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Posseiros fazem protesto contra ordem de despejo de terra indígena
10/12/2012
Fonte: FSP, Poder, p. A6
Posseiros fazem protesto contra ordem de despejo de terra indígena
DE SÃO PAULO - Posseiros que vivem em Posto da Mata, em Alto Boa Vista (MT), realizam protesto, fazem vigília e prometem resistir à ação de despejo prevista para hoje nos três municípios que ficam na área da terra indígena Marãiwatsédé, no nordeste de Mato Grosso.
Desde quarta, um grupo bloqueia o entroncamento da BR-158 com a MT-242, usadas para escoar produção agrícola.
A ordem de retirada determinada pela Justiça Federal será cumprida pela Polícia Federal e pela Força Nacional, que já estão no local. Segundo o IBGE, vivem em Marãiwatsédé 2.427 pessoas. Uma associação local diz que são 7.000.
As famílias dos posseiros ainda esperam reverter na Justiça a ordem de retirada. Segundo moradores, o clima na área é de tristeza e tensão.
"A maioria [dos moradores] diz que vai morrer aqui dentro", diz o churrasqueiro Ronaldo Damasceno, 30, que há 12 anos vive no local.
Ele diz que não vai enfrentar a polícia, mas que ficará em casa até o dia 16, quando oficiais de Justiça devem obrigá-lo a sair. Os posseiros não terão direito a indenização.
Os xavantes foram expulsos das suas terras na década de 1960 pelo governo militar e lutam na Justiça desde 1995 para voltar ao local.
FSP, 10/12/2012, Poder, p. A6
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/82961-posseiros-fazem-protesto-contra-ordem-de-despejo-de-terra-indigena.shtml
DE SÃO PAULO - Posseiros que vivem em Posto da Mata, em Alto Boa Vista (MT), realizam protesto, fazem vigília e prometem resistir à ação de despejo prevista para hoje nos três municípios que ficam na área da terra indígena Marãiwatsédé, no nordeste de Mato Grosso.
Desde quarta, um grupo bloqueia o entroncamento da BR-158 com a MT-242, usadas para escoar produção agrícola.
A ordem de retirada determinada pela Justiça Federal será cumprida pela Polícia Federal e pela Força Nacional, que já estão no local. Segundo o IBGE, vivem em Marãiwatsédé 2.427 pessoas. Uma associação local diz que são 7.000.
As famílias dos posseiros ainda esperam reverter na Justiça a ordem de retirada. Segundo moradores, o clima na área é de tristeza e tensão.
"A maioria [dos moradores] diz que vai morrer aqui dentro", diz o churrasqueiro Ronaldo Damasceno, 30, que há 12 anos vive no local.
Ele diz que não vai enfrentar a polícia, mas que ficará em casa até o dia 16, quando oficiais de Justiça devem obrigá-lo a sair. Os posseiros não terão direito a indenização.
Os xavantes foram expulsos das suas terras na década de 1960 pelo governo militar e lutam na Justiça desde 1995 para voltar ao local.
FSP, 10/12/2012, Poder, p. A6
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/82961-posseiros-fazem-protesto-contra-ordem-de-despejo-de-terra-indigena.shtml
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