De Pueblos Indígenas en Brasil
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Indígenas reivindicam direitos em marcha no Centro Cívico de Boa Vista
09/08/2019
Autor: Jackson Félix
Fonte: G1 - https://g1.globo.com
8ª Marcha dos Povo Indígenas reúne cerca de 500 índios de várias etnias. Ato também pede inclusão das demandas no plano de governo do estado.
Centenas de índios participam nesta sexta-feira (9), da 8ª Marcha dos Povo Indígenas, no Centro Cívico de Boa Vista. Neste ano, o ato é contra a retirada de direitos e pelo combate ao preconceito e ao racismo. A tradicional marcha ocorre em alusão ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado na mesma data.
O ato teve início por volta das 6h e reúne cerca de 500 índios das etnias Wapichana, Macuxi, Yanomami, Ingarikó, Wai Wai, Patamona, Sapará, Taurepang e Yekuana. Segundo a organização, 1,5 mil pessoas devem participar da marcha até o fim da programação, prevista para as 17h.
Neste ano tema da marcha é "Terra mãe: território, educação e saúde - Nossos direitos não podem ser violados".
"Estamos aqui por um grande motivo que é combater o retrocesso em relação ao direitos dos povos indígenas, causado pela onda de violência e ataques do governo federal", disse o vice-coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Edinho Batista de Souza.
Entre as reivindicações do povos indígenas estão a defesa de direitos, regularização das terras indígenas e proteção dos territórios, garantia dos serviços de saúde, proteção do meio ambiente e outros.
"Somos contra o arrendamento de terras indígenas e estamos aqui para dizer que também somos contra a expansão de soja no estado de Roraima, porque não só os indígenas que estão sendo afetados, com a contaminação da água, do solo, do ar e isso tem causado grande impacto na sociedade como um todo" afirmou Souza.
Na pauta de reivindicação, os indígenas também pedem a garantia e o reconhecimento dos direitos dos povos Warao e E'ñepa, da Venezuela, que hoje vivem no estado por conta da crise no país vizinho.
De acordo com a coordenadora da Organização dos Professores Indígenas de Roraima (OPIR), Edite Andrade, outra demanda é a realização de concurso público específico para a educação indígena, melhoramento das infraestruturas das escolas, valorização dos profissionais, e investimento na formação do professor.
Durante o todo dia, os indígenas seguem reunidos com uma extensa programação e devem protocolar uma carta aberta, contentando todas as reivindicações, em vários órgãos como Ministério Público Federal (MPF), Secretaria Estadual de Educação (Seed), Assembleia Legislativa, Fundação Nacional do índio (Funai) e prefeitura de Boa Vista.
Edite disse também que os pedidos devem ser apresentado ao governador Antonio Denarium (PSL), devido este ser o seu primeiro mandato e para que ele possa inserir as demandas indígenas no plano de governo.
"Queremos que seja garantido na lei orçamentária do estado essa reivindicações que há muito tempo são feitas. Não seria uma governo que começando dizer que não foi avisado", declarou.
https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2019/08/09/indigenas-reivindicam-direitos-em-marcha-no-centro-civico-de-boa-vista.ghtml
Centenas de índios participam nesta sexta-feira (9), da 8ª Marcha dos Povo Indígenas, no Centro Cívico de Boa Vista. Neste ano, o ato é contra a retirada de direitos e pelo combate ao preconceito e ao racismo. A tradicional marcha ocorre em alusão ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado na mesma data.
O ato teve início por volta das 6h e reúne cerca de 500 índios das etnias Wapichana, Macuxi, Yanomami, Ingarikó, Wai Wai, Patamona, Sapará, Taurepang e Yekuana. Segundo a organização, 1,5 mil pessoas devem participar da marcha até o fim da programação, prevista para as 17h.
Neste ano tema da marcha é "Terra mãe: território, educação e saúde - Nossos direitos não podem ser violados".
"Estamos aqui por um grande motivo que é combater o retrocesso em relação ao direitos dos povos indígenas, causado pela onda de violência e ataques do governo federal", disse o vice-coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Edinho Batista de Souza.
Entre as reivindicações do povos indígenas estão a defesa de direitos, regularização das terras indígenas e proteção dos territórios, garantia dos serviços de saúde, proteção do meio ambiente e outros.
"Somos contra o arrendamento de terras indígenas e estamos aqui para dizer que também somos contra a expansão de soja no estado de Roraima, porque não só os indígenas que estão sendo afetados, com a contaminação da água, do solo, do ar e isso tem causado grande impacto na sociedade como um todo" afirmou Souza.
Na pauta de reivindicação, os indígenas também pedem a garantia e o reconhecimento dos direitos dos povos Warao e E'ñepa, da Venezuela, que hoje vivem no estado por conta da crise no país vizinho.
De acordo com a coordenadora da Organização dos Professores Indígenas de Roraima (OPIR), Edite Andrade, outra demanda é a realização de concurso público específico para a educação indígena, melhoramento das infraestruturas das escolas, valorização dos profissionais, e investimento na formação do professor.
Durante o todo dia, os indígenas seguem reunidos com uma extensa programação e devem protocolar uma carta aberta, contentando todas as reivindicações, em vários órgãos como Ministério Público Federal (MPF), Secretaria Estadual de Educação (Seed), Assembleia Legislativa, Fundação Nacional do índio (Funai) e prefeitura de Boa Vista.
Edite disse também que os pedidos devem ser apresentado ao governador Antonio Denarium (PSL), devido este ser o seu primeiro mandato e para que ele possa inserir as demandas indígenas no plano de governo.
"Queremos que seja garantido na lei orçamentária do estado essa reivindicações que há muito tempo são feitas. Não seria uma governo que começando dizer que não foi avisado", declarou.
https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2019/08/09/indigenas-reivindicam-direitos-em-marcha-no-centro-civico-de-boa-vista.ghtml
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