De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Famílias denunciam que índios teriam matado garimpeiros, mas Funai nega
05/11/2016
Autor: João Barros
Fonte: Folha BV- http://www.folhabv.com.br
Na manhã desta sexta-feira, 04, a informação de que uma chacina teria acontecido em uma área de garimpo na região Norte do estado e que índios teriam sido autores dos crimes fez com que a Folha procurasse as instituições que têm contato direto com os povos indígenas para apurar os fatos.
A princípio, os relatos eram de que o caso teria acontecido às margens do Rio Uraricoera, na divisa dos municípios de Amajari e Alto Alegre, no entanto, representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) afirmaram que tem servidores naquela região e que desconheciam a veracidade das informações.
No início da tarde, surgiu a informação de que garimpeiros foram mortos na região do Surucucu, na Terra Indígena Yanomami, especificamente numa zona chamada Hakoma, no Município de Alto Alegre, cuja sede fica a aproximadamente 85 quilômetros da Capital, ao Centro-Oeste, mas a Funai voltou a negar que indígenas possam ter sido responsáveis pelas mortes, tampouco que o caso teria acontecido, mas familiares de garimpeiros insistem que foram comunicados de seis mortes pelo único sobrevivente do suposto o massacre. Conforme destacou a ex-esposa de um dos garimpeiros, sete homens estavam dentro de um galpão improvisado quando o local teria sido invadido por Yanomamis. Ela explicou que o fato teria ocorrido por volta das 12h do dia 1o de novembro.
"O dono do maquinário [utilizado para as atividades de garimpagem] relatou que estavam almoçando quando os índios invadiram o barracão e mataram as pessoas com flechadas para ter acesso à comida e outros mantimentos. Até agora os corpos estão lá, mas não sei se os índios chegaram a queimar ou enterrar. Ninguém teve acesso aos corpos. Os índios não deixaram tirar. Foram seis mortos", insistiu a ex-esposa de uma das supostas vítimas que não quis se identificar.
Conforme a mulher, as famílias das supostas vítimas vão fazer uma reunião hoje, 05, inclusive com o familiar de uma das supostas vítimas que mora no Estado do Mato Grosso e que estaria vindo para Roraima.
Representantes da Funai informaram, na tarde desta sexta-feira, que se reuniram com lideranças indígenas da associação responsável pela região do Surucucu, mas foram informados de que haveria ou não registro de morte naquela região.
Até o fim da tarde de ontem, a Polícia Federal não havia respondido à Folha se havia alguma informação sobre as mortes, assim como o Instituto de Medicina Legal (IML) também informou que não foi acionado para fazer qualquer remoção de corpos. O Exército Brasileiro, que tem base no Surucucu, também não confirmou as mortes.
Cemitério
Um tuxaua da etnia Yekuana chegou a relatar à Funai, na manhã de ontem, que há dois meses quatro garimpeiros teriam sido mortos durante um confronto com outro grupo de mineradores, próximo ao Rio Uraricoera, onde um cemitério foi instalado.
http://www.folhabv.com.br/noticia/Familias-denunciam-que-indios-teriam-matado-garimpeiros--mas-Funai-nega/21946
A princípio, os relatos eram de que o caso teria acontecido às margens do Rio Uraricoera, na divisa dos municípios de Amajari e Alto Alegre, no entanto, representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) afirmaram que tem servidores naquela região e que desconheciam a veracidade das informações.
No início da tarde, surgiu a informação de que garimpeiros foram mortos na região do Surucucu, na Terra Indígena Yanomami, especificamente numa zona chamada Hakoma, no Município de Alto Alegre, cuja sede fica a aproximadamente 85 quilômetros da Capital, ao Centro-Oeste, mas a Funai voltou a negar que indígenas possam ter sido responsáveis pelas mortes, tampouco que o caso teria acontecido, mas familiares de garimpeiros insistem que foram comunicados de seis mortes pelo único sobrevivente do suposto o massacre. Conforme destacou a ex-esposa de um dos garimpeiros, sete homens estavam dentro de um galpão improvisado quando o local teria sido invadido por Yanomamis. Ela explicou que o fato teria ocorrido por volta das 12h do dia 1o de novembro.
"O dono do maquinário [utilizado para as atividades de garimpagem] relatou que estavam almoçando quando os índios invadiram o barracão e mataram as pessoas com flechadas para ter acesso à comida e outros mantimentos. Até agora os corpos estão lá, mas não sei se os índios chegaram a queimar ou enterrar. Ninguém teve acesso aos corpos. Os índios não deixaram tirar. Foram seis mortos", insistiu a ex-esposa de uma das supostas vítimas que não quis se identificar.
Conforme a mulher, as famílias das supostas vítimas vão fazer uma reunião hoje, 05, inclusive com o familiar de uma das supostas vítimas que mora no Estado do Mato Grosso e que estaria vindo para Roraima.
Representantes da Funai informaram, na tarde desta sexta-feira, que se reuniram com lideranças indígenas da associação responsável pela região do Surucucu, mas foram informados de que haveria ou não registro de morte naquela região.
Até o fim da tarde de ontem, a Polícia Federal não havia respondido à Folha se havia alguma informação sobre as mortes, assim como o Instituto de Medicina Legal (IML) também informou que não foi acionado para fazer qualquer remoção de corpos. O Exército Brasileiro, que tem base no Surucucu, também não confirmou as mortes.
Cemitério
Um tuxaua da etnia Yekuana chegou a relatar à Funai, na manhã de ontem, que há dois meses quatro garimpeiros teriam sido mortos durante um confronto com outro grupo de mineradores, próximo ao Rio Uraricoera, onde um cemitério foi instalado.
http://www.folhabv.com.br/noticia/Familias-denunciam-que-indios-teriam-matado-garimpeiros--mas-Funai-nega/21946
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