De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Noticias

Do sangue indígena que escorre...

28/07/2019

Fonte: Vermelho - http://www.vermelho.org.br



Do sangue indígena que escorre...
O povo Wãiapi ou "Wajãpi", por mais de duzentos anos, ocupa vasta área na parte oeste do Amapá e que se estende até a Guiana Francesa. Teimosos, valentes e resistentes, a gente wãiapi sobrevive! Segundo dados do Instituto Socioambiental (disponível na internet) ainda restam 1221 desses indivíduos no Brasil e; 950 na Guiana Francesa.

*Por Ângelo Cavalcante

Profundos conhecedores da geografia e do relevo desse extremo norte brasileiro, os wãiapi se acham esparsa e taticamente situados nos intermédios das bacias dos rios Jari, Oiapoque e Araguari.

Bons agricultores, coletores e caçadores, advém do tronco linguístico 'tupi-guarani'.

Por sinal, o termo "wãiapi" refere-se aos indígenas, aos poucos indígenas, dessa específica região do país e que falam o 'tupi'.

Na semana passada, a aldeia dos waiãpi no oeste do Amapá, fora invadida por mais de quarenta assassinos travestidos por garimpeiros e ligados, "of course", ao destrutivo agronegócio da mineração.

Na covarde e sorrateira invasão, o cacique Emyra Wãiapi, um destacado líder na defesa e preservação das terras indígenas foi assassinado com várias facadas e seu corpo, devastado pela violência sofrida, fora jogado em um rio.

O cacique Wãiapi regressava, reparem, de uma visita que fazia a sua filha.

O presidente Bolsonaro, velho entusiasta da exploração das terras indígenas para a mineração fez, é claro, vistas grossas, a mais esse atentado aos povos indígenas.

Não por acaso, ao saber do ocorrido, Bolsonaro se encontrava em Goiás, devidamente ciceroneado pelo latifundiário e governador, Ronaldo Caiado (DEM); na ocasião o presidente do 'grande agronegócio', se deliciava com as horrendas canções do igualmente ignóbil Amado Batista.

Simplesmente, seguiu cantante e feliz como se nada, absolutamente nada, tivesse acontecido.

*Ângelo Cavalcante é economista, professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), campus Itumbiara

http://www.vermelho.org.br/noticia/322341-1
 

Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.