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Indígena confirma extensão da aldeia de Dourados a Carumbé
09/01/2006
Autor: Rozembergue Marques
Fonte: Dourados News-Dourados-MS
O líder indígena Ambrósio Ricarte, da Aldeia Bororó, reafirmou hoje a intenção da sua comunidade de ver reconhecida como terra imemorial a área que vai dos limites da Reserva Indígena de Dourados até o distrito de Carumbé, no município de Itaporã. A notícia de que um antropólogo do Ministério Público Federal (MPF) prepara um laudo confirmando a tese foi publicada com exclusividade pelo Dourados News.
O estudo foi citado por lideranças indígenas durante reunião realizada na Câmara Municipal, no dia 28 de novembro, pela comissão formada por autoridades municipais, estaduais e federais para viabilizar a aquisição de áreas que permitam a ampliação da Reserva de Dourados. O antropólogo Marcos Homero, do MPF, negou a existência do estudo.
Ricarte lembrou que desde quando foi implantada, em 1920, a Fazenda Campanário, que serviu até a década de 40 na região como fonte de extração e industrialização de erva-mate, sempre utilizou mão de obra indígena. "Nossas casas eram construídas ao lado dos barbaquás e nossos mortos eram enterrados no quintal", garantiu o líder, assinalando que seu pai, Fernando Chamorro, trabalhava nos ervais.
Ele se dispôs inclusive a levar autoridades para conhecer um cemitério indígena no Carumbé, localizado na região conhecida na língua guarani como Boreví Iguá (Barreiro de Anta, em português). A existência do cemitério, segundo ele, é a prova de que a terra era tradicionalmente ocupada por índios. Pela legislação nacional, a existência do cemitério garante a desapropriação da área.
A tese pode repetir o ocorrido em Roraima, onde a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol "engoliu" o município de Uiramutã. Aqui, Itaporã também seria "engolida" pela reserva indígena.
O estudo foi citado por lideranças indígenas durante reunião realizada na Câmara Municipal, no dia 28 de novembro, pela comissão formada por autoridades municipais, estaduais e federais para viabilizar a aquisição de áreas que permitam a ampliação da Reserva de Dourados. O antropólogo Marcos Homero, do MPF, negou a existência do estudo.
Ricarte lembrou que desde quando foi implantada, em 1920, a Fazenda Campanário, que serviu até a década de 40 na região como fonte de extração e industrialização de erva-mate, sempre utilizou mão de obra indígena. "Nossas casas eram construídas ao lado dos barbaquás e nossos mortos eram enterrados no quintal", garantiu o líder, assinalando que seu pai, Fernando Chamorro, trabalhava nos ervais.
Ele se dispôs inclusive a levar autoridades para conhecer um cemitério indígena no Carumbé, localizado na região conhecida na língua guarani como Boreví Iguá (Barreiro de Anta, em português). A existência do cemitério, segundo ele, é a prova de que a terra era tradicionalmente ocupada por índios. Pela legislação nacional, a existência do cemitério garante a desapropriação da área.
A tese pode repetir o ocorrido em Roraima, onde a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol "engoliu" o município de Uiramutã. Aqui, Itaporã também seria "engolida" pela reserva indígena.
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