De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Povos indígenas realizam seminário para avaliar os impactos do eucalipto e da celulose em suas comunidades
15/10/2004
Fonte: Cimi-Eunápolis-BA
A Frente de Resistência e Luta Pataxó, estará realizando dias 18, 19 e 20 de outubro, na aldeia Guaxuma, Km 769 da Br 101, um Seminário para avaliar os Impactos do eucalipto e da celulose sobre as comunidades indígenas. O evento contará com a participação de povos indígenas dos estados do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, e acontece no momento em que os índios Pataxó denunciam a invasão do eucalipto nas suas terras, através das empresas Aracruz e Veracel Celulose, ambas do mesmo grupo de acionistas do ramo de papel e celulose.
Em documento encaminhado às autoridades denunciando a invasão do seu território pelo o eucalipto as lideranças afirmam que a "prática dessas empresas tem sido de desrespeito às comunidades indígenas e de compra de terras nem sempre legalizadas, como bem deixa clara as áreas negociadas na região do Monte Pascoal, muitas das terras griladas por fazendeiros, de onde os nossos índios foram expulsos durante décadas. Justamente terras que hoje estão em litígio, em processo de estudos, a serem demarcadas e depois devolvido ao nosso povo Pataxó". No caso dos Pataxó do Monte Pascoal, parte da terra reivindicada está sob o domínio da empresa Veracel, a qual os índios ainda denunciam que a empresa vem sistematicamente ferindo a legislação ambiental plantando eucaliptos nos limites das unidades de conservação, enquanto a lei estabelece uma distância mínima de dez quilômetros, além de estarem destruindo plantas nativas, coqueirais, mudando o relevo da terra, atingindo as fontes de água e incentivando o fomento florestal, prática de aluguel de áreas de terceiros para plantar eucalipto, em terras tradicional dos Pataxó. As famílias Pataxó têm presenciado o ressecamento da terra e a diminuição da água em seus rios e denunciam como a Veracel vem acelerando os plantios, pois sabem da reivindicação do povo Pataxó para que o governo federal demarque e retire os invasores de suas terras.
Durante o Seminário os índios vão resgatar o processo histórico da invasão e apropriação das terras indígenas pelas empresas de monoculturas, avaliar os impactos sócio-culturais-ambientais e definir estratégias de ações em defesa e contra a invasão do eucalipto em suas terras. Participarão do seminário aproximadamente 300 índios representantes dos povos Pataxó, Xakriabá, Krenak, Pataxó de Minas Gerais, Aranã, Kaxixó, Maxakali, Tupinambá, Pataxó HãHãHãe, Apinajé, Karajá, Xerente e Tenetehara, todos povos impactados por monoculturas.
Em documento encaminhado às autoridades denunciando a invasão do seu território pelo o eucalipto as lideranças afirmam que a "prática dessas empresas tem sido de desrespeito às comunidades indígenas e de compra de terras nem sempre legalizadas, como bem deixa clara as áreas negociadas na região do Monte Pascoal, muitas das terras griladas por fazendeiros, de onde os nossos índios foram expulsos durante décadas. Justamente terras que hoje estão em litígio, em processo de estudos, a serem demarcadas e depois devolvido ao nosso povo Pataxó". No caso dos Pataxó do Monte Pascoal, parte da terra reivindicada está sob o domínio da empresa Veracel, a qual os índios ainda denunciam que a empresa vem sistematicamente ferindo a legislação ambiental plantando eucaliptos nos limites das unidades de conservação, enquanto a lei estabelece uma distância mínima de dez quilômetros, além de estarem destruindo plantas nativas, coqueirais, mudando o relevo da terra, atingindo as fontes de água e incentivando o fomento florestal, prática de aluguel de áreas de terceiros para plantar eucalipto, em terras tradicional dos Pataxó. As famílias Pataxó têm presenciado o ressecamento da terra e a diminuição da água em seus rios e denunciam como a Veracel vem acelerando os plantios, pois sabem da reivindicação do povo Pataxó para que o governo federal demarque e retire os invasores de suas terras.
Durante o Seminário os índios vão resgatar o processo histórico da invasão e apropriação das terras indígenas pelas empresas de monoculturas, avaliar os impactos sócio-culturais-ambientais e definir estratégias de ações em defesa e contra a invasão do eucalipto em suas terras. Participarão do seminário aproximadamente 300 índios representantes dos povos Pataxó, Xakriabá, Krenak, Pataxó de Minas Gerais, Aranã, Kaxixó, Maxakali, Tupinambá, Pataxó HãHãHãe, Apinajé, Karajá, Xerente e Tenetehara, todos povos impactados por monoculturas.
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