De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Índios voltam para viver no Terminal Rodoviário de Joinville
15/06/2015
Autor: Luiza Martin
Fonte: A Notícia (Joinville - SC) - www.anoticia.clicrbs.com.br
A rodoviária de Joinville tem "novos velhos hóspedes". Os índios da tribo caingangue, vindos de Laranjeiras do Sul, no Paraná, já são de casa. É hábito voltarem sempre à cidade pela qual têm preferência em relação a Curitiba e Florianópolis. Lá de onde vieram são três mil. Mas, entre as plataformas um e seis, são sete famílias que enfrentaram o calor do veranico e encaram o frio às vésperas do inverno.
Como eles têm somente o que precisam, a chuva e o vento frio os pegaram desagasalhados. Enquanto os filhos de passageiros que aguardavam os ônibus têm meias, tênis, calça e agasalho, os curumins passam o dia de chinelo e bermuda. O bosque da rodoviária virou quintal onde eles brincam sem cerimônia, na chuva, no sol, no frio ou no calor.
- Precisam de algo? - questionou o fiscal do plataforma Edmundo Timm Júnior.
- Roupa pras crianças - responde uma das índias, Laurita Pereira, deitada sobre o colchão colocado em frente à plataforma seis.
- 'Traze' cobertor pra mim - pede ao fiscal o curumim descalço.
Comovido, o fiscal entrou em contato com o Centro Pop para solicitar a doação de roupas para as crianças. São, pelo menos, cinco pequenos que brincam entre os terminais. Como o Centro estava envolvido em outros atendimentos, ele mesmo comprou as peças que vão aquecer as crianças caingangues.
Os índios sobrevivem da venda de objetos artesanais feitos de palha de bambu e taquara colorida com anilina. A mais velha deles faz um pequeno corte a faca no bambu e desfia todo o caule no dente. Ela tecia um suporte para as flechas dos arcos que vendem a R$ 20. Além dos brinquedos tipicamente indígenas, os cestos são a maior fonte de renda. Uma das índias tinha 20 pequenos, vendidos a R$ 20, e três grandes por R$ 40.
Quase todos os dias, eles saem da rodoviária e voltam só à noite. Pegam ônibus para procurar as melhores freguesias.
- Pessoal do bairro compra mais - comenta Laurita, que sabe que as vendas no Centro da cidade não são tão boas.
Os cestos viram marmitas e passagens de ônibus para a cidade natal, que não tarda. Nesta quinta-feira, quando completam duas semanas em Joinville, eles pegarão o rumo de volta para casa.
http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/geral/joinville/noticia/2015/06/indios-voltam-para-viver-no-terminal-rodoviario-de-joinville-4781798.html
Como eles têm somente o que precisam, a chuva e o vento frio os pegaram desagasalhados. Enquanto os filhos de passageiros que aguardavam os ônibus têm meias, tênis, calça e agasalho, os curumins passam o dia de chinelo e bermuda. O bosque da rodoviária virou quintal onde eles brincam sem cerimônia, na chuva, no sol, no frio ou no calor.
- Precisam de algo? - questionou o fiscal do plataforma Edmundo Timm Júnior.
- Roupa pras crianças - responde uma das índias, Laurita Pereira, deitada sobre o colchão colocado em frente à plataforma seis.
- 'Traze' cobertor pra mim - pede ao fiscal o curumim descalço.
Comovido, o fiscal entrou em contato com o Centro Pop para solicitar a doação de roupas para as crianças. São, pelo menos, cinco pequenos que brincam entre os terminais. Como o Centro estava envolvido em outros atendimentos, ele mesmo comprou as peças que vão aquecer as crianças caingangues.
Os índios sobrevivem da venda de objetos artesanais feitos de palha de bambu e taquara colorida com anilina. A mais velha deles faz um pequeno corte a faca no bambu e desfia todo o caule no dente. Ela tecia um suporte para as flechas dos arcos que vendem a R$ 20. Além dos brinquedos tipicamente indígenas, os cestos são a maior fonte de renda. Uma das índias tinha 20 pequenos, vendidos a R$ 20, e três grandes por R$ 40.
Quase todos os dias, eles saem da rodoviária e voltam só à noite. Pegam ônibus para procurar as melhores freguesias.
- Pessoal do bairro compra mais - comenta Laurita, que sabe que as vendas no Centro da cidade não são tão boas.
Os cestos viram marmitas e passagens de ônibus para a cidade natal, que não tarda. Nesta quinta-feira, quando completam duas semanas em Joinville, eles pegarão o rumo de volta para casa.
http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/geral/joinville/noticia/2015/06/indios-voltam-para-viver-no-terminal-rodoviario-de-joinville-4781798.html
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.