De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
News
Começa desocupação das terras dos índios Awá, no Maranhão
07/01/2014
Fonte: O Eco - http://www.oeco.org.br
O Exército já está no território indígena Awá-Guajá, no Maranhão, dando início a operação de retirada de não índios da área. A primeira parte da operação consiste em notificar os moradores, que terão 40 dias a partir daí para sair voluntariamente da reserva. Em dezembro, a Justiça Federal determinou a desocupação da área, que já foi homologada como Terra Indígena há 9 anos.
Atualmente, vivem ilegalmente na reserva cerca de 1.200 não índios. Nenhum deles tem a posse da terra e por isso não terão direito a indenização. Durante o prazo de 40 dias, eles poderão levar os pertences, os animais que criam e desmontar suas casas. Após o prazo, moradores que se recusarem a sair serão removidos à força.
De acordo com a Funai, os invasores enquadrados na categoria de pequenos produtores serão realocados para assentamentos, conforme o plano de reforma agrária do INCRA.
A Reserva Awá-Guajá tem 116 mil hectares e está localizada no noroeste do Maranhão e preserva um dos últimos remanescentes da Floresta Amazônica do estado. É terra dos Awá-Guajá. Fica localizada entre os municípios de Centro Novo do Maranhão, Governador Newton Bello, São João do Caru e Zé Doca.
Parte do povo Awá-Guajá vive isolada. São 400 índios presentes em quatro terras indígenas - TI Caru, TI Awá e TI Alto Turiaçu e TI Araribóia. Falam guará - tronco linguístico do tupi - e lutam contra a destruição de sua terra, que já perdeu 30% de seu território pela ação de madeireiros.
Em 1992, o Governo Federal conferir a posse permanente do território aos Awá-Guajá. O decreto oficial que homologou a área veio em 2005. Mesmo assim, ela continuou alvo de invasões de madeireiros e grileiros.
As terras indígenas Caru e Alto Turiaçú estão conectadas com a área da Reserva Biológica de Gurupi, criada em 1988 e administrada pelo Instituto Chico Mendes. A Reserva também sofre com o desmatamento.
Na imprensa
Em novembro passado, ((o))eco publicou reportagem de Karina Kiotto sobre a situação vulnerável da Reserva.
A frágil situação do pouco que resta de Floresta Amazônia no Maranhão e dos povos tradicionais que lá vivem entrou na pauta do país após reportagem da jornalista Míriam Leitão e do fotógrafo Sebastião Salgado, que estiveram na região, em agosto do ano passado.
Em ((o))eco, a repórter Karina Miotto já havia relatado a vulnerabilidade e a perda de floresta amazônica na região.
http://www.oeco.org.br/noticias/27908-comeca-desocupacao-das-terras-dos-indios-awa-no-maranhao?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29
Atualmente, vivem ilegalmente na reserva cerca de 1.200 não índios. Nenhum deles tem a posse da terra e por isso não terão direito a indenização. Durante o prazo de 40 dias, eles poderão levar os pertences, os animais que criam e desmontar suas casas. Após o prazo, moradores que se recusarem a sair serão removidos à força.
De acordo com a Funai, os invasores enquadrados na categoria de pequenos produtores serão realocados para assentamentos, conforme o plano de reforma agrária do INCRA.
A Reserva Awá-Guajá tem 116 mil hectares e está localizada no noroeste do Maranhão e preserva um dos últimos remanescentes da Floresta Amazônica do estado. É terra dos Awá-Guajá. Fica localizada entre os municípios de Centro Novo do Maranhão, Governador Newton Bello, São João do Caru e Zé Doca.
Parte do povo Awá-Guajá vive isolada. São 400 índios presentes em quatro terras indígenas - TI Caru, TI Awá e TI Alto Turiaçu e TI Araribóia. Falam guará - tronco linguístico do tupi - e lutam contra a destruição de sua terra, que já perdeu 30% de seu território pela ação de madeireiros.
Em 1992, o Governo Federal conferir a posse permanente do território aos Awá-Guajá. O decreto oficial que homologou a área veio em 2005. Mesmo assim, ela continuou alvo de invasões de madeireiros e grileiros.
As terras indígenas Caru e Alto Turiaçú estão conectadas com a área da Reserva Biológica de Gurupi, criada em 1988 e administrada pelo Instituto Chico Mendes. A Reserva também sofre com o desmatamento.
Na imprensa
Em novembro passado, ((o))eco publicou reportagem de Karina Kiotto sobre a situação vulnerável da Reserva.
A frágil situação do pouco que resta de Floresta Amazônia no Maranhão e dos povos tradicionais que lá vivem entrou na pauta do país após reportagem da jornalista Míriam Leitão e do fotógrafo Sebastião Salgado, que estiveram na região, em agosto do ano passado.
Em ((o))eco, a repórter Karina Miotto já havia relatado a vulnerabilidade e a perda de floresta amazônica na região.
http://www.oeco.org.br/noticias/27908-comeca-desocupacao-das-terras-dos-indios-awa-no-maranhao?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+siteoeco+%28O+Eco%29
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source