De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Avás-guaranis continuam no Parque Nacional do Iguaçu/PR
09/09/2005
Autor: Adilson Lago
Fonte: Ibama
Os avás-guaranis decidiram permanecer acampados em uma área do Parque
Nacional do Iguaçu, no Oeste do Paraná. O grupo, que ocupou o local no
sábado, 3, disse que não deve voltar atrás, apesar das tentativas do Ibama
- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
de buscar uma saída na base do diálogo.
Cerca de 55 indígenas - na maioria crianças e mulheres - da aldeia de
Santa Rosa do Ocoí, as margens do Lago de Itaipu, estão acampados no
local. A ação é uma tentativa de pressionar o governo para demarcar mais
terras para a tribo. Na quarta (7), representantes do Ibama, da Funai -
Fundação Nacional do Índio e Itaipu Binacional estiveram na aldeia de
Santa Rosa, reunidos com o líder do grupo, cacique Simão Tupã Retã
Vilialva. A intenção era fazer com que o líder mudasse de idéia em relação
a permanência no local. O ato porém não atingiu o sucesso.
Simão reafirmou o compromisso do grupo de não caçar, não abrir caminhos na
mata e não colocar mais índios no acampamento. O cacique informou que só
sairá do parque se o governo federal atender a reivindicação. Agora o
chefe do parque, Jorge Pegoraro, deverá levar o caso até o Ibama de
Brasília para uma reunião mais ampla envolvendo o MMA - Ministério do Meio
ambiente, Funai, Itaipu Binacional e Ibama. A reunião está prevista para a
próxima semana.
Impacto ambiental - Os biólogos do Setor de Manejo do parque estão
preocupados com o impacto ambiental à fauna e flora da área ocupada. Para
montar o acampamento de sete barracas, a 500 metros do limite do parque,
os índios abriram uma clareira em meio à mata, cortando algumas árvores e
utilizando fogo, o que pode ocasionar um incêndio.
Os índios também introduziram animais domésticos (cães, gatos e galinhas)
no acampamento. De acordo com os biólogos, doenças comuns a esses animais
podem se alastrar para a fauna silvestre, ocorrendo uma contaminação
biológica grave. Outro fator de preocupação é a questão sanitária dos
índios. Os dejetos humanos produzidos pela tribo podem facilmente alcançar
os rios e conseqüentemente contaminar a bacia do rio Iguaçu.
Nacional do Iguaçu, no Oeste do Paraná. O grupo, que ocupou o local no
sábado, 3, disse que não deve voltar atrás, apesar das tentativas do Ibama
- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
de buscar uma saída na base do diálogo.
Cerca de 55 indígenas - na maioria crianças e mulheres - da aldeia de
Santa Rosa do Ocoí, as margens do Lago de Itaipu, estão acampados no
local. A ação é uma tentativa de pressionar o governo para demarcar mais
terras para a tribo. Na quarta (7), representantes do Ibama, da Funai -
Fundação Nacional do Índio e Itaipu Binacional estiveram na aldeia de
Santa Rosa, reunidos com o líder do grupo, cacique Simão Tupã Retã
Vilialva. A intenção era fazer com que o líder mudasse de idéia em relação
a permanência no local. O ato porém não atingiu o sucesso.
Simão reafirmou o compromisso do grupo de não caçar, não abrir caminhos na
mata e não colocar mais índios no acampamento. O cacique informou que só
sairá do parque se o governo federal atender a reivindicação. Agora o
chefe do parque, Jorge Pegoraro, deverá levar o caso até o Ibama de
Brasília para uma reunião mais ampla envolvendo o MMA - Ministério do Meio
ambiente, Funai, Itaipu Binacional e Ibama. A reunião está prevista para a
próxima semana.
Impacto ambiental - Os biólogos do Setor de Manejo do parque estão
preocupados com o impacto ambiental à fauna e flora da área ocupada. Para
montar o acampamento de sete barracas, a 500 metros do limite do parque,
os índios abriram uma clareira em meio à mata, cortando algumas árvores e
utilizando fogo, o que pode ocasionar um incêndio.
Os índios também introduziram animais domésticos (cães, gatos e galinhas)
no acampamento. De acordo com os biólogos, doenças comuns a esses animais
podem se alastrar para a fauna silvestre, ocorrendo uma contaminação
biológica grave. Outro fator de preocupação é a questão sanitária dos
índios. Os dejetos humanos produzidos pela tribo podem facilmente alcançar
os rios e conseqüentemente contaminar a bacia do rio Iguaçu.
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