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Índios mataram porque garimpeiros não queriam sair
22/04/2004
Fonte: Globo-Rio de Janeiro-RJ
Os chefes dos índios da tribo cinta-larga falaram nesta quarta-feira (21) pela primeira vez sobre o massacre de 29 garimpeiros ocorrido na Semana Santa na reserva indígena Roosevelt, em Rondônia. Segundo o cacique Pio, chefe da aldeia onde fica a Gruta do Sossego, local dos assassinatos, os garimpeiros morreram porque se recusaram a deixar a região.
"Os guerreiros já estão cansados de tirar o pessoal e o pessoal fica retornando na área, sabendo que a área é proibida para pessoa estranha, mas o pessoal não respeita, então aconteceu isso. O governo federal poderia tomar providência e ver se sai a legalização do garimpo pros índios trabalhar (sic) legalmente", disse.
Outro cacique, Daniel, confirmou as palavras de Pio: "Muitas vezes os guerreiros pegava (sic) o garimpeiro, entregava aqui na barreira, pedia pro garimpeiro sair, eles voltavam pro garimpo. O guerreiro pegava de novo e ele voltava de novo. Onde que guerreiro perdeu a paciência foi onde que aconteceu", disse, em entrevista à TV.
O delegado da Polícia Federal Mauro Spósito informou que todos os índios cintas-largas acusados de envolvimento na morte dos garimpeiros serão chamados para depor no inquérito aberto para investigar o massacre. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, afirmou que, independentemente do resultado da apuração, o governo federal vai concluir a regulamentação da exploração de garimpo em terras indígenas.
Após visitar a região do conflito, o general fará um relatório para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deverá destacar a necessidade de desarmamento da região e o aprofundamento das investigações sobre as mortes. "Temos que apurar as responsabilidades do que aconteceu", disse o general.
A PF pedirá à Funai - Fundação Nacional do Índio que apresente os índios para depor. Um dos primeiros a ser intimado será o cacique Pio. O interrogatório dos índios está previsto para começar depois da conclusão da primeira fase da identificação dos corpos e do apaziguamento da região. "Vamos apurar as responsabilidades criminais. O inquérito deve durar de 60 a 90 dias", disse Spósito.
Os cintas-largas permanecem nas aldeias e a reserva está cercada por uma força-tarefa composta por cerca de 100 homens da Polícia Federal, Polícia Militar e da Funai.
"Os guerreiros já estão cansados de tirar o pessoal e o pessoal fica retornando na área, sabendo que a área é proibida para pessoa estranha, mas o pessoal não respeita, então aconteceu isso. O governo federal poderia tomar providência e ver se sai a legalização do garimpo pros índios trabalhar (sic) legalmente", disse.
Outro cacique, Daniel, confirmou as palavras de Pio: "Muitas vezes os guerreiros pegava (sic) o garimpeiro, entregava aqui na barreira, pedia pro garimpeiro sair, eles voltavam pro garimpo. O guerreiro pegava de novo e ele voltava de novo. Onde que guerreiro perdeu a paciência foi onde que aconteceu", disse, em entrevista à TV.
O delegado da Polícia Federal Mauro Spósito informou que todos os índios cintas-largas acusados de envolvimento na morte dos garimpeiros serão chamados para depor no inquérito aberto para investigar o massacre. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, afirmou que, independentemente do resultado da apuração, o governo federal vai concluir a regulamentação da exploração de garimpo em terras indígenas.
Após visitar a região do conflito, o general fará um relatório para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deverá destacar a necessidade de desarmamento da região e o aprofundamento das investigações sobre as mortes. "Temos que apurar as responsabilidades do que aconteceu", disse o general.
A PF pedirá à Funai - Fundação Nacional do Índio que apresente os índios para depor. Um dos primeiros a ser intimado será o cacique Pio. O interrogatório dos índios está previsto para começar depois da conclusão da primeira fase da identificação dos corpos e do apaziguamento da região. "Vamos apurar as responsabilidades criminais. O inquérito deve durar de 60 a 90 dias", disse Spósito.
Os cintas-largas permanecem nas aldeias e a reserva está cercada por uma força-tarefa composta por cerca de 100 homens da Polícia Federal, Polícia Militar e da Funai.
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