De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Literatura da aldeia
31/10/1997
Fonte: Jornal do MEC, out., 1997, p. 16
Documentos anexos
Literatura da aldeia
MEC financia publicação de cartilha sobre cura de doenças, elaborada por povo Yanomami, médico, dentista e antropólogo e, também, obras de literatura e alfabetização bilíngue
Yolanda Vianna
A malária, a pneumonia e a gripe são os males que mais atacam o povo Yanomami. Elas surgiram na aldeia a partir do contato com os brancos. As mudanças alimentares introduzidas pelo contato também vêm causando problemas odontológicos, antes desconhecidos na floresta.
Para tentar reverter esse quadro, o povo Yanomami foi à luta, surgindo a cartilha Yama Ki hwërimamouwi thë ã oni - Palavras escritas para nos curar, lançada este mês.
Essa publicação surgiu a partir de um trabalho conjunto entre índios, médico, dentista e antropólogo, sendo produzida na escola dos Watoriki theri pe - habitantes da serra do vento forte. A obra foi financiada pelo MEC, dentro do Programa de Promoção e Divulgação de Material Didático-Pedagógico sobre Sociedades Indígenas Brasileiras, da Secretaria de Educação Fundamental (SEF).
A cartilha faz parte dos projetos de Educação e Saúde desenvolvidos pela Comissão Pró-Yanomami (CCPY), na aldeia dos Watoriki theri pe. O livro em textos bilíngues aborda as doenças mais comuns entre os Yanomami, sua prevenção e as formas de cura, utilizando recursos da medicina ocidental e as ervas medicinais do tratamento indígena.
Projetos como esses recebem todo o incentivo do MEC. As propostas passam pela avaliação de uma equipe de antropólogos, linguistas e estudiosos de questões indígenas, dirigida pela Coordenação Geral de Apoio às Escolas Indígenas da SEF. Depois de analisadas, as propostas são editadas pelo MEC. E o que explica o técnico da Coordenação, Caio Valério de Oliveira.
Outras publicações
Interessante é o livro de Geografia do Projeto de Formação de Professores Indígenas do Parque Indígena do Xingu. No conceito daqueles povos, "Geografia estuda as aldeias, estradas, limites das terras indígenas, divisas dos rios, córregos, cidades, cachoeiras, igarapés, onde está a pista de pouso e o campo de futebol da aldeia".
Outras publicações
Neste ano, o MEC financiou a publicação de outras obras, entre livros de literatura e cartilhas de alfabetização bilíngue. Como exemplos, Eg Jamen Ky Mu, textos Kanhgág, da comunidade Kaingang nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Paraná; Satere-mawe, produzida pelos professores indígenas da zona de Marau-Urupadi (Maués-AM); e Tisakisu, do Parque Indígena do Xingu.
As tradições da aldeia e os rituais religiosos também são temas abordados nas obras financiadas pelo MEC. Está para ser editada uma cartilha que trata da importância do mano, uma planta subterrânea e aquática, usada em rituais de homenagem às almas. A partir da época de sua plantação e colheita, são passadas noções de Matemática, Ciências, Astronomia, Cidadania e Meio Ambiente.
Trajetória Tapirapé - Xanetawa Parageta ou Histórias das Nossas Aldeias mostra em escrita bilíngue a trajetória da comunidade Tapirapé, no extremo Norte de Mato Grosso.
Jornal do MEC, out., 1997, p. 16
MEC financia publicação de cartilha sobre cura de doenças, elaborada por povo Yanomami, médico, dentista e antropólogo e, também, obras de literatura e alfabetização bilíngue
Yolanda Vianna
A malária, a pneumonia e a gripe são os males que mais atacam o povo Yanomami. Elas surgiram na aldeia a partir do contato com os brancos. As mudanças alimentares introduzidas pelo contato também vêm causando problemas odontológicos, antes desconhecidos na floresta.
Para tentar reverter esse quadro, o povo Yanomami foi à luta, surgindo a cartilha Yama Ki hwërimamouwi thë ã oni - Palavras escritas para nos curar, lançada este mês.
Essa publicação surgiu a partir de um trabalho conjunto entre índios, médico, dentista e antropólogo, sendo produzida na escola dos Watoriki theri pe - habitantes da serra do vento forte. A obra foi financiada pelo MEC, dentro do Programa de Promoção e Divulgação de Material Didático-Pedagógico sobre Sociedades Indígenas Brasileiras, da Secretaria de Educação Fundamental (SEF).
A cartilha faz parte dos projetos de Educação e Saúde desenvolvidos pela Comissão Pró-Yanomami (CCPY), na aldeia dos Watoriki theri pe. O livro em textos bilíngues aborda as doenças mais comuns entre os Yanomami, sua prevenção e as formas de cura, utilizando recursos da medicina ocidental e as ervas medicinais do tratamento indígena.
Projetos como esses recebem todo o incentivo do MEC. As propostas passam pela avaliação de uma equipe de antropólogos, linguistas e estudiosos de questões indígenas, dirigida pela Coordenação Geral de Apoio às Escolas Indígenas da SEF. Depois de analisadas, as propostas são editadas pelo MEC. E o que explica o técnico da Coordenação, Caio Valério de Oliveira.
Outras publicações
Interessante é o livro de Geografia do Projeto de Formação de Professores Indígenas do Parque Indígena do Xingu. No conceito daqueles povos, "Geografia estuda as aldeias, estradas, limites das terras indígenas, divisas dos rios, córregos, cidades, cachoeiras, igarapés, onde está a pista de pouso e o campo de futebol da aldeia".
Outras publicações
Neste ano, o MEC financiou a publicação de outras obras, entre livros de literatura e cartilhas de alfabetização bilíngue. Como exemplos, Eg Jamen Ky Mu, textos Kanhgág, da comunidade Kaingang nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Paraná; Satere-mawe, produzida pelos professores indígenas da zona de Marau-Urupadi (Maués-AM); e Tisakisu, do Parque Indígena do Xingu.
As tradições da aldeia e os rituais religiosos também são temas abordados nas obras financiadas pelo MEC. Está para ser editada uma cartilha que trata da importância do mano, uma planta subterrânea e aquática, usada em rituais de homenagem às almas. A partir da época de sua plantação e colheita, são passadas noções de Matemática, Ciências, Astronomia, Cidadania e Meio Ambiente.
Trajetória Tapirapé - Xanetawa Parageta ou Histórias das Nossas Aldeias mostra em escrita bilíngue a trajetória da comunidade Tapirapé, no extremo Norte de Mato Grosso.
Jornal do MEC, out., 1997, p. 16
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