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Presença de Cauã Reymond abala a rotina em cidade no Mato Grosso do Sul

15/11/2017

Fonte: O Globo blogs.oglobo.globo.com



As filmagens de "Não devore meu coração" foram inesquecíveis para Cauã Reymond - e ele não cansava de contar detalhes sobre essa experiência para quem estava na pré-estreia do longa, anteontem, no Estação Gávea. Antes do início do trabalho, na fronteira do Paraguai com o Mato Grosso do Sul, o ator passou quinze dias praticamente isolado no hotel.

Fazia parte da técnica do diretor Felipe Bragança manter os atores concentrados e também evitar confusão na cidade de Bela Vista (MS), de 25 mil habitantes, já que havia um enorme rebuliço sempre que Cauã descia de seu quarto para trabalhar. Além de todo o isolamento, ele teve o desafio de reproduzir o sotaque da região e também de interagir com um elenco formado, em sua maioria, por atores locais e não atores.

O personagem de Cauã é um agroboy envolvido com alguns mistérios da cidade. Na tela, ele aparece em várias cenas pilotando uma motocicleta. Apesar de ter a carteira e gostar de pilotar, ele contava que prometeu à avó que nunca teria uma moto na vida.

"Estava exausto depois de gravar 'Dois irmãos' quando a produção do filme começou. Eu quase desisti, mas o Cacá Diegues me falou que eu precisava fazer este filme. E eu realmente precisava", continuava ele, que também se tornou coprodutor do longa.

Zahy Guajajara, que nasceu em uma tribo indígena no Maranhão, também está no elenco e chamava a atenção carregando o filho de um mês no canguru. Ela se mudou para o Rio aos 19 anos e chegou a morar na sede do Museu do Índio. Em seu discurso na abertura da sessão, ela pediu respeito ao povo indígena e foi muito aplaudida.

Nascido na cidade de Bela Vista, Ney Matogrosso é um dos não atores que participam do filme. "O Felipe tinha me dito que eu seria capanga do Cauã, e eu fiquei todo animado", brincava o cantor. "Aí, quando cheguei lá, ele tinha invertido, eu era o cara que levava ele para a cilada. Eu disse, pô! Mas fiz, né?...". Em termos de pontualidade, Ney é quase um Antonio Fagundes (militante da causa) e foi um dos primeiros a chegar, bem antes de a sessão começar.



http://blogs.oglobo.globo.com/gente-boa/post/presenca-de-caua-reymond-abala-rotina-em-cidade-no-mato-grosso-do-sul.html
 

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