De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
PGE pede suspensão da reintegração de posse de área da Fepagro ocupada por indígenas
06/04/2017
Fonte: Sul21- http://www.sul21.com.br
A Procuradoria Geral do Estado entrou com pedido de suspensão da ação de reintegração de posse da área da Fepagro (Fundação Estadual de Pesquisas Agropecuárias) ocupada por guaranis mbya, no município de Maquiné, litoral norte do Rio Grande do Sul. No pedido encaminhado à Justiça Federal, a PGE pede que "seja deferida a suspensão (...) por 30 dias para fins de tentativa de realização de acordo entre as partes".
A área de pesquisas da Fepagro foi retomada pelos indígenas no final de janeiro, em uma ocupação pacífica. Mais de 80 pessoas estão instaladas desde então no local. No início de março, a Justiça Federal havia determinado que as famílias guarani teriam 15 dias para deixar o local, caso contrário, a Brigada Militar poderia ser acionada. O prazo foi estendido para o dia 04 de abril, que acabou sendo suspenso essa semana a pedido da própria PGE.
Em uma audiência pública da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, no último dia 22, procuradores, apoiadores dos guaranis e deputados recomendaram a negociação direta entre Estado e indígenas como a solução para a questão.
Em fevereiro, o Sul21 visitou a área ocupada pelos indígenas. O local é um dos últimos pontos no litoral que ainda preserva zonas intactas de Mata Atlântica. Os indígenas afirmam que chegaram a testemunhar caçadores extraindo flora nativa ilegalmente no local, desde que chegaram ali. A propriedade de 335 hectares foi adquirida pelo Estado em 1948.
"Aqui retomamos área, mas não é só área que estamos retomando. Estamos resgatando nossa cultura que está parada há muito tempo. A sociedade fala que os povos guaranis estão perdendo sua cultura, mas não estamos perdendo, apenas não temos condições de continuar. Todas as aldeias são pequenas, não tem remédio, não tem fruta nativa, não tem como seguir com nosso modo de viver. Nós [aqui] estamos felizes, temos alegria com as próprias pessoas e com a natureza", afirmou o cacique André, na ocasião, à reportagem.
http://www.sul21.com.br/jornal/pge-pede-suspensao-da-reintegracao-de-posse-de-area-da-fepagro-ocupada-por-indigenas/
A área de pesquisas da Fepagro foi retomada pelos indígenas no final de janeiro, em uma ocupação pacífica. Mais de 80 pessoas estão instaladas desde então no local. No início de março, a Justiça Federal havia determinado que as famílias guarani teriam 15 dias para deixar o local, caso contrário, a Brigada Militar poderia ser acionada. O prazo foi estendido para o dia 04 de abril, que acabou sendo suspenso essa semana a pedido da própria PGE.
Em uma audiência pública da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, no último dia 22, procuradores, apoiadores dos guaranis e deputados recomendaram a negociação direta entre Estado e indígenas como a solução para a questão.
Em fevereiro, o Sul21 visitou a área ocupada pelos indígenas. O local é um dos últimos pontos no litoral que ainda preserva zonas intactas de Mata Atlântica. Os indígenas afirmam que chegaram a testemunhar caçadores extraindo flora nativa ilegalmente no local, desde que chegaram ali. A propriedade de 335 hectares foi adquirida pelo Estado em 1948.
"Aqui retomamos área, mas não é só área que estamos retomando. Estamos resgatando nossa cultura que está parada há muito tempo. A sociedade fala que os povos guaranis estão perdendo sua cultura, mas não estamos perdendo, apenas não temos condições de continuar. Todas as aldeias são pequenas, não tem remédio, não tem fruta nativa, não tem como seguir com nosso modo de viver. Nós [aqui] estamos felizes, temos alegria com as próprias pessoas e com a natureza", afirmou o cacique André, na ocasião, à reportagem.
http://www.sul21.com.br/jornal/pge-pede-suspensao-da-reintegracao-de-posse-de-area-da-fepagro-ocupada-por-indigenas/
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