De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Boletim Mundo: Madeireiros ameaçam invadir aldeias do povo Ka'apor em represália à apreensão de equipamentos
27/06/2014
Fonte: Cimi- http://www.cimi.org.br
Grupos madeireiros ameaçam invadir a qualquer momento duas aldeias da terra indígena Ka'apor, no Maranhão. A agressão seria uma represália à ação de indígenas Ka'apor que em atividades de etnomapeamento do território tradicional, durante essa semana, apreenderam tratores de esteira, armas, motosserras, caminhões e motocicletas. Os ka'apor detiveram ainda um grupo de homens que manuseavam os equipamentos de retirada ilegal de madeira e, conforme informações, até o momento não tiveram apoio de forças federais.
De acordo com informações de indígenas e apoiadores, que aqui preservamos os nomes por razões de segurança, os agrupamentos madeireiros têm se concentrado nos municípios Nova Olinda do Maranhão e Santa Luzia do Paruá, vizinhos à terra indígena. Porém, segundo os indígenas, a entrada que dá acesso às aldeias fica na cidade de Centro do Guilherme. "É uma união de agressores que vivem ameaçando e intimidando os indígenas", conta um apoiador.
Há mais de um ano os ka'apor iniciaram rondas de monitoramento ambiental e territorial na área que compreende a demarcação da Terra Indígena Alto Turiaçu. O trabalho conseguiu proteger 70% da área, porém o restante segue invadido por madeireiras e serrarias instaladas, com destaque, no centro-oeste maranhense e em Paragominas, Pará. Com a desintrusão da Terra Indígena Awá Guajá, tais associações criminosas concentraram esforços na Alto Turiaçu.
"Infelizmente existe conivência por parte dos poderes municipais. Esses madeireiros possuem fazendas e são os mesmos que devastaram a terra indígena Awá, agora em fase de proteção depois da desintrusão", diz um apoiador dos indígenas. Ele explica que equipes da Fundação Nacional do Índio (Funai) são intimidadas na região e não recebem apoio do governo federal para criar Postos de Apoio e Vigilância. Os que existem estão sem proteção policial e comumente são atacados, sobretudo na terra indígena dos awá.
No final deste mês vence o prazo estabelecido pela Justiça Federal para a criação de mais postos, mas até agora nada foi feito. "Os Ka'apor e demais povos indígenas no Brasil estão dando para o Estado brasileiro uma verdadeira demonstração de autonomia e comprovando a falta de compromisso e inoperância dos órgãos públicos, que deveriam resguardar e proteger os territórios indígenas", opina outro apoiador local do povo Ka'apor.
Já os indígenas ka'apor afirmam que seguirão protegendo suas terras em rondas de fiscalização e contra a invasão madeireira. Nas aldeias o clima é de vigília e atenção, enquanto um grupo de guerreiros segue na floresta espreitando possíveis invasores.
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&action=read&id=7605
De acordo com informações de indígenas e apoiadores, que aqui preservamos os nomes por razões de segurança, os agrupamentos madeireiros têm se concentrado nos municípios Nova Olinda do Maranhão e Santa Luzia do Paruá, vizinhos à terra indígena. Porém, segundo os indígenas, a entrada que dá acesso às aldeias fica na cidade de Centro do Guilherme. "É uma união de agressores que vivem ameaçando e intimidando os indígenas", conta um apoiador.
Há mais de um ano os ka'apor iniciaram rondas de monitoramento ambiental e territorial na área que compreende a demarcação da Terra Indígena Alto Turiaçu. O trabalho conseguiu proteger 70% da área, porém o restante segue invadido por madeireiras e serrarias instaladas, com destaque, no centro-oeste maranhense e em Paragominas, Pará. Com a desintrusão da Terra Indígena Awá Guajá, tais associações criminosas concentraram esforços na Alto Turiaçu.
"Infelizmente existe conivência por parte dos poderes municipais. Esses madeireiros possuem fazendas e são os mesmos que devastaram a terra indígena Awá, agora em fase de proteção depois da desintrusão", diz um apoiador dos indígenas. Ele explica que equipes da Fundação Nacional do Índio (Funai) são intimidadas na região e não recebem apoio do governo federal para criar Postos de Apoio e Vigilância. Os que existem estão sem proteção policial e comumente são atacados, sobretudo na terra indígena dos awá.
No final deste mês vence o prazo estabelecido pela Justiça Federal para a criação de mais postos, mas até agora nada foi feito. "Os Ka'apor e demais povos indígenas no Brasil estão dando para o Estado brasileiro uma verdadeira demonstração de autonomia e comprovando a falta de compromisso e inoperância dos órgãos públicos, que deveriam resguardar e proteger os territórios indígenas", opina outro apoiador local do povo Ka'apor.
Já os indígenas ka'apor afirmam que seguirão protegendo suas terras em rondas de fiscalização e contra a invasão madeireira. Nas aldeias o clima é de vigília e atenção, enquanto um grupo de guerreiros segue na floresta espreitando possíveis invasores.
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&action=read&id=7605
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