De Pueblos Indígenas en Brasil
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Mais de 100 focos de incêndio foram registrados em terras indígenas de Roraima
26/02/2010
Fonte: Amazônia.org - http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=346291
Nos últimos dois meses, já foram registrados mais de 100 focos de incêndio em Terras Indígenas (TI) de Roraima. A devastação inclui reservas ambientais e áreas produtivas, e já é considerada a terceira maior registrada no Estado. A informação é do jornal Folha de Boa Vista.
Desde o dia 1 de janeiro deste ano até anteontem, satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificaram 1.500 focos de calor, sendo 109 só em terras indígenas. Foram 30 na TI Raposa Serra do Sol, 48 na São Marcos, dois na Truaru, um em Santa Inês, oito no Anaro, dez em Araçá, um na Malacacheta, sete na Yanomami, um na Canauanim e um no Aningal.
A líder indígena macuxi Zeneide Peres de Sousa, 27, da comunidade Curicaca, na terra indígena São Marcos, disse ao jornal que os índios perderam plantações, pastos e animais nos incêndios. Até a casa de um indígena, que trabalha como brigadista, foi queimada pelas chamas enquanto ele combatia o fogo em outra região.
De acordo com Elmo Monteiro, coordenador do Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo), órgão do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), enquanto permanecer a cultura do emprego do fogo para o plantio, os incêndios florestais continuarão ocorrendo em Roraima. Só na comunidade do Bananal, na terra indígena São Marcos, por exemplo, as chamas destruíram 3 mil hectares da vegetação.
Chuvas
Nos últimos dias, as chuvas diminuíram a quantidade de focos de incêndio. Entretanto, a situação ainda é crítica. Segundo a Folha de Boa Vista, em um único dia de sol, como o do último domingo, tiveram início 38 novos focos. A previsão dos órgãos de meteorologia é de que haja intensificação do fenômeno El Niño até o final de março, tornando alta a possibilidade de incêndios de grandes proporções.
Desde o dia 1 de janeiro deste ano até anteontem, satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificaram 1.500 focos de calor, sendo 109 só em terras indígenas. Foram 30 na TI Raposa Serra do Sol, 48 na São Marcos, dois na Truaru, um em Santa Inês, oito no Anaro, dez em Araçá, um na Malacacheta, sete na Yanomami, um na Canauanim e um no Aningal.
A líder indígena macuxi Zeneide Peres de Sousa, 27, da comunidade Curicaca, na terra indígena São Marcos, disse ao jornal que os índios perderam plantações, pastos e animais nos incêndios. Até a casa de um indígena, que trabalha como brigadista, foi queimada pelas chamas enquanto ele combatia o fogo em outra região.
De acordo com Elmo Monteiro, coordenador do Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevfogo), órgão do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), enquanto permanecer a cultura do emprego do fogo para o plantio, os incêndios florestais continuarão ocorrendo em Roraima. Só na comunidade do Bananal, na terra indígena São Marcos, por exemplo, as chamas destruíram 3 mil hectares da vegetação.
Chuvas
Nos últimos dias, as chuvas diminuíram a quantidade de focos de incêndio. Entretanto, a situação ainda é crítica. Segundo a Folha de Boa Vista, em um único dia de sol, como o do último domingo, tiveram início 38 novos focos. A previsão dos órgãos de meteorologia é de que haja intensificação do fenômeno El Niño até o final de março, tornando alta a possibilidade de incêndios de grandes proporções.
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