onu.org.br
Quatro comunidades indígenas da etnia Kaiowá Guarani situadas na fronteira entre o Brasil e o Paraguai participam de uma iniciativa que busca proporcionar às aldeias o reconhecimento mútuo e o fortalecimento de suas identidades. Através de oficinas de fotografia, redação e desenho, crianças e adolescentes das comunidades Panambizinho, Kurusu Ambá, Teyi'Kue, e Reko Pave são incentivadas a conhecer sua própria história, trocar experiências e, dessa forma, contribuir para reorganizar e fortalecer a luta pelos seus direitos.
A ação foi concebida e realizada pelo projeto "Olhares Cruzados", desenvolvido pela OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Imagem da Vida, com financiamento e execução conjunta do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e apoio do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
"Ao contrário dos outros projetos cujo intercâmbio realizou-se entre crianças de países diferentes, neste o foco são quatro aldeias de uma mesma região", explica Dirce Carrion, coordenadora do projeto. "A situação dos povos guarani na América do Sul, e especialmente no Brasil, é tremendamente frágil - há problemas de alcoolismo, uso de drogas, suicídios", destaca ela.
As três aldeias localizadas em território brasileiro - Panambizinho, Kurusu Amba e Teyi'Kue - já receberam as oficinas. Em maio, será a vez da comunidade Reko Pave, no Paraguai.
Identidade Guarani
O significado da palavra "guarani" originalmente foi associado à guerra. Já a palavra Kaiowá significa "gente da floresta".
Os povos guarani formam um dos maiores grupos da América do Sul e um dos mais importantes das Américas. Atualmente, existem os seguintes grupos de língua guarani: os Chiriguanos, ou Guarani, na Bolívia (60 mil); Kaiowá, ou Pai Tavyterã (40 mil), Chiripa, Nhandeva ou Avá Guarani (30 mil) e Mbya (30 mil), no Paraguai, Argentina, Uruguai e no Brasil. Em nosso país, os grupos guarani estão distribuídos, majoritariamente, pelas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
Olhares Cruzados
O projeto Olhares Cruzados foi realizado em outros nove países além do Brasil: Angola, Moçambique, Senegal, Haiti, Congo, Mali, Guiné Bissau, Cabo Verde e Bolívia; e em dez estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Maranhão, Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, Pará e Amazonas. Desde seu início, em 2004, o projeto já possibilitou o conhecimento recíproco entre 1,5 mil crianças brasileiras de comunidades quilombolas e indígenas com outras latino-americanas, africanas e de países fruto da diáspora africana.
Os registros são sempre publicados em livros, que são depois distribuídos nas comunidades e em escolas, bibliotecas e centros de cultura. São realizadas exposições, documentários em vídeo e livros que são distribuídos nestas comunidades, em escolas e bibliotecas no Brasil e no exterior. Já são nove livros publicados e um em fase de edição.
http://www.onu.org.br/pnud-e-cimi-apoiam-oficinas-para-fortalecer-identidade-indigena-no-brasil-e-paraguai/
A ação foi concebida e realizada pelo projeto "Olhares Cruzados", desenvolvido pela OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Imagem da Vida, com financiamento e execução conjunta do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e apoio do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
"Ao contrário dos outros projetos cujo intercâmbio realizou-se entre crianças de países diferentes, neste o foco são quatro aldeias de uma mesma região", explica Dirce Carrion, coordenadora do projeto. "A situação dos povos guarani na América do Sul, e especialmente no Brasil, é tremendamente frágil - há problemas de alcoolismo, uso de drogas, suicídios", destaca ela.
As três aldeias localizadas em território brasileiro - Panambizinho, Kurusu Amba e Teyi'Kue - já receberam as oficinas. Em maio, será a vez da comunidade Reko Pave, no Paraguai.
Identidade Guarani
O significado da palavra "guarani" originalmente foi associado à guerra. Já a palavra Kaiowá significa "gente da floresta".
Os povos guarani formam um dos maiores grupos da América do Sul e um dos mais importantes das Américas. Atualmente, existem os seguintes grupos de língua guarani: os Chiriguanos, ou Guarani, na Bolívia (60 mil); Kaiowá, ou Pai Tavyterã (40 mil), Chiripa, Nhandeva ou Avá Guarani (30 mil) e Mbya (30 mil), no Paraguai, Argentina, Uruguai e no Brasil. Em nosso país, os grupos guarani estão distribuídos, majoritariamente, pelas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
Olhares Cruzados
O projeto Olhares Cruzados foi realizado em outros nove países além do Brasil: Angola, Moçambique, Senegal, Haiti, Congo, Mali, Guiné Bissau, Cabo Verde e Bolívia; e em dez estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Maranhão, Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, Pará e Amazonas. Desde seu início, em 2004, o projeto já possibilitou o conhecimento recíproco entre 1,5 mil crianças brasileiras de comunidades quilombolas e indígenas com outras latino-americanas, africanas e de países fruto da diáspora africana.
Os registros são sempre publicados em livros, que são depois distribuídos nas comunidades e em escolas, bibliotecas e centros de cultura. São realizadas exposições, documentários em vídeo e livros que são distribuídos nestas comunidades, em escolas e bibliotecas no Brasil e no exterior. Já são nove livros publicados e um em fase de edição.
http://www.onu.org.br/pnud-e-cimi-apoiam-oficinas-para-fortalecer-identidade-indigena-no-brasil-e-paraguai/
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.