De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Criação da "Ñu Porã", a nova Reserva Indígena em Dourados na Zona Urbana pode travar o desenvolvimento da cidade
26/09/2012
Autor: Nicanor Coelho
Fonte: Dourados News - http://www.douradosnews.com.br/
"Ñu Porã". Este deve ser o nome da nova Aldeia Indígena que poderá brotar em Dourados a partir da nascente do Córrego Engano nas entranhas de uma mata ao leste do Estádio Douradão.
O "Campo Bonito" significado de Ñu Porã em Guarani deverá se estender da convergência da BR-163 com a rodovia estadual MS-156 até que as águas do ribeiro Engano desemboquem nas barrancas do Rio Dourados onde se situa o Porto Cambira.
A nova reserva indígena pode ser uma realidade tão logo seja concluído o estudo antropológico que está sendo realizado por especialistas nas questões indígenas contratados pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Caso isso aconteça o desenvolvimento da área urbana de Dourados poderá ficar travado já que a área que, segundo os antropólogos, é de uso tradicional dos povos indígenas da etnia Kaiowá tem seu início onde está situado onde há uma nesga sobrevivente e Mata Atlântica logo após o Pesqueiro Canoa.
A nova reserva indígena ocupará grande extensão territorial que está no espaço da Zona Urbana que foi ampliada através de lei aprovada no ano passado pela Câmara Municipal de Dourados. O restante do território "Ñu Porã" avança pela Zona Rural.
Especialistas em assuntos indígenas afirmam que a área indígena "Ñu Porã" poderá ter uma área superior a 1500 hectares e abrigará centenas de famílias Caiuá que sobrevivem em acampamentos espalhados nos municípios de Dourados, Caarapó e Ponta Porã.
O prefeito Murilo Zauith (PSB) recebeu, esta semana, uma notificação exarada pelo Ministério Público Federal (MPF) que faz uma séria recomendação sob forma de "alerta" para que a Prefeitura não desenvolva nenhum projeto habitacional, viário ou de outra natureza na região em estudo até que a FUNAI conclua seus trabalhos antropológicos. Até mesmo a "alça sul" do Anel Viário poderá ficar suspenso.
Fontes ligadas ao MPF afirmaram que a recomendação em forma de alerta visa resguardar o direito das pessoas de boa fé e evitar possíveis prejuízos àqueles que porventura venham adquirir casas, chácaras ou outros tipos de imóveis que estejam situados nos limites previstos para a área indígena "Ñu Porã".
O estudo antropológico que está sendo realizado há vários meses de forma altamente sigilosa chegou ao conhecimento de incorporadores imobiliários que estavam planejando o lançamento de novos loteamentos na área da "futura" Ñu Porã e agora terão que "puxar o freio de mão" e amargar milhares de reais em prejuízo caso a área indígena seja referendada.
O assunto é altamente polêmico e deverá afetar os proprietários de pequenas propriedades rurais que estão localizadas na área em estudo além de comprometer o crescimento da área urbana de Dourados.
Com a criação da reserva "Ñu Porã" especialistas então provocar uma corrida á verticalização da cidade e o provável recrudescimento da especulação imobiliária já que ao norte a zona urbana colide com as Aldeias Indígenas Jagurapiru e Bororó; a oeste é barrada pelos quartéis do Exército, pela Cidade Universitária e pelo Aeroporto Municipal Francisco de Mattos Pereira; ao sul pára no Distrito Industrial e o Aterro Sanitário; e ao leste fica emperrado nas indústrias do prolongamento da Avenida Marcelino Pires; na Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa (PHAC) e no futuro Presídio Semiaberto.
http://www.douradosnews.com.br/dourados/criacao-da-nhu-pora-a-nova-reserva-indigena-em-dourados-na-zona-urbana-pode-travar-o-desenvolvimento-da-cidade
O "Campo Bonito" significado de Ñu Porã em Guarani deverá se estender da convergência da BR-163 com a rodovia estadual MS-156 até que as águas do ribeiro Engano desemboquem nas barrancas do Rio Dourados onde se situa o Porto Cambira.
A nova reserva indígena pode ser uma realidade tão logo seja concluído o estudo antropológico que está sendo realizado por especialistas nas questões indígenas contratados pela FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Caso isso aconteça o desenvolvimento da área urbana de Dourados poderá ficar travado já que a área que, segundo os antropólogos, é de uso tradicional dos povos indígenas da etnia Kaiowá tem seu início onde está situado onde há uma nesga sobrevivente e Mata Atlântica logo após o Pesqueiro Canoa.
A nova reserva indígena ocupará grande extensão territorial que está no espaço da Zona Urbana que foi ampliada através de lei aprovada no ano passado pela Câmara Municipal de Dourados. O restante do território "Ñu Porã" avança pela Zona Rural.
Especialistas em assuntos indígenas afirmam que a área indígena "Ñu Porã" poderá ter uma área superior a 1500 hectares e abrigará centenas de famílias Caiuá que sobrevivem em acampamentos espalhados nos municípios de Dourados, Caarapó e Ponta Porã.
O prefeito Murilo Zauith (PSB) recebeu, esta semana, uma notificação exarada pelo Ministério Público Federal (MPF) que faz uma séria recomendação sob forma de "alerta" para que a Prefeitura não desenvolva nenhum projeto habitacional, viário ou de outra natureza na região em estudo até que a FUNAI conclua seus trabalhos antropológicos. Até mesmo a "alça sul" do Anel Viário poderá ficar suspenso.
Fontes ligadas ao MPF afirmaram que a recomendação em forma de alerta visa resguardar o direito das pessoas de boa fé e evitar possíveis prejuízos àqueles que porventura venham adquirir casas, chácaras ou outros tipos de imóveis que estejam situados nos limites previstos para a área indígena "Ñu Porã".
O estudo antropológico que está sendo realizado há vários meses de forma altamente sigilosa chegou ao conhecimento de incorporadores imobiliários que estavam planejando o lançamento de novos loteamentos na área da "futura" Ñu Porã e agora terão que "puxar o freio de mão" e amargar milhares de reais em prejuízo caso a área indígena seja referendada.
O assunto é altamente polêmico e deverá afetar os proprietários de pequenas propriedades rurais que estão localizadas na área em estudo além de comprometer o crescimento da área urbana de Dourados.
Com a criação da reserva "Ñu Porã" especialistas então provocar uma corrida á verticalização da cidade e o provável recrudescimento da especulação imobiliária já que ao norte a zona urbana colide com as Aldeias Indígenas Jagurapiru e Bororó; a oeste é barrada pelos quartéis do Exército, pela Cidade Universitária e pelo Aeroporto Municipal Francisco de Mattos Pereira; ao sul pára no Distrito Industrial e o Aterro Sanitário; e ao leste fica emperrado nas indústrias do prolongamento da Avenida Marcelino Pires; na Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa (PHAC) e no futuro Presídio Semiaberto.
http://www.douradosnews.com.br/dourados/criacao-da-nhu-pora-a-nova-reserva-indigena-em-dourados-na-zona-urbana-pode-travar-o-desenvolvimento-da-cidade
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