De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Conselho indigenista nega ameaça de suicídio coletivo
25/10/2012
Fonte: O Globo, País, p. 12
Conselho indigenista nega ameaça de suicídio coletivo
Índios sustentam que vão resistir a possível despejo em acampamento no MS
Paulo Yafusso*
opais@oglobo.com.br
CAMPO GRANDE O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) distribuiu ontem nota informando que os índios guarani-kaiowá do acampamento Pyelito Kuê, em Iguatemi, Sul de Mato Grosso do Sul, não ameaçam cometer suicídio coletivo caso sejam obrigados a deixar a área ocupada desde o final de novembro do ano passado, mas são categóricos em afirmar que vão resistir a um possível despejo. Segundo o coordenador regional do Cimi, Flávio Machado, há duas semanas as lideranças indígenas divulgaram um documento manifestando que "esgotaram a paciência" pela demora pela demarcação das terras que eles afirmam ser território indígena, anteriormente ocupadas pelos seus antepassados. A área faz parte da fazenda Cambará, que tem cerca de 700 hectares.
- Os índios falam que vão resistir, eles perderam a paciência de esperar o governo demarcar suas terras, de resolver a situação - afirmou Machado.
De acordo com Ricardo Otoniel, uma das lideranças dos guarani-kaiowá, nem atendimento à saúde os acampados estão recebendo, pois fazendeiros não permitem que a Funai entre na propriedade para levar cesta básica e medicamentos.
- Estamos aguardando a Polícia Federal ou a Força Nacional para irmos ao local - afirmou Sílvio Raimundo da Silva, administrador da Funai em Ponta Porã.
O advogado Armando Albuquerque, que defende do dono da fazenda Cambará, disse que não existem seguranças na propriedade e que a Funai não está impedida de ir ao acampamento.
O Globo, 25/10/2012, País, p. 12
Índios sustentam que vão resistir a possível despejo em acampamento no MS
Paulo Yafusso*
opais@oglobo.com.br
CAMPO GRANDE O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) distribuiu ontem nota informando que os índios guarani-kaiowá do acampamento Pyelito Kuê, em Iguatemi, Sul de Mato Grosso do Sul, não ameaçam cometer suicídio coletivo caso sejam obrigados a deixar a área ocupada desde o final de novembro do ano passado, mas são categóricos em afirmar que vão resistir a um possível despejo. Segundo o coordenador regional do Cimi, Flávio Machado, há duas semanas as lideranças indígenas divulgaram um documento manifestando que "esgotaram a paciência" pela demora pela demarcação das terras que eles afirmam ser território indígena, anteriormente ocupadas pelos seus antepassados. A área faz parte da fazenda Cambará, que tem cerca de 700 hectares.
- Os índios falam que vão resistir, eles perderam a paciência de esperar o governo demarcar suas terras, de resolver a situação - afirmou Machado.
De acordo com Ricardo Otoniel, uma das lideranças dos guarani-kaiowá, nem atendimento à saúde os acampados estão recebendo, pois fazendeiros não permitem que a Funai entre na propriedade para levar cesta básica e medicamentos.
- Estamos aguardando a Polícia Federal ou a Força Nacional para irmos ao local - afirmou Sílvio Raimundo da Silva, administrador da Funai em Ponta Porã.
O advogado Armando Albuquerque, que defende do dono da fazenda Cambará, disse que não existem seguranças na propriedade e que a Funai não está impedida de ir ao acampamento.
O Globo, 25/10/2012, País, p. 12
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