De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Kariri-xocó coloca aprendizado em prática
13/08/2004
Fonte: Site da Funasa-Brasília-DF
No último tema abordado durante Oficina de Ações para Mobilização Social e Educação em Saúde, os kariri-xocó mostraram que compreendem o exato significado da palavra mobilização. Prova disso foi a parceria que, com apoio da Coordenação Regional de Alagoas (Core-AL), eles fizeram com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales São Francisco e Parnaíba
(Codevasf) para a criação de peixes em açudes da aldeia.
Nada menos que nove mil alevinos serão colocados nas pequenas lagoas artificiais. Mas o que parece muito é pouco diante da necessidade. De acordo com a Codevasf, a quantidade significa 2,5 toneladas de peixe, já que apenas 25%, em média, dos alevinos atingirão a fase adulta. Ou seja, garantia de alimentação para 36 famílias durante três meses, aproximadamente. Entretanto, a iniciativa é um marco para os objetivos da oficina porque mostra que os índios assimilaram os fundamentos da mobilização social e podem fazer do exemplo o estímulo para que outras ações sejam desenvolvidas.
A parceria entre a Funasa, Codevasf e kariri-xocós vai permitir também que os índios possam fazer cursos de piscicultura, o que seria o primeiro passo para que se inicie a criação de peixes na aldeia - que serviria tanto na alimentação dos índios como para a venda do excedente, garantindo renda aos indígenas. "Isso é muito bom porque vai nos fornecer uma alimentação melhor e mostra que a união de todos faz diferença", disse Antônia Tenório dos Santos, 50 anos. Para Nelson Muchagata, coordenador da oficina, a mudança de comportamento entre os kariri-xocó é prova de que a Funasa acertou ao optar por uma política de conscientização da comunidade. "Nessa última etapa, em que a comunidade reflete sobre outros temas, além dos que foram sugeridos, ocorre o fortalecimento da idéia de que, mobilizada, a comunidade pode solucionar seus problemas", disse.
De acordo com ele, no domingo (15), quando a mobilização social ocupa toda a programação, os participantes da oficina percorrerão a aldeia para recolher o lixo. Antes, porém, eles irão definir os nomes dos indígenas que irão compor a Comissão de Mobilização Social e Educação em Saúde, formada exclusivamente por kariri-xocó, com o objetivo de dar continuidade aos projetos desenvolvidos na oficina.
Durante 12 semanas, eles vão estimular a comunidade a debater, desenvolver e executar estratégias para a solução dos problemas definidos como prioritários para aldeia. A expectativa é a de que, passada a fase, os índios estejam suficientemente mobilizados para perpetuar as ações.
A oficina é um projeto piloto da Funasa lançado em maio deste ano na aldeia de Geripancó, no município de Pariconha (AL). O principal objetivo é mobilizar as comunidades para a promoção da saúde, como o cultivo de hortas, incentivo ao esporte e ao saneamento ambiental
(Codevasf) para a criação de peixes em açudes da aldeia.
Nada menos que nove mil alevinos serão colocados nas pequenas lagoas artificiais. Mas o que parece muito é pouco diante da necessidade. De acordo com a Codevasf, a quantidade significa 2,5 toneladas de peixe, já que apenas 25%, em média, dos alevinos atingirão a fase adulta. Ou seja, garantia de alimentação para 36 famílias durante três meses, aproximadamente. Entretanto, a iniciativa é um marco para os objetivos da oficina porque mostra que os índios assimilaram os fundamentos da mobilização social e podem fazer do exemplo o estímulo para que outras ações sejam desenvolvidas.
A parceria entre a Funasa, Codevasf e kariri-xocós vai permitir também que os índios possam fazer cursos de piscicultura, o que seria o primeiro passo para que se inicie a criação de peixes na aldeia - que serviria tanto na alimentação dos índios como para a venda do excedente, garantindo renda aos indígenas. "Isso é muito bom porque vai nos fornecer uma alimentação melhor e mostra que a união de todos faz diferença", disse Antônia Tenório dos Santos, 50 anos. Para Nelson Muchagata, coordenador da oficina, a mudança de comportamento entre os kariri-xocó é prova de que a Funasa acertou ao optar por uma política de conscientização da comunidade. "Nessa última etapa, em que a comunidade reflete sobre outros temas, além dos que foram sugeridos, ocorre o fortalecimento da idéia de que, mobilizada, a comunidade pode solucionar seus problemas", disse.
De acordo com ele, no domingo (15), quando a mobilização social ocupa toda a programação, os participantes da oficina percorrerão a aldeia para recolher o lixo. Antes, porém, eles irão definir os nomes dos indígenas que irão compor a Comissão de Mobilização Social e Educação em Saúde, formada exclusivamente por kariri-xocó, com o objetivo de dar continuidade aos projetos desenvolvidos na oficina.
Durante 12 semanas, eles vão estimular a comunidade a debater, desenvolver e executar estratégias para a solução dos problemas definidos como prioritários para aldeia. A expectativa é a de que, passada a fase, os índios estejam suficientemente mobilizados para perpetuar as ações.
A oficina é um projeto piloto da Funasa lançado em maio deste ano na aldeia de Geripancó, no município de Pariconha (AL). O principal objetivo é mobilizar as comunidades para a promoção da saúde, como o cultivo de hortas, incentivo ao esporte e ao saneamento ambiental
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