De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Força Nacional ficará mais 90 dias em área de conflito no AM
14/01/2014
Fonte: FSP, Poder, p. A9
Força Nacional ficará mais 90 dias em área de conflito no AM
Grupo está em Humaitá desde dezembro, quando foram iniciadas buscas por desaparecidos em terras indígenas
Ação visa 'manter a integridade física das pessoas e do patrimônio da região', afirma Ministério da Justiça
DE SÃO PAULO
O Ministério da Justiça oficializou a ação da Força Nacional de Segurança Pública na região de Humaitá (AM). Os homens da Força Nacional permanecerão na área de conflito por 90 dias contados a partir de ontem, data em que a portaria saiu no "Diário Oficial" da União.
De acordo com a decisão, as ações visam manter a integridade física das pessoas e do patrimônio na região.
Segundo o Ministério da Justiça, a Força Nacional atua em apoio à Polícia Federal. Um grupo havia sido enviado à região em 27 de dezembro, quando foram iniciadas as buscas por três desaparecidos na região de Humaitá.
Desde que o funcionário da Eletrobras Aldeney Salvador, o representante comercial Luciano Ferreira e o professor Stef de Souza desapareceram, no dia 16 de dezembro, o sul do Estado do Amazonas tem enfrentado uma série de revoltas contra os indígenas da região, acusados de sequestro e homicídio pela população não indígena.
As três pessoas sumiram após passarem pela rodovia Transamazônica em um trecho que atravessa a reserva indígena tenharim.
As investigações são lideradas pela PF em Rondônia. O superintendente Carlos Manoel Gaya da Costa saiu em férias ontem e o órgão não soube informar quem ficará responsável por supervisionar as operações no seu lugar.
Desde o início dos conflitos violentos, a Funai exonerou um coordenador regional apontado como incentivador da tensão. Em um post no blog da Funai em que lamentava a morte de um cacique tenharim, Ivã Bocchini levantava dúvidas sobre a versão da polícia, segundo o qual o índio morreu em um acidente de carro. Moradores acreditam que o texto teria incitado os índios tenharim e causado os desaparecimentos.
DEPOIMENTOS
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Amazonas enviou o presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, Adelson Gonçalves, para a região de conflitos, para acompanhar os depoimentos dados pelos indígenas às autoridades. De acordo com a OAB-AM, os testemunhos estavam sendo tomados da população indígena sem a presença de um advogado.
FSP, 14/01/2014, Poder, p. A9
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/147620-forca-nacional-ficara-mais-90-dias-em-area-de-conflito-no-am.shtml
Grupo está em Humaitá desde dezembro, quando foram iniciadas buscas por desaparecidos em terras indígenas
Ação visa 'manter a integridade física das pessoas e do patrimônio da região', afirma Ministério da Justiça
DE SÃO PAULO
O Ministério da Justiça oficializou a ação da Força Nacional de Segurança Pública na região de Humaitá (AM). Os homens da Força Nacional permanecerão na área de conflito por 90 dias contados a partir de ontem, data em que a portaria saiu no "Diário Oficial" da União.
De acordo com a decisão, as ações visam manter a integridade física das pessoas e do patrimônio na região.
Segundo o Ministério da Justiça, a Força Nacional atua em apoio à Polícia Federal. Um grupo havia sido enviado à região em 27 de dezembro, quando foram iniciadas as buscas por três desaparecidos na região de Humaitá.
Desde que o funcionário da Eletrobras Aldeney Salvador, o representante comercial Luciano Ferreira e o professor Stef de Souza desapareceram, no dia 16 de dezembro, o sul do Estado do Amazonas tem enfrentado uma série de revoltas contra os indígenas da região, acusados de sequestro e homicídio pela população não indígena.
As três pessoas sumiram após passarem pela rodovia Transamazônica em um trecho que atravessa a reserva indígena tenharim.
As investigações são lideradas pela PF em Rondônia. O superintendente Carlos Manoel Gaya da Costa saiu em férias ontem e o órgão não soube informar quem ficará responsável por supervisionar as operações no seu lugar.
Desde o início dos conflitos violentos, a Funai exonerou um coordenador regional apontado como incentivador da tensão. Em um post no blog da Funai em que lamentava a morte de um cacique tenharim, Ivã Bocchini levantava dúvidas sobre a versão da polícia, segundo o qual o índio morreu em um acidente de carro. Moradores acreditam que o texto teria incitado os índios tenharim e causado os desaparecimentos.
DEPOIMENTOS
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Amazonas enviou o presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, Adelson Gonçalves, para a região de conflitos, para acompanhar os depoimentos dados pelos indígenas às autoridades. De acordo com a OAB-AM, os testemunhos estavam sendo tomados da população indígena sem a presença de um advogado.
FSP, 14/01/2014, Poder, p. A9
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/147620-forca-nacional-ficara-mais-90-dias-em-area-de-conflito-no-am.shtml
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