De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Reservas nacionais
30/07/2019
Fonte: O Tempo - https://www.otempo.com.br
Notícias de uma invasão armada em uma reserva indígena no Amapá mobilizaram sociedade e autoridades no fim de semana ao tocar em questões-chave: o ambiente e a riqueza mineral.
Integrantes da Funai, do MPF e da PF foram mobilizados para investigar os relatos de que homens com armamentos de grosso calibre ocuparam a aldeia e expulsaram integrantes do povo waiãpi, em princípio, atrás da exploração de ouro na tribo.
A reserva, com cerca de 6.000 km² - quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo -, foi demarcada em 1996 e abriga cerca de 1.300 indígenas. Cerca de metade de seu território fica na Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), que o ex-presidente Michel Temer tentou, sem sucesso, abrir para a exploração de mineradoras por meio de decreto.
Os waiãpis seriam os únicos com autorização legal para extrair metal na reserva com seus próprios recursos. O território, além de ouro - que apresentou uma valorização de 16% em dólar nos últimos 12 meses -, possui ferro e tântalo - um metal usado em componentes eletrônicos e em ligas para aviões a jato cujo preço internacional da tonelada passa de US$ 150 mil.
Essa riqueza atrai cobiça. Segundo dados divulgados em dezembro pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg), existem 18 garimpos ilegais em áreas indígenas e 2.312 pontos de exploração predatória que ameaçam rios e áreas verdes.
Os riscos ambientais - calcanhar de Aquiles de nossa política externa -, a ameaça a vidas e história indígenas e a evasão de riquezas estratégicas decorrentes da ação de garimpeiros ilegais tornam obrigatório um estudo criterioso sobre a regulamentação da exploração mineral.
Proteger riquezas minerais e vegetais capazes de garantir o crescimento do país em meio a crises financeiras não se resolve com uma canetada, como se tentou no passado, mas com análise responsável dos órgãos técnicos e com participação política e popular consciente.
https://www.otempo.com.br/opiniao/editorial/reservas-nacionais-1.2215870
Integrantes da Funai, do MPF e da PF foram mobilizados para investigar os relatos de que homens com armamentos de grosso calibre ocuparam a aldeia e expulsaram integrantes do povo waiãpi, em princípio, atrás da exploração de ouro na tribo.
A reserva, com cerca de 6.000 km² - quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo -, foi demarcada em 1996 e abriga cerca de 1.300 indígenas. Cerca de metade de seu território fica na Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), que o ex-presidente Michel Temer tentou, sem sucesso, abrir para a exploração de mineradoras por meio de decreto.
Os waiãpis seriam os únicos com autorização legal para extrair metal na reserva com seus próprios recursos. O território, além de ouro - que apresentou uma valorização de 16% em dólar nos últimos 12 meses -, possui ferro e tântalo - um metal usado em componentes eletrônicos e em ligas para aviões a jato cujo preço internacional da tonelada passa de US$ 150 mil.
Essa riqueza atrai cobiça. Segundo dados divulgados em dezembro pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg), existem 18 garimpos ilegais em áreas indígenas e 2.312 pontos de exploração predatória que ameaçam rios e áreas verdes.
Os riscos ambientais - calcanhar de Aquiles de nossa política externa -, a ameaça a vidas e história indígenas e a evasão de riquezas estratégicas decorrentes da ação de garimpeiros ilegais tornam obrigatório um estudo criterioso sobre a regulamentação da exploração mineral.
Proteger riquezas minerais e vegetais capazes de garantir o crescimento do país em meio a crises financeiras não se resolve com uma canetada, como se tentou no passado, mas com análise responsável dos órgãos técnicos e com participação política e popular consciente.
https://www.otempo.com.br/opiniao/editorial/reservas-nacionais-1.2215870
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