De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Para os Xavantes, pedir já é um hábito
22/10/1978
Autor: Luis Salgado Ribeiro
Fonte: O Estado de São Paulo (São Paulo/SP)
Documentos anexos
O cacique Uarondi, da reserva Xavante Pimentel Barbosa, posiciona-se contrário a pedir doações ("esmolas", como define), por crer que isso minimizaria a dignidade de seu povo. Outras comunidades xavante - São Marcos, Sangradouro, Areões, Couto Magalhães e Kuluene - já não vêem problemas e fazem pedidos variados (de cigarros a tratores).
Há na notícia a interpretação da problemática desses indígenas intencionarem o abandono de seu modo de vida e ingresso na sociedade de consumo, o que no cenário sociopolítico e econômico acaba marginalizando-os. Outras discussões sobre os pedidos indígenas são levantados, inclusive o conselho do presidente da Funai de evitar doações aos índios.
Além disso, surge a questão do aprendizado por parte dos índios da "malandragem branca", nome dado a politicagens e pressões políticas. O famoso xavante, Mário Juruna é visto como um "não mais índio, mas ainda não branco", ou seja, como um índio consciente dos problemas e demandas de sua aldeia, mas com demandas imediatistas. O "conflito" entre os costumes tribais e da "civilização" vivida por Mário, foi atrelado a curiosidade e prestígio, o que resultou em ciúmes de toda ordem. Juruna descreve ameaça que sente, como se houvesse complô Funai e índios orientados pelos missionários.
Há na notícia a interpretação da problemática desses indígenas intencionarem o abandono de seu modo de vida e ingresso na sociedade de consumo, o que no cenário sociopolítico e econômico acaba marginalizando-os. Outras discussões sobre os pedidos indígenas são levantados, inclusive o conselho do presidente da Funai de evitar doações aos índios.
Além disso, surge a questão do aprendizado por parte dos índios da "malandragem branca", nome dado a politicagens e pressões políticas. O famoso xavante, Mário Juruna é visto como um "não mais índio, mas ainda não branco", ou seja, como um índio consciente dos problemas e demandas de sua aldeia, mas com demandas imediatistas. O "conflito" entre os costumes tribais e da "civilização" vivida por Mário, foi atrelado a curiosidade e prestígio, o que resultou em ciúmes de toda ordem. Juruna descreve ameaça que sente, como se houvesse complô Funai e índios orientados pelos missionários.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.