De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios de Mangueirinha absorvem experiências da agricultura familiar
22/02/2006
Fonte: Agência Estado-São Paulo-SP
Povos indígenas da reserva de Mangueirinha e agricultores familiares do Sudoeste do Paraná estão dando mais um passo no estabelecimento de relações solidárias entre as suas organizações. Nesta sexta-feira (24), às 14h30, será realizada, no Centro de Formação Indígena PIAI da reserva, uma reunião entre representantes dos povos Kaigang e Guarani, que habitam a área, com dirigentes das Cooperativas de Comercialização da Agricultura Familiar Integrada (Coopafi).
Os objetivos deste encontro são a troca de informações para conhecimento das diferentes realidades e o planejamento de uma parceria que possibilite aos povos indígenas absorver as experiências da agricultura familiar na produção e comercialização de alimentos, na prática das relações com as políticas públicas e os organismos governamentais e, ainda, ampliar a oferta de produtos nas unidades da Coopafi em todo o Estado.
"Hoje, já comercializamos, por meio de nossas cooperativas de Capanema, Marmeleiro e Coronel Vivida, peças do artesanato indígena, sementes crioulas de milho e de feijão produzidas por famílias da reserva e, no ano passado, vendemos alguma quantidade de pinhão, mas em pequena escala. É uma oferta simbólica e sem regularidade", diz o coordenador do Sistema Coopafi, José Carlos Farias. "Por estarem mais próximos da reserva, os agricultores familiares de Coronel Vivida foram os primeiros a despertarem para a iniciativa de trabalhar solidariamente com as famílias indígenas. Eles iniciaram um diálogo que, agora, nós queremos ampliar em toda a região", afirma Farias.
A Coopafi possui oito cooperativas na região Sudoeste do Paraná e cada uma delas tem, em média, cerca de 150 agricultores associados. Essas cooperativas, em parceria com organizações da agricultura familiar em todo o estado, realizam convênios com o governo federal, especialmente, no âmbito do Programa Fome Zero, nas modalidade do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), que é mais conhecido como "Compra Direta".
O Compra Direta chega ao interior paranaense por via das linhas de doação simultânea e de formação de estoques. Como doação simultânea entende-se a política pública em que a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) adquire os produtos da agricultura familiar e entrega diretamente às entidades assistenciais da própria região aonde o alimento é coletado, como APAEs, APMIs, Pastoral da Criança, entre outras. Além dessas ações, as cooperativas da agricultura familiar atuam em projetos que pretendem facilitar o acesso por parte dos produtores a insumos alternativos, em substituição aos agroquímicos, e também em propostas de incremento do mercado local, buscando intensificar os pontos e as formas de venda direta aos consumidores.
"Queremos compartilhar essas experiências de produção e de comercialização, tanto no que se refere à relação direta com os consumidores, quanto no estabelecimento de parcerias com os organismos governamentais e na formulação de políticas públicas. Mas também queremos aprender muito com os povos indígenas sobre as práticas de conservação ambiental, bem como sobre sua riquíssima cultura, ainda desconhecida para nós, agricultoras e agricultores. Pouco sabemos da realidade das famílias que vivem na reserva indígena e a visão que temos delas se resume ao que observamos quando em viagem pela rodovia que cruza a área dos índios", completa Farias.
Os objetivos deste encontro são a troca de informações para conhecimento das diferentes realidades e o planejamento de uma parceria que possibilite aos povos indígenas absorver as experiências da agricultura familiar na produção e comercialização de alimentos, na prática das relações com as políticas públicas e os organismos governamentais e, ainda, ampliar a oferta de produtos nas unidades da Coopafi em todo o Estado.
"Hoje, já comercializamos, por meio de nossas cooperativas de Capanema, Marmeleiro e Coronel Vivida, peças do artesanato indígena, sementes crioulas de milho e de feijão produzidas por famílias da reserva e, no ano passado, vendemos alguma quantidade de pinhão, mas em pequena escala. É uma oferta simbólica e sem regularidade", diz o coordenador do Sistema Coopafi, José Carlos Farias. "Por estarem mais próximos da reserva, os agricultores familiares de Coronel Vivida foram os primeiros a despertarem para a iniciativa de trabalhar solidariamente com as famílias indígenas. Eles iniciaram um diálogo que, agora, nós queremos ampliar em toda a região", afirma Farias.
A Coopafi possui oito cooperativas na região Sudoeste do Paraná e cada uma delas tem, em média, cerca de 150 agricultores associados. Essas cooperativas, em parceria com organizações da agricultura familiar em todo o estado, realizam convênios com o governo federal, especialmente, no âmbito do Programa Fome Zero, nas modalidade do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), que é mais conhecido como "Compra Direta".
O Compra Direta chega ao interior paranaense por via das linhas de doação simultânea e de formação de estoques. Como doação simultânea entende-se a política pública em que a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) adquire os produtos da agricultura familiar e entrega diretamente às entidades assistenciais da própria região aonde o alimento é coletado, como APAEs, APMIs, Pastoral da Criança, entre outras. Além dessas ações, as cooperativas da agricultura familiar atuam em projetos que pretendem facilitar o acesso por parte dos produtores a insumos alternativos, em substituição aos agroquímicos, e também em propostas de incremento do mercado local, buscando intensificar os pontos e as formas de venda direta aos consumidores.
"Queremos compartilhar essas experiências de produção e de comercialização, tanto no que se refere à relação direta com os consumidores, quanto no estabelecimento de parcerias com os organismos governamentais e na formulação de políticas públicas. Mas também queremos aprender muito com os povos indígenas sobre as práticas de conservação ambiental, bem como sobre sua riquíssima cultura, ainda desconhecida para nós, agricultoras e agricultores. Pouco sabemos da realidade das famílias que vivem na reserva indígena e a visão que temos delas se resume ao que observamos quando em viagem pela rodovia que cruza a área dos índios", completa Farias.
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