De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Governador envia polícia para proteger território indígena
23/01/2019
Autor: Giovana Kury
Fonte: O Imparcial (https://oimparcial.com.br)
Foi anunciado na tarde da terça-feira (22), pelo governador Flávio Dino, o encaminhamento imediato de policiamento para a proteção do território indígena Awá-Guajá, no interior do Maranhão. A decisão foi tomada depois de uma reunião na Secretaria de Direitos Humanos no último dia 17, como tentativa de fazer cessar as invasões de madeireiros à região.
"Atendendo ao pedido de colaboração feito pela FUNAI, estou determinando o envio de policiais militares para a proteção territorial dos índios Awá-Guajá, com a finalidade de evitar conflitos", declarou o governador, em seu micro-blog.
Segundo a Secretaria de Direitos Humanos e Proteção à Pessoa (SEDIHPOP), as duas bases da terra Awá, nos municípios de São João do Carú e Zé Doca, estavam desativadas por falta de proteção o suficiente. Com a medida, quatro policiais do Batalhão da Policia Ambiental devem ir para cada uma das bases, totalizando oito agentes para a proteção do território, além dos servidores da Funai. A atuação deve acontecer em tempo integral.
O pedido foi feito pelo secretário de direitos humanos Francisco Gonçalves, por uma solicitação da FUNAI. A determinação, de Dino, tem caráter de urgência. Uma reunião deve acontecer com os policiais para que os alinhamentos sejam feitos e os policiais sejam enviados imediatamente.
"(...) além das medidas protetivas, estamos em contato com o Incra para checar as condições do assentamento em Parnarama, pois reconhecemos igualmente os direitos dos lavradores que passaram pela desintrusão. A situação dessas pessoas vem sendo utilizada por grandes latifundiários para pleitear a retomada da terra, no entanto, essa questão deve ser e está sendo tratada junto ao Incra, não podemos permitir que esse discurso justifique a invasão do território legitimamente demarcado", declara o secretário.
Invasões na terra Awá-Guajá
A área, demarcada desde 2014, abrange os municípios de Carutapera, São João do Caru, Governador Newton Belo, Zé Doca e Centro Novo do Maranhão. Entretanto, invasões de madeireiros na terra nunca pararam de acontecer e têm se intensificado após a medida assinada por Bolsonaro, que enfraquece a Funai e dá ao Ministério da Agricultura o atributo de identificar, delimitar e demarcar territórios indígenas.
Desmatamento no território Awá do Maranhão em 2014, ano em que a região foi demarcada e que povos não-indígenas foram expulsos.
Na última semana, o Ministério Público do Maranhão fez um requerimento à Justiça Federal pedindo o deslocamento urgencial de forças da PF e da PRF para resguardar o território Awá-Guajá. Consta no documento, ainda, que essas forças policiais permaneçam no território até que se cesse a ameaça de reocupação da área.
https://oimparcial.com.br/noticias/2019/01/policia-e-enviada-para-proteger-territorio-indigena-awa-guaja-no-maranhao/
"Atendendo ao pedido de colaboração feito pela FUNAI, estou determinando o envio de policiais militares para a proteção territorial dos índios Awá-Guajá, com a finalidade de evitar conflitos", declarou o governador, em seu micro-blog.
Segundo a Secretaria de Direitos Humanos e Proteção à Pessoa (SEDIHPOP), as duas bases da terra Awá, nos municípios de São João do Carú e Zé Doca, estavam desativadas por falta de proteção o suficiente. Com a medida, quatro policiais do Batalhão da Policia Ambiental devem ir para cada uma das bases, totalizando oito agentes para a proteção do território, além dos servidores da Funai. A atuação deve acontecer em tempo integral.
O pedido foi feito pelo secretário de direitos humanos Francisco Gonçalves, por uma solicitação da FUNAI. A determinação, de Dino, tem caráter de urgência. Uma reunião deve acontecer com os policiais para que os alinhamentos sejam feitos e os policiais sejam enviados imediatamente.
"(...) além das medidas protetivas, estamos em contato com o Incra para checar as condições do assentamento em Parnarama, pois reconhecemos igualmente os direitos dos lavradores que passaram pela desintrusão. A situação dessas pessoas vem sendo utilizada por grandes latifundiários para pleitear a retomada da terra, no entanto, essa questão deve ser e está sendo tratada junto ao Incra, não podemos permitir que esse discurso justifique a invasão do território legitimamente demarcado", declara o secretário.
Invasões na terra Awá-Guajá
A área, demarcada desde 2014, abrange os municípios de Carutapera, São João do Caru, Governador Newton Belo, Zé Doca e Centro Novo do Maranhão. Entretanto, invasões de madeireiros na terra nunca pararam de acontecer e têm se intensificado após a medida assinada por Bolsonaro, que enfraquece a Funai e dá ao Ministério da Agricultura o atributo de identificar, delimitar e demarcar territórios indígenas.
Desmatamento no território Awá do Maranhão em 2014, ano em que a região foi demarcada e que povos não-indígenas foram expulsos.
Na última semana, o Ministério Público do Maranhão fez um requerimento à Justiça Federal pedindo o deslocamento urgencial de forças da PF e da PRF para resguardar o território Awá-Guajá. Consta no documento, ainda, que essas forças policiais permaneçam no território até que se cesse a ameaça de reocupação da área.
https://oimparcial.com.br/noticias/2019/01/policia-e-enviada-para-proteger-territorio-indigena-awa-guaja-no-maranhao/
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.