De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Ka'apor buscam sustentabilidade com auxílio da pesquisa científica
07/11/2013
Autor: Luena Barros
Fonte: Museu Goeldi - http://www.museu-goeldi.br
Museu Goeldi e INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia investigam soluções sustentáveis e estabelecem cooperação institucional para valorizar patrimônio cultural da etnia. A grave situação da TI Alto Turiaçu, ameaçada pela ação ilegal de madeireiros, levou pesquisadores a lançar uma Moção de Apoio ao Manifesto publicado pelo povo Ka'apor.
Agência Museu Goeldi - Na Terra Indígena Alto Turiaçu, situada no norte do Maranhão, as mulheres Ka'apor transformaram o principal processo de obtenção de renda do seu povo. No lugar da arte plumária, elas iniciaram a produção artesanal com miçangas, sementes, fibras e ossos como uma alternativa econômica sustentável que não requer a morte de animais silvestres nem a extração de madeira. Esta nova dinâmica cultural é objeto de estudo coordenado pela antropóloga Claudia López, no âmbito do Laboratório de Práticas Sustentáveis em Terras Indígenas do INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia.
Na pesquisa "A arte indígena Ka'apor: uma prática cultural e ambientalmente sustentável", a bolsista Marluce Araújo fez um levantamento etnográfico dos recursos naturais e das técnicas de elaboração da cultura material, sobretudo, de artesãs das comunidades Xiepihu-rena e Paracui-rena.
Marluce identificou a confecção de pulseiras (Ipoapí'hã), colares (Jurupirupi'hã), anéis, tornozeleiras e brincos (nhami'putira), além de redes (kiha), tipóias, toalhas, cintos (Kurubi'hã), blusas, braceletes e bolsas em algodão. As plantas usadas na confecção são o tucumã (Astrocaryum vulgare), inajá (Attalea maripa), bariri (Canna sp.), algodão (Gossypium hirsutum) e curauá (Ananas erectifolius).
Nova dinâmica cultural - De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), há aproximadamente mil indígenas da etnia Ka'apor na TI Alto Turiaçu. Até 1998, a sua principal fonte de renda era a produção plumária, um trabalho principalmente masculino. Com a Lei 9.605/98, houve a proibição da venda de artefatos com materiais oriundos da fauna silvestre, neste caso, as penas de pássaros. A arte plumária passou a ser confeccionada apenas para uso em cerimônias indígenas.
Perante as difíceis condições, algumas aldeias encontraram na venda ilegal de madeira uma fonte de geração de renda. Para evitar a destruição da floresta, as mulheres Ka'apor iniciaram a produção de bijuterias e tecidos para a comercialização, opondo-se às atividades que ameaçam a integridade do meio de sobrevivência deste povo.
Cooperação em defesa do patrimônio Ka'apor - Os Ka'apor da TI Alto Turiaçu também participam do projeto "Compartilhando Coleções e Conectando Histórias", uma parceria entre o Museu Goeldi e o Museu Nacional de Etnologia da Holanda, no reconhecimento e estudo das coleções etnográficas nas duas instituições. Eles descreveram as matérias-primas, modos de fabricação, usos e significados de cada objeto. Os depoimentos foram registrados e editados no vídeo "A nossa plumária antiga", de Bepunu Kayapó.
O objetivo da cooperação é reconectar as coleções e divulgar o patrimônio Ka'apor no Brasil e no mundo. Junto aos indígenas, as instituições planejam uma exposição baseada no tema da festa Ka'apor, que engloba todos os aspectos da vida da comunidade.
Nos dias 1 e 2 de outubro, 25 especialistas do Brasil, Colômbia, México, Holanda, Áustria, Alemanha, Suíça e França reuniram-se durante o workshop Tropical Lowlands Indigenous Heritage in European Collections no Instituto Holandês de Estudos Avançados (NIAS) para trocar experiências e discutir possibilidades de novas parcerias em projetos de colaboração com povos indígenas.
Marluce identificou a confecção de pulseiras (Ipoapí'hã), colares (Jurupirupi'hã), anéis, tornozeleiras e brincos (nhami'putira), além de redes (kiha), tipóias, toalhas, cintos (Kurubi'hã), blusas, braceletes e bolsas em algodão. As plantas usadas na confecção são o tucumã (Astrocaryum vulgare), inajá (Attalea maripa), bariri (Canna sp.), algodão (Gossypium hirsutum) e curauá (Ananas erectifolius).
