De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Amazônia discute retirada irregular de indígenas de aldeia
14/12/2005
Fonte: Agência Câmara-DF
A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional promove hoje audiência pública para discutir denúncias de retirada não autorizada de crianças da aldeia indígena Suruwahá. O debate foi solicitado pelos deputados Henrique Afonso (PT-AC) e Zico Bronzeado (PT-AC) depois de reportagem do Fantástico, da Rede Globo, sobre duas crianças da etnia Suruwahá retiradas da tribo por integrantes da organização missionária Jovens com uma Missão (Jocum). A Jocum é uma organização filantrópica e missionária internacional que reúne igrejas de várias denominações.
Na reportagem, foram apresentados depoimentos de missionários que confirmaram a retirada de um bebê portador de hiperplasia drenal congênita (genitália ambígua) para realizar uma cirurgia em São Paulo, de uma outra criança de 1 ano e 5 meses de idade vítima de paralisia cerebral e de quatro familiares das duas crianças. Os missionários justificaram que a retirada foi feita para evitar a morte dos bebês, já que, pela tradição da tribo, as crianças que nascem com problemas físicos ou mentais são sacrificadas.
Denúncias
As crianças foram retiradas sem a autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A entidade católica Conselho Indigenista Missionário (Cimi) pediu a intervenção do Ministério Público Federal no dia 15 de agosto, solicitando ajuda federal para levar de volta os oito suruwahás. Antropólogos do Cimi alegam que o contato dos indígenas com brancos poderia trazer grave impacto em sua cultura, por conta do alto número de suicídios já registrado na tribo.
Os deputados que solicitaram o debate argumentam que, como os dados apresentados pela reportagem são contraditórios e a Funai ainda não apresentou parecer oficial ou relatório sobre o assunto, a comissão deve avaliar as denúncias e pedir providências, caso sejam constatadas irregularidades.
Convidados
Participarão do debate:
- o vice-presidente da Funai, Roberto Aurélio Lustosa Costa;
- o diretor do departamento de saúde indígena da Funasa, José Maria de França;
- o diretor regional da Jocum Reinaldo Cozão Ribeiro;
- os missionários da Jocum Marcia e Edson Suzuki.
Na reportagem, foram apresentados depoimentos de missionários que confirmaram a retirada de um bebê portador de hiperplasia drenal congênita (genitália ambígua) para realizar uma cirurgia em São Paulo, de uma outra criança de 1 ano e 5 meses de idade vítima de paralisia cerebral e de quatro familiares das duas crianças. Os missionários justificaram que a retirada foi feita para evitar a morte dos bebês, já que, pela tradição da tribo, as crianças que nascem com problemas físicos ou mentais são sacrificadas.
Denúncias
As crianças foram retiradas sem a autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A entidade católica Conselho Indigenista Missionário (Cimi) pediu a intervenção do Ministério Público Federal no dia 15 de agosto, solicitando ajuda federal para levar de volta os oito suruwahás. Antropólogos do Cimi alegam que o contato dos indígenas com brancos poderia trazer grave impacto em sua cultura, por conta do alto número de suicídios já registrado na tribo.
Os deputados que solicitaram o debate argumentam que, como os dados apresentados pela reportagem são contraditórios e a Funai ainda não apresentou parecer oficial ou relatório sobre o assunto, a comissão deve avaliar as denúncias e pedir providências, caso sejam constatadas irregularidades.
Convidados
Participarão do debate:
- o vice-presidente da Funai, Roberto Aurélio Lustosa Costa;
- o diretor do departamento de saúde indígena da Funasa, José Maria de França;
- o diretor regional da Jocum Reinaldo Cozão Ribeiro;
- os missionários da Jocum Marcia e Edson Suzuki.
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