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"Eles não são santos", diz Procurador da República sobre prisão de índios
10/12/2015
Fonte: Rondôniaovivo (Porto Velho - RO) - www.rondoaniaovivo.com.br
O procurador da República em Rondônia, Reginaldo Trindade, comentou nesta quinta-feira (10) pela primeira vez, a prisão dos índios Marcelo Cinta Larga e Nacoça Pio Cinta Larga, detidos na última terça-feira pela Polícia Federal a mando da justiça, por estarem envolvidos com a exploração ilegal de diamantes na reserva Roosevelt, em Espigão do Oeste.
Trindade disse que o trabalho que desenvolve á frente do MPF/RO é de defesa dos índios, e destacou que a prisão dos indígenas foi resultado de um trabalho que teve á frente o núcleo do MPF em Vilhena, e disse que os índios são mais vítimas do que infratores neste processo.
"O que eu posso dizer a respeito disso, é que os índios, embora não sejam santos, ninguém de nós é, eles são muito mais vítimas do que infratores nesse processo todo. Então é muito pequeno e até ilegítimo, injusto mesmo, querer reduzir tudo ao discurso de que os índios não prestam, de que os índios estão comprometidos todos eles com a garimpagem ilegal e etc... então a questão é muito mais ilegal que aparenta", observou.
O procurador fez questão de enfatizar que há muito tempo vem defendendo que as poucas lideranças envolvidas essa exploração ilegal, sejam ajudadas, ao invés de repreendidas.
"Essas lideranças estão absolutamente acuadas. O povo cinta larga é um povo acuado. O único paradigma deles é: esperar por um socorro do governo brasileiro que nunca vem, ou do contrário, se deixar seduzir por essas propostas, esse assédio terrível que o crime organizado como um todo tem praticado contra o povo cinta larga", disse ele.
As duas lideranças indígenas, outros sete indigenas e dois 'não indios' tiveram a prisão decretada. Dois dos alvos não foram localizados e são considerados foragidos. Todos estão envolvidos com a exploração ilegal de diamantes na reserva dos Cinta Larga. Os caciques foram presos durante a operação Crátons, desencadeada a partir de um desdobramento da operação Lava Jato.
http://www.rondoniaovivo.com/noticia/eles-nao-sao-santos-diz-procurador-da-republica-sobre-prisao-de-indios/140517
Trindade disse que o trabalho que desenvolve á frente do MPF/RO é de defesa dos índios, e destacou que a prisão dos indígenas foi resultado de um trabalho que teve á frente o núcleo do MPF em Vilhena, e disse que os índios são mais vítimas do que infratores neste processo.
"O que eu posso dizer a respeito disso, é que os índios, embora não sejam santos, ninguém de nós é, eles são muito mais vítimas do que infratores nesse processo todo. Então é muito pequeno e até ilegítimo, injusto mesmo, querer reduzir tudo ao discurso de que os índios não prestam, de que os índios estão comprometidos todos eles com a garimpagem ilegal e etc... então a questão é muito mais ilegal que aparenta", observou.
O procurador fez questão de enfatizar que há muito tempo vem defendendo que as poucas lideranças envolvidas essa exploração ilegal, sejam ajudadas, ao invés de repreendidas.
"Essas lideranças estão absolutamente acuadas. O povo cinta larga é um povo acuado. O único paradigma deles é: esperar por um socorro do governo brasileiro que nunca vem, ou do contrário, se deixar seduzir por essas propostas, esse assédio terrível que o crime organizado como um todo tem praticado contra o povo cinta larga", disse ele.
As duas lideranças indígenas, outros sete indigenas e dois 'não indios' tiveram a prisão decretada. Dois dos alvos não foram localizados e são considerados foragidos. Todos estão envolvidos com a exploração ilegal de diamantes na reserva dos Cinta Larga. Os caciques foram presos durante a operação Crátons, desencadeada a partir de um desdobramento da operação Lava Jato.
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