De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Noticias

Índios reclamam que criminosos atravessam aldeia para traficar drogas

10/01/2014

Autor: Diana Christie

Fonte: MS Notícias - http://msnoticias.com.br



Cacique de Amabai reclama da interferência de não-índios na aldeia


O uso da aldeia Amambai, localizada na rodovia MS 386, cidade de Amambai - distante 342 km de Campo Grande, como corredor para tráfico de drogas e bebidas preocupa as lideranças indígenas da região. De acordo com o cacique-líder da aldeia, Capitão Italiano, muitas estradas de acesso à reserva e a proximidade com a região de fronteira são as principais causas do aumento da criminalidade no lugar.

"Aqui até o Ministério Público, a Funai (Fundação Nacional do Índio) e a Polícia Federal sabem o caso de Amambai. Por causa de bebidas e drogas que ocorrem homicídios, brigas, gente esfaqueada. Acontece porque estamos muito perto da cidade, muitas entradas. Entra muito não-indígena e não tem como controlar. A aldeia de Amambai não tinha droga, viciado. A droga vem da mão do branco", declarou.

Segundo o cacique, a região abriga a segunda maior população da etnia Guarani-Kaiowá do Estado e está abandonada. Ele afirma que faltam viaturas policiais para atender a população local e o atendimento médico é precário para toda a população de Amabai. "A cidade tem cerca de oito mil habitantes, não é só um médico que vai vencer toda essa gente".

Capitão Italiano ressalta que a intenção dos índios é progredir respeitando suas tradições e culturas, mas a maciça presença de não-índios na reserva é preocupante. "Nós pensamos em trabalhar, plantar, produzir alimento. Também em estudar e melhorar a vida da criança", finalizou.



http://msnoticias.com.br/interior-mato-grosso-sul/indios-reclamam-que-criminosos-atravessam-aldeia-para-traficar-drogas
 

Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.