De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Morre no Norte a sexta criança apinajé em menos em menos de um mês
19/01/2006
Fonte: Jornal do Tocantins-Palmas-TO
Em um mês, seis crianças da reserva Apinajé, no norte do estado do Tocantins, já morreram vítimas de uma doença ainda desconhecida. Todas apresentam os mesmos sintomas: diarréia, vômito, febre e gripe. Das seis vítimas, quatro morreram só no período de pouco mais de uma semana. Outras 60 estão com os mesmos sintomas.
Mais uma criança indígena apinajé morreu, totalizando seis vítimas de uma doença ainda não identificada, em menos de um mês. Cerca de 60 estão com os mesmos sintomas: diarréia, vômito, febre e gripe, sendo que oito estão internadas. A última a morrer foi a pequena Marina Fernandes Apinajé, de apenas um ano e quatro meses. Ela havia sido internada na última terça-feira por volta das 18 horas, no Hospital e Maternidade Dom Orione, em Araguaína, região Norte do estado do Tocantins, com diarréia desidratação e desnutrição, mas morreu cerca de uma hora depois.
Das oito crianças internadas, três estão no Hospital e Maternidade Dom Orione e Hospital de Doenças Tropicais, em Araguaína, e cinco no Hospital Municipal de Tocantinópolis. Iraci Apinajé está preocupada com o filho de um ano e um mês, Renato Apinjé, que está internado em Araguaína. "Ele começou hoje (quarta-feira, 18 de janeiro) a ter diarréia e vim logo para cá. Tenho seis filhos e estou preocupada se os outros também podem ter essa doença", disse. Iraci é da aldeia Morro Bonito, reserva Apinajé, em Tocantinópolis, extremo norte do estado do Tocantins. Segundo informações do HDT, o menino Renato estava com uma diarréia leve ainda e seria medicado com soro e antibiótico.
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Brasília (DF) enviou para a reserva Apinajé no Tocantins, na tarde desta quarta-feira, 18 de julho, uma equipe composta por médico, enfermeira, engenheiros sanitários e técnicos de educação em saúde. Além dessa força-tarefa, denominada pelo órgão, tam´bem foi disponibilizada para as ações emergenciais na reserva uma verba de R$ 40 mil.
De acordo com a assessora de comunicação da Funasa de Brasília, Marina Mota, que está na aldeia acompanhando o início das ações, existe uma barreira cultural dos índios a respeito de levarem as crianças ao médico, mas ressaltou que órgão sempre prestou atendimento nessa área e nos pólos bases há toda uma equipe, composta por médicos e enfermeiros para receber os índios.
Ainda segundo a assessora, uma equipe multidisciplinar de saúde indígena que fica em Tocantinópolis estaria realizando visitas domiciliares para levantamento de casos parecidos aos das crianças mortas, que apresentassem sintomas como diarréia, vômitos e febre. A Funasa reafirmou que, em 2005, foram seis crianças mortas, sendo duas com desidratação.
O Ministério Público Federal recebeu uma representação contra a Funasa nesta quarta-feira, 18 de janeiro, em Palmas, por uma liderança indígena, pedindo que averiguasse a situação das mortes das crianças indígenas na reserva Apinajé. De acordo com a assessoria de imprensa do MPF, o procurador Adrian Ziemba pediu um relatório para a Funasa, para que informasse as circunstâncias das mortes dessas crianças e o motivo da demora na ação da Fundação nas aldeias, além da falta de atendimento médico. O Ministério Público já questiona a aplicação de recursos, por parte da Funasa, no atendimento público médico aos índios.
Mais uma criança indígena apinajé morreu, totalizando seis vítimas de uma doença ainda não identificada, em menos de um mês. Cerca de 60 estão com os mesmos sintomas: diarréia, vômito, febre e gripe, sendo que oito estão internadas. A última a morrer foi a pequena Marina Fernandes Apinajé, de apenas um ano e quatro meses. Ela havia sido internada na última terça-feira por volta das 18 horas, no Hospital e Maternidade Dom Orione, em Araguaína, região Norte do estado do Tocantins, com diarréia desidratação e desnutrição, mas morreu cerca de uma hora depois.
Das oito crianças internadas, três estão no Hospital e Maternidade Dom Orione e Hospital de Doenças Tropicais, em Araguaína, e cinco no Hospital Municipal de Tocantinópolis. Iraci Apinajé está preocupada com o filho de um ano e um mês, Renato Apinjé, que está internado em Araguaína. "Ele começou hoje (quarta-feira, 18 de janeiro) a ter diarréia e vim logo para cá. Tenho seis filhos e estou preocupada se os outros também podem ter essa doença", disse. Iraci é da aldeia Morro Bonito, reserva Apinajé, em Tocantinópolis, extremo norte do estado do Tocantins. Segundo informações do HDT, o menino Renato estava com uma diarréia leve ainda e seria medicado com soro e antibiótico.
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Brasília (DF) enviou para a reserva Apinajé no Tocantins, na tarde desta quarta-feira, 18 de julho, uma equipe composta por médico, enfermeira, engenheiros sanitários e técnicos de educação em saúde. Além dessa força-tarefa, denominada pelo órgão, tam´bem foi disponibilizada para as ações emergenciais na reserva uma verba de R$ 40 mil.
De acordo com a assessora de comunicação da Funasa de Brasília, Marina Mota, que está na aldeia acompanhando o início das ações, existe uma barreira cultural dos índios a respeito de levarem as crianças ao médico, mas ressaltou que órgão sempre prestou atendimento nessa área e nos pólos bases há toda uma equipe, composta por médicos e enfermeiros para receber os índios.
Ainda segundo a assessora, uma equipe multidisciplinar de saúde indígena que fica em Tocantinópolis estaria realizando visitas domiciliares para levantamento de casos parecidos aos das crianças mortas, que apresentassem sintomas como diarréia, vômitos e febre. A Funasa reafirmou que, em 2005, foram seis crianças mortas, sendo duas com desidratação.
O Ministério Público Federal recebeu uma representação contra a Funasa nesta quarta-feira, 18 de janeiro, em Palmas, por uma liderança indígena, pedindo que averiguasse a situação das mortes das crianças indígenas na reserva Apinajé. De acordo com a assessoria de imprensa do MPF, o procurador Adrian Ziemba pediu um relatório para a Funasa, para que informasse as circunstâncias das mortes dessas crianças e o motivo da demora na ação da Fundação nas aldeias, além da falta de atendimento médico. O Ministério Público já questiona a aplicação de recursos, por parte da Funasa, no atendimento público médico aos índios.
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