De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Em carreata, fazendeiros e empresários protestam contra invasões indígenas
22/07/2016
Autor: Helio de Freitas
Fonte: Campo Grande News- http://www.campograndenews.com.br
Empresários e produtores rurais de Laguna Carapã, a 287 km de Campo Grande, protestam hoje (22) contra as invasões de terras por índios na região sul de Mato Grosso do Sul. O município foi incluído no relatório de identificação e delimitação da "Terra Indígena Dourados Amambaipeguá I", publicado em maio deste ano pela Funai.
Às 15h, fazendeiros e comerciantes, liderados pelo Sindicato Rural e pela Associação Comercial e Empresarial de Laguna Carapã, saem em carreata de frente do ginásio municipal Agenor Nava. Em apoio ao movimento, o comércio da cidade de 6.900 habitantes vai fechar as portas das 15h às 16h desta sexta.
José da Silva, o Zezinho, presidente da associação comercial, disse que o ato de hoje será um repúdio às invasões de propriedade privadas por índios. "Essa questão tende a se alastrar para a cidade, ameaçando o comércio e o emprego, por esse motivo a Acelc tomou essa iniciativa".
"As invasões de terra não afetam somente o campo e os produtores rurais, mas também afetam diretamente as cidades, pois tendem a diminuir a arrecadação dos município, diminuir emprego e renda e consequentemente a economia local. Temos que todos nos unir para que essa situação se resolva", afirmou o presidente do Sindicato Rural de Laguna Carapã, João Firmino Neto.
Estudo da Funai
Para a Fundação Nacional do Índio, a "TI Dourados Amambaipeguá I" está localizada nos municípios de Caarapó, Laguna Carapã e Amambai. Possui 55.590 hectares e é "tradicionalmente ocupada pelo povo guarani-kaiowá".
Conforme o Sindicato Rural de Laguna Carapã, são pelo menos cem propriedades rurais afetadas pelo estudo da Funai que poderão ser demarcadas como área indígena.
Segundo a Funai, o procedimento de identificação e delimitação da terra foi feito no âmbito do Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado em 12 de novembro de 2007, entre a fundação e o Ministério Público Federal.
Em junho, um mês após a publicação do estudo, índios da aldeia Tey Kuê, em Caarapó, ocuparam a fazenda Yvu. Dois dias após a invasão, fazendeiros e seguranças atacaram os índios a tiros. Seis ficaram feridos e o agente de saúde indígena Clodiodi de Souza, 26, morreu.
Em retaliação, os índios ocuparam também as fazendas Novilho e Santa Maria e oito sítios nos arredores da aldeia. No dia 6 deste mês, o juiz da 2ª Vara Federal em Dourados, Janio Roberto dos Santos, concedeu liminar de reintegração de posse da fazenda Yvu. A Funai tem até o dia 3 de agosto para cumprir a desocupação de forma pacífica.
http://www.campograndenews.com.br/cidades/interior/em-carreata-fazendeiros-e-empresarios-protestam-contra-invasoes-indigenas
Às 15h, fazendeiros e comerciantes, liderados pelo Sindicato Rural e pela Associação Comercial e Empresarial de Laguna Carapã, saem em carreata de frente do ginásio municipal Agenor Nava. Em apoio ao movimento, o comércio da cidade de 6.900 habitantes vai fechar as portas das 15h às 16h desta sexta.
José da Silva, o Zezinho, presidente da associação comercial, disse que o ato de hoje será um repúdio às invasões de propriedade privadas por índios. "Essa questão tende a se alastrar para a cidade, ameaçando o comércio e o emprego, por esse motivo a Acelc tomou essa iniciativa".
"As invasões de terra não afetam somente o campo e os produtores rurais, mas também afetam diretamente as cidades, pois tendem a diminuir a arrecadação dos município, diminuir emprego e renda e consequentemente a economia local. Temos que todos nos unir para que essa situação se resolva", afirmou o presidente do Sindicato Rural de Laguna Carapã, João Firmino Neto.
Estudo da Funai
Para a Fundação Nacional do Índio, a "TI Dourados Amambaipeguá I" está localizada nos municípios de Caarapó, Laguna Carapã e Amambai. Possui 55.590 hectares e é "tradicionalmente ocupada pelo povo guarani-kaiowá".
Conforme o Sindicato Rural de Laguna Carapã, são pelo menos cem propriedades rurais afetadas pelo estudo da Funai que poderão ser demarcadas como área indígena.
Segundo a Funai, o procedimento de identificação e delimitação da terra foi feito no âmbito do Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado em 12 de novembro de 2007, entre a fundação e o Ministério Público Federal.
Em junho, um mês após a publicação do estudo, índios da aldeia Tey Kuê, em Caarapó, ocuparam a fazenda Yvu. Dois dias após a invasão, fazendeiros e seguranças atacaram os índios a tiros. Seis ficaram feridos e o agente de saúde indígena Clodiodi de Souza, 26, morreu.
Em retaliação, os índios ocuparam também as fazendas Novilho e Santa Maria e oito sítios nos arredores da aldeia. No dia 6 deste mês, o juiz da 2ª Vara Federal em Dourados, Janio Roberto dos Santos, concedeu liminar de reintegração de posse da fazenda Yvu. A Funai tem até o dia 3 de agosto para cumprir a desocupação de forma pacífica.
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