Nova dinâmica cultural - De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), há aproximadamente mil indígenas da etnia Ka'apor na TI Alto Turiaçu. Até 1998, a sua principal fonte de renda era a produção plumária, um trabalho principalmente masculino. Com a Lei 9.605/98, houve a proibição da venda de artefatos com materiais oriundos da fauna silvestre, neste caso, as penas de pássaros. A arte plumária passou a ser confeccionada apenas para uso em cerimônias indígenas.
Perante as difíceis condições, algumas aldeias encontraram na venda ilegal de madeira uma fonte de geração de renda. Para evitar a destruição da floresta, as mulheres Ka'apor iniciaram a produção de bijuterias e tecidos para a comercialização, opondo-se às atividades que ameaçam a integridade do meio de sobrevivência deste povo.
Cooperação em defesa do patrimônio Ka'apor - Os Ka'apor da TI Alto Turiaçu também participam do projeto "Compartilhando Coleções e Conectando Histórias", uma parceria entre o Museu Goeldi e o Museu Nacional de Etnologia da Holanda, no reconhecimento e estudo das coleções etnográficas nas duas instituições. Eles descreveram as matérias-primas, modos de fabricação, usos e significados de cada objeto. Os depoimentos foram registrados e editados no vídeo "A nossa plumária antiga", de Bepunu Kayapó.
O objetivo da cooperação é reconectar as coleções e divulgar o patrimônio Ka'apor no Brasil e no mundo. Junto aos indígenas, as instituições planejam uma exposição baseada no tema da festa Ka'apor, que engloba todos os aspectos da vida da comunidade.
Nos dias 1 e 2 de outubro, 25 especialistas do Brasil, Colômbia, México, Holanda, Áustria, Alemanha, Suíça e França reuniram-se durante o workshop Tropical Lowlands Indigenous Heritage in European Collections no Instituto Holandês de Estudos Avançados (NIAS) para trocar experiências e discutir possibilidades de novas parcerias em projetos de colaboração com povos indígenas.
http://www.museu-goeldi.br/portal/content/ka%E2%80%99apor-buscam-sustentabilidade-com-aux%C3%ADlio-da-pesquisa-cient%C3%ADfica
Agência Museu Goeldi - Na Terra Indígena Alto Turiaçu, situada no norte do Maranhão, as mulheres Ka'apor transformaram o principal processo de obtenção de renda do seu povo. No lugar da arte plumária, elas iniciaram a produção artesanal com miçangas, sementes, fibras e ossos como uma alternativa econômica sustentável que não requer a morte de animais silvestres nem a extração de madeira. Esta nova dinâmica cultural é objeto de estudo coordenado pela antropóloga Claudia López, no âmbito do Laboratório de Práticas Sustentáveis em Terras Indígenas do INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia.
Na pesquisa "A arte indígena Ka'apor: uma prática cultural e ambientalmente sustentável", a bolsista Marluce Araújo fez um levantamento etnográfico dos recursos naturais e das técnicas de elaboração da cultura material, sobretudo, de artesãs das comunidades Xiepihu-rena e Paracui-rena.
Marluce identificou a confecção de pulseiras (Ipoapí'hã), colares (Jurupirupi'hã), anéis, tornozeleiras e brincos (nhami'putira), além de redes (kiha), tipóias, toalhas, cintos (Kurubi'hã), blusas, braceletes e bolsas em algodão. As plantas usadas na confecção são o tucumã (Astrocaryum vulgare), inajá (Attalea maripa), bariri (Canna sp.), algodão (Gossypium hirsutum) e curauá (Ananas erectifolius).
Nova dinâmica cultural - De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), há aproximadamente mil indígenas da etnia Ka'apor na TI Alto Turiaçu. Até 1998, a sua principal fonte de renda era a produção plumária, um trabalho principalmente masculino. Com a Lei 9.605/98, houve a proibição da venda de artefatos com materiais oriundos da fauna silvestre, neste caso, as penas de pássaros. A arte plumária passou a ser confeccionada apenas para uso em cerimônias indígenas.
