De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Noticias

Língua guató pode ser recuperada, mas com deficiências

30/04/2004

Autor: Patrícia Hadlich

Fonte: Campo Grande News-Cuiabá-MT



A língua guató já desapareceu na opinião da professora Adair Palácio, da Universidade Federal de Pernambuco. "Quando você tem uma etnia em que os jovens falam português é porque a língua não existe mais", avalia. A professora acha legítima a intenção dos índios em resgatar a língua, mas acredita que "se ela for recuperada vai ser com algumas deficiências". Desde segunda-feira acontece em Corumbá o Seminário para Capacitação dos Parâmetros Curriculares Nacionais e Língua Guató, promovido pela Secretaria Estadual de Educação.
Para o assessor da Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), antropólogo, Giovani José da Silva, que concedeu entrevista ao site Corumbá Online, é possível resgatar o idioma. Ele avalia que o material produzido pela professora Adair Palácio, que fez uma tese de doutorado sobre a língua guató, vai ajudar nesse processo.
A aldeia guató está localizada em uma ilha na divisa entre Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bolívia. É considerado o ponto mais isolado do Estado. O percurso é feito normalmente de barco, 30 horas partindo de Corumbá.
Para o antropólogo, "os guatós são índios do século 21, com tudo de bom e de ruim que isto pode acarretar". Nos quatro dias de seminário, os 45 índios que participaram do encontro, no Colégio Salesiano Santa Teresa, tiveram cinqüenta horas de capacitação.
A escola existente hoje na aldeia Uberaba, dos guatós, atende 22 crianças, que freqüentam as turmas de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. A idéia que a partir da capacitação, seja viabilizado o ensino de 5ª a 8ª série, para atender jovens e adultos.
 

Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.