De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Pacientes da Casai em Roraima reclamam de estrutura e atendimento
04/03/2015
Fonte: G1 - http://www.g1.globo.com
Acompanhantes e pacientes atendidos na Casa de Saúde Indígena (Casai) em Roraima relataram nessa terça-feira (3) vários problemas na unidade. Segundo eles, falta água no local, não há remédios, a alimentação é insuficiente e o prédio está superlotado.
O agricultor Rosino da Silva deixou a Comunidade do Carangeujo, a 200 quilômetros de Boa Vista, em busca de atendimento para a filha que está grávida de sete meses. Há uma semana, ele vive o drama que outros acompanhantes e pacientes enfrentam na Casai. Segundo ele, a falta de água é um dos pontos mais preocupantes.
"O pessoal está usando o rio Cauamé para tomar banho. A água não é adequada para isso", afirma, acrescentando que a alimentação não é suficiente para todos. "A refeição foi reduzida e não atende a todos os pacientes. Tem gente que viaja por três, quatro horas, chega aqui por volta do meio-dia e não tem almoço".
O também agricultor Márcio Resino denuncia que faltam medicamentos. "Faltam muitos remédios e a demora para fazer exames é muito grande, chegando a dois, três meses. Aqui tem muito sofrimento", lamenta.
"A situação se complica a cada momento que passa. Não só os meus parentes, mas indígenas de outras etnias de todas as regiões sofrem com tudo isso. Os problemas se agravam, mesmo sabendo que tem recursos que vêm diretamente para a saúde indígena. Nós temos direitos iguais como qualquer outro cidadão", ressalta o produtor rural Franklin de Lima.
Ocupação da Sesai
No início do ano, a má prestação do serviço de saúde motivou um grupo de 50 indígenas Yanomami e Yekuana a invadir a sede da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Eles pediam a exoneração da coordenadora do órgão, Maria de Jesus. A manifestação durou 11 dias, mas eles desocuparam o prédio sem que as reivindicações fossem atendidas.
"Queremos uma saúde de qualidade dentro desse hospital [Casai], mas sabemos que não é isso que está acontecendo, e nós esperamos melhorias", apela Lima.
Outro lado
Sobre a falta de água, a Sesai informou que o poço que abastece a unidade sofreu baixa devido à estiagem e está operando com apenas 50% da capacidade e um maior está sendo perfurado. Para amenizar a situação, um carro-pipa tem abastecido a Casai.
Segundo o órgão, o local não está superlotado e o que ocorre é que os indígenas internados chegam ao local acompanhados de parentes, o que pode caracterizar superlotação. A Sesai informou ainda que não há falta de medicamentos e não existe demora no atendimento dos pacientes internos.
Em nota, a empresa que fabrica e fornece comida aos pacientes da Casai informou que as refeições são servidas de acordo com as recomendações de médicos e nutricionistas, e segue todas as normas de segurança alimentar.
http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2015/03/pacientes-da-casai-em-roraima-reclamam-de-estrutura-e-atendimento.html
O agricultor Rosino da Silva deixou a Comunidade do Carangeujo, a 200 quilômetros de Boa Vista, em busca de atendimento para a filha que está grávida de sete meses. Há uma semana, ele vive o drama que outros acompanhantes e pacientes enfrentam na Casai. Segundo ele, a falta de água é um dos pontos mais preocupantes.
"O pessoal está usando o rio Cauamé para tomar banho. A água não é adequada para isso", afirma, acrescentando que a alimentação não é suficiente para todos. "A refeição foi reduzida e não atende a todos os pacientes. Tem gente que viaja por três, quatro horas, chega aqui por volta do meio-dia e não tem almoço".
O também agricultor Márcio Resino denuncia que faltam medicamentos. "Faltam muitos remédios e a demora para fazer exames é muito grande, chegando a dois, três meses. Aqui tem muito sofrimento", lamenta.
"A situação se complica a cada momento que passa. Não só os meus parentes, mas indígenas de outras etnias de todas as regiões sofrem com tudo isso. Os problemas se agravam, mesmo sabendo que tem recursos que vêm diretamente para a saúde indígena. Nós temos direitos iguais como qualquer outro cidadão", ressalta o produtor rural Franklin de Lima.
Ocupação da Sesai
No início do ano, a má prestação do serviço de saúde motivou um grupo de 50 indígenas Yanomami e Yekuana a invadir a sede da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Eles pediam a exoneração da coordenadora do órgão, Maria de Jesus. A manifestação durou 11 dias, mas eles desocuparam o prédio sem que as reivindicações fossem atendidas.
"Queremos uma saúde de qualidade dentro desse hospital [Casai], mas sabemos que não é isso que está acontecendo, e nós esperamos melhorias", apela Lima.
Outro lado
Sobre a falta de água, a Sesai informou que o poço que abastece a unidade sofreu baixa devido à estiagem e está operando com apenas 50% da capacidade e um maior está sendo perfurado. Para amenizar a situação, um carro-pipa tem abastecido a Casai.
Segundo o órgão, o local não está superlotado e o que ocorre é que os indígenas internados chegam ao local acompanhados de parentes, o que pode caracterizar superlotação. A Sesai informou ainda que não há falta de medicamentos e não existe demora no atendimento dos pacientes internos.
Em nota, a empresa que fabrica e fornece comida aos pacientes da Casai informou que as refeições são servidas de acordo com as recomendações de médicos e nutricionistas, e segue todas as normas de segurança alimentar.
http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2015/03/pacientes-da-casai-em-roraima-reclamam-de-estrutura-e-atendimento.html
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