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MP afirma que índios de Terra Roxa e Guaíra vivem em condições precárias
18/06/2013
Fonte: G1 - http://g1.globo.com/
Das 13 aldeias visitadas, no oeste do PR apenas três possuem água tratada. MPF instaurou 45 procedimentos administrativos e um investigatório.
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou 45 procedimentos administrativos e um procedimento investigatório criminal, além de requisitar a instauração de dez inquéritos policiais após percorrer 13 aldeias indígenas nas cidades de Guaíra e Terra Roxa, no oeste do Paraná, e constatar que quase dois mil estão vivendo em condições precárias.
Nas aldeias, os procuradores descobriram que índios estão utilizando água sem tratamento. A única fonte de água disponível para beber vem de mananciais impróprios para o consumo humano, e que são contaminados por agrotóxicos e fertilizantes. Segundo o MPF, das 13 aldeias visitadas, apenas três há fornecimento de água potável aos moradores.
Além disso, os procuradores também detectaram a falta de acesso à educação na língua materna. Segundo o MPF, a educação regular junto à rede pública permite o convívio entre índio e não-índios. No entanto, em razão do clima tenso entre indígenas e agricultores, a convivência tem gerado episódios de racismo com relatos de agressões psicológicas que os acusam de querer invadir a cidade.
"O que o Ministério Público aferiu ao longo de suas visitas técnicas foi a ausência de prestações de serviços públicos essenciais às comunidades indígenas, merecendo destaque a ausência de água potável, de eletricidade e da prestação de serviços de educação em língua guarani. É importante destacar que, independentemente da questão fundiária que se verifica aqui na região de Guaíra e Terra Roxa, esses serviços devem ser prestados às pessoas indígenas", afirmou o procurador Henrique Gentil Oliveira.
http://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2013/06/mp-afirma-que-indios-de-terra-roxa-e-guaira-vivem-em-condicoes-precarias.html
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou 45 procedimentos administrativos e um procedimento investigatório criminal, além de requisitar a instauração de dez inquéritos policiais após percorrer 13 aldeias indígenas nas cidades de Guaíra e Terra Roxa, no oeste do Paraná, e constatar que quase dois mil estão vivendo em condições precárias.
Nas aldeias, os procuradores descobriram que índios estão utilizando água sem tratamento. A única fonte de água disponível para beber vem de mananciais impróprios para o consumo humano, e que são contaminados por agrotóxicos e fertilizantes. Segundo o MPF, das 13 aldeias visitadas, apenas três há fornecimento de água potável aos moradores.
Além disso, os procuradores também detectaram a falta de acesso à educação na língua materna. Segundo o MPF, a educação regular junto à rede pública permite o convívio entre índio e não-índios. No entanto, em razão do clima tenso entre indígenas e agricultores, a convivência tem gerado episódios de racismo com relatos de agressões psicológicas que os acusam de querer invadir a cidade.
"O que o Ministério Público aferiu ao longo de suas visitas técnicas foi a ausência de prestações de serviços públicos essenciais às comunidades indígenas, merecendo destaque a ausência de água potável, de eletricidade e da prestação de serviços de educação em língua guarani. É importante destacar que, independentemente da questão fundiária que se verifica aqui na região de Guaíra e Terra Roxa, esses serviços devem ser prestados às pessoas indígenas", afirmou o procurador Henrique Gentil Oliveira.
http://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2013/06/mp-afirma-que-indios-de-terra-roxa-e-guaira-vivem-em-condicoes-precarias.html
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