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Expulsão surpresa da Polícia Federal destrói duas aldeias e deixa nove feridos em Aracruz
20/01/2006
Fonte: Cimi-Brasília-DF
Os povos Tupinikim e Guarani foram surpreendidos com a expulsão de sua terra localizada no município de Aracruz (ES) em ação violenta da Polícia Federal que deixou pelo menos nove feridos e destruiu totalmente duas aldeias. Além dos feridos e da destruição, o líder indígena Paulo Henrique Tupiniquim, membro da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Leste e Minas Gerais (Apoinme), foi preso pela polícia por resistir ao despejo.
Na manhã de hoje (dia 20), 120 policiais federais, incluindo um destacamento do COT - Comando de Operações Táticas, de Brasília, contando com um helicóptero, apoio da Polícia Militar e Maquinário da empresa Aracruz Celulose invadiram de forma abrupta e violenta as aldeias Tupinikim e Guarani: Córrego D'Ouro e OlhoD´Água. Na ação foram utilizadas bombas de efeito moral, balas de borracha e casas foram destruídas e incendiadas.
Tamanha força mobilizada pelo Estado serviu para expulsar apenas 50 pessoas dos 11,9 hectares retomados em maio do ano passado.
A ação surpresa, se configura num ato autoritário e ilegal, pois nem a Funai, nem Ministério Público se encontravam cientes, o que seria um procedimento ilegal. Dois funcionários da Funai local tentaram impedir o despejo, mas não foram ouvidos pela polícia.
A liminar de reintegração de posse foi dada à empresa Aracruz Celulose pelo juiz federal, Rogério Moreira Alves, da Vara de Federal de Linhares, no dia sete de dezembro último, portanto a mais de um mês, o que surpreende mais ainda a falta de comunicação.
Na manhã de hoje (dia 20), 120 policiais federais, incluindo um destacamento do COT - Comando de Operações Táticas, de Brasília, contando com um helicóptero, apoio da Polícia Militar e Maquinário da empresa Aracruz Celulose invadiram de forma abrupta e violenta as aldeias Tupinikim e Guarani: Córrego D'Ouro e OlhoD´Água. Na ação foram utilizadas bombas de efeito moral, balas de borracha e casas foram destruídas e incendiadas.
Tamanha força mobilizada pelo Estado serviu para expulsar apenas 50 pessoas dos 11,9 hectares retomados em maio do ano passado.
A ação surpresa, se configura num ato autoritário e ilegal, pois nem a Funai, nem Ministério Público se encontravam cientes, o que seria um procedimento ilegal. Dois funcionários da Funai local tentaram impedir o despejo, mas não foram ouvidos pela polícia.
A liminar de reintegração de posse foi dada à empresa Aracruz Celulose pelo juiz federal, Rogério Moreira Alves, da Vara de Federal de Linhares, no dia sete de dezembro último, portanto a mais de um mês, o que surpreende mais ainda a falta de comunicação.
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