Perante as difíceis condições, algumas aldeias encontraram na venda ilegal de madeira uma fonte de geração de renda. Para evitar a destruição da floresta, as mulheres Ka'apor iniciaram a produção de bijuterias e tecidos para a comercialização, opondo-se às atividades que ameaçam a integridade do meio de sobrevivência deste povo.
Cooperação em defesa do patrimônio Ka'apor - Os Ka'apor da TI Alto Turiaçu também participam do projeto "Compartilhando Coleções e Conectando Histórias", uma parceria entre o Museu Goeldi e o Museu Nacional de Etnologia da Holanda, no reconhecimento e estudo das coleções etnográficas nas duas instituições. Eles descreveram as matérias-primas, modos de fabricação, usos e significados de cada objeto. Os depoimentos foram registrados e editados no vídeo "A nossa plumária antiga", de Bepunu Kayapó.
O objetivo da cooperação é reconectar as coleções e divulgar o patrimônio Ka'apor no Brasil e no mundo. Junto aos indígenas, as instituições planejam uma exposição baseada no tema da festa Ka'apor, que engloba todos os aspectos da vida da comunidade.
Nos dias 1 e 2 de outubro, 25 especialistas do Brasil, Colômbia, México, Holanda, Áustria, Alemanha, Suíça e França reuniram-se durante o workshop Tropical Lowlands Indigenous Heritage in European Collections no Instituto Holandês de Estudos Avançados (NIAS) para trocar experiências e discutir possibilidades de novas parcerias em projetos de colaboração com povos indígenas.
Marluce identificou a confecção de pulseiras (Ipoapí'hã), colares (Jurupirupi'hã), anéis, tornozeleiras e brincos (nhami'putira), além de redes (kiha), tipóias, toalhas, cintos (Kurubi'hã), blusas, braceletes e bolsas em algodão. As plantas usadas na confecção são o tucumã (Astrocaryum vulgare), inajá (Attalea maripa), bariri (Canna sp.), algodão (Gossypium hirsutum) e curauá (Ananas erectifolius).
Nova dinâmica cultural - De acordo com o Instituto Socioambiental (ISA), há aproximadamente mil indígenas da etnia Ka'apor na TI Alto Turiaçu. Até 1998, a sua principal fonte de renda era a produção plumária, um trabalho principalmente masculino. Com a Lei 9.605/98, houve a proibição da venda de artefatos com materiais oriundos da fauna silvestre, neste caso, as penas de pássaros. A arte plumária passou a ser confeccionada apenas para uso em cerimônias indígenas.
Perante as difíceis condições, algumas aldeias encontraram na venda ilegal de madeira uma fonte de geração de renda. Para evitar a destruição da floresta, as mulheres Ka'apor iniciaram a produção de bijuterias e tecidos para a comercialização, opondo-se às atividades que ameaçam a integridade do meio de sobrevivência deste povo.
Cooperação em defesa do patrimônio Ka'apor - Os Ka'apor da TI Alto Turiaçu também participam do projeto "Compartilhando Coleções e Conectando Histórias", uma parceria entre o Museu Goeldi e o Museu Nacional de Etnologia da Holanda, no reconhecimento e estudo das coleções etnográficas nas duas instituições. Eles descreveram as matérias-primas, modos de fabricação, usos e significados de cada objeto. Os depoimentos foram registrados e editados no vídeo "A nossa plumária antiga", de Bepunu Kayapó.
O objetivo da cooperação é reconectar as coleções e divulgar o patrimônio Ka'apor no Brasil e no mundo. Junto aos indígenas, as instituições planejam uma exposição baseada no tema da festa Ka'apor, que engloba todos os aspectos da vida da comunidade.
Nos dias 1 e 2 de outubro, 25 especialistas do Brasil, Colômbia, México, Holanda, Áustria, Alemanha, Suíça e França reuniram-se durante o workshop Tropical Lowlands Indigenous Heritage in European Collections no Instituto Holandês de Estudos Avançados (NIAS) para trocar experiências e discutir possibilidades de novas parcerias em projetos de colaboração com povos indígenas.
http://www.museu-goeldi.br/portal/content/ka%E2%80%99apor-buscam-sustentabilidade-com-aux%C3%ADlio-da-pesquisa-cient%C3%ADfica
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.