De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias

Colonos e índios trocam acusações

21/02/2005

Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC



A situação de conflito gera uma discriminação generalizada. Colonos acusam índios de roubos, saques e desrespeito. - Eles soltam seus cavalos nas nossas roças e não sobra um pé de milho - contam moradores de Rio Forcação. - Outro dia passaram atirando nas casas e nas placas. Os índios reclamam que não podem nem pôr os pés em Doutor Pedrinho que são agredidos.

- Pedimos que fosse construída uma escola na aldeia porque não agüentávamos mais apanhar dos brancos - conta uma jovem de uma aldeia da reserva.

Segundo o cacique-presidente Aniel Pripriá, pertencente à aldeia Xokleng, hoje 2.182 pessoas vivem na reserva.

O sargento da PM José Francisco da Silva acusa que de um grupo de 50 homens que rouba pinus, 35 são índios. Na delegacia de Doutor Pedrinho há pelo menos dois inquéritos envolvendo indígenas. O primeiro foi aberto em janeiro de 2004 por extorsão. Um dos colonos teve o caminhão roubado e as plantações devastadas. A casa é habitada por um homem que cumpre liberdade condicional em Itajaí e estaria casado com uma índia.

- O produtor tem um recibo assinado pelos índios de R$ 1 mil como pagamento pela devolução do caminhão - conta o delegado Jorge Luis Cezar de Lima.

O outro inquérito acusa índios por roubo e ameaça de morte. Sob a mira de armas, um colono teria perdido um trator e motosserras.

Bomba-relógio prestes a explodir

Enquanto Polícia Federal, Ibama, Funai, Ministério Público e outras autoridades não tomam providências, "uma bomba-relógio está prestas a explodir". O cacique-presidente Aniel Pripriá afirmou que tem audiência em Brasília, em março, para discutir a demarcação da reserva.

- Se não sairmos com uma resposta, vamos reunir a comunidade e tomar uma atitude
 

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