De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Imazon revela que desmatamento em terra indígena têm redução de 42%, o menor em seis anos
17/04/2024
Fonte: O Globo - https://oglobo.globo.com/
Imazon revela que desmatamento em terra indígena têm redução de 42%, o menor em seis anos
Comparação é entre agosto de 2023 e março de 2024, período conhecido como calendário do desmatamento
Míriam Leitão
17/04/2024
Uma boa notícia perto do Dia dos Povos Indígenas, comemorado em 19 de abril. De acordo com dados do Imazon, Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia, as terras indígenas da Amazônia tiveram uma redução de 42% na derrubada de floresta entre agosto de 2023 e março de 2024, período conhecido como calendário do desmatamento. É o menor número de destruição dentro desses territórios desde 2018.
De acordo com a análise, a queda foi de 89%, passando de 3,77 km² em março de 2023 para 0,42 km² entre março deste ano e o mesmo mês do ano passado.
O instituto fez um ranking das sete terras indígenas mais desmatadas em março de 2024. O destaque negativo fica com Roraima, que tem a maioria destes territórios que foram devastados. O estado já vinha apresentando elevados números de diminuição de suas florestas desde o início de 2024.
Já a Terra Indígena Apyterewa, no Pará, que vinha ser a mais desmatada na Amazônia por quatro anos seguidos, está há quatro meses sem figurar no ranking das mais desmatadas por conta do processo de desinstrução. Território do povo Parakanã, a Terra Indígena Apyterewa perdeu 324 km² de floresta, maior que a área de Fortaleza, algo em torno de 32.400 campos de futebol
- Em 2023, a TI Apyterewa esteve entre as mais desmatadas por seis meses consecutivos. A redução do desmatamento nesta TI pode estar associada a operação de retirada dos não-indígenas que estavam em situação ilegal na área. - afirma Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.
Os números para o calendário do desmatamento, o acumulado da derrubada em toda a Amazônia Legal entre agosto de 2023 a março de 2024 foi de 1.948 km² e é o menor valor da série histórica desde o calendário de 2018. Apesar disso, lembra o Imazon, esse número ainda equivale a um território maior que a cidade de São Paulo.
Além disso, março foi o 12o mês consecutivo com queda na perda florestal, apresentando 124 km², uma diminuição de 64% em relação ao mesmo período de 2023.
- A baixa consecutiva na devastação demonstra que as políticas de combate à derrubada na Amazônia estão sendo eficazes, apesar disso, é preciso continuar com as ações de combate e controle do desmatamento na região, focando principalmente nos territórios protegidos e nas áreas de intensa pressão ambiental. É necessário ainda acelerar a destinação de florestas públicas para a criação de novas áreas de conservação e proteção dos recursos naturais, e punir devidamente os desmatadores ilegais. Assim estaremos mais perto de alcançar o desafio da derrubada zero até 2030 e com isso reduzir o fenômeno e consequências das mudanças climáticas - afirma Larissa, em nota.
https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2024/04/imazon-revela-que-desmatamento-em-terra-indigena-tem-reducao-de-42percent-o-menor-em-seis-anos.ghtml
Comparação é entre agosto de 2023 e março de 2024, período conhecido como calendário do desmatamento
Míriam Leitão
17/04/2024
Uma boa notícia perto do Dia dos Povos Indígenas, comemorado em 19 de abril. De acordo com dados do Imazon, Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia, as terras indígenas da Amazônia tiveram uma redução de 42% na derrubada de floresta entre agosto de 2023 e março de 2024, período conhecido como calendário do desmatamento. É o menor número de destruição dentro desses territórios desde 2018.
De acordo com a análise, a queda foi de 89%, passando de 3,77 km² em março de 2023 para 0,42 km² entre março deste ano e o mesmo mês do ano passado.
O instituto fez um ranking das sete terras indígenas mais desmatadas em março de 2024. O destaque negativo fica com Roraima, que tem a maioria destes territórios que foram devastados. O estado já vinha apresentando elevados números de diminuição de suas florestas desde o início de 2024.
Já a Terra Indígena Apyterewa, no Pará, que vinha ser a mais desmatada na Amazônia por quatro anos seguidos, está há quatro meses sem figurar no ranking das mais desmatadas por conta do processo de desinstrução. Território do povo Parakanã, a Terra Indígena Apyterewa perdeu 324 km² de floresta, maior que a área de Fortaleza, algo em torno de 32.400 campos de futebol
- Em 2023, a TI Apyterewa esteve entre as mais desmatadas por seis meses consecutivos. A redução do desmatamento nesta TI pode estar associada a operação de retirada dos não-indígenas que estavam em situação ilegal na área. - afirma Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.
Os números para o calendário do desmatamento, o acumulado da derrubada em toda a Amazônia Legal entre agosto de 2023 a março de 2024 foi de 1.948 km² e é o menor valor da série histórica desde o calendário de 2018. Apesar disso, lembra o Imazon, esse número ainda equivale a um território maior que a cidade de São Paulo.
Além disso, março foi o 12o mês consecutivo com queda na perda florestal, apresentando 124 km², uma diminuição de 64% em relação ao mesmo período de 2023.
- A baixa consecutiva na devastação demonstra que as políticas de combate à derrubada na Amazônia estão sendo eficazes, apesar disso, é preciso continuar com as ações de combate e controle do desmatamento na região, focando principalmente nos territórios protegidos e nas áreas de intensa pressão ambiental. É necessário ainda acelerar a destinação de florestas públicas para a criação de novas áreas de conservação e proteção dos recursos naturais, e punir devidamente os desmatadores ilegais. Assim estaremos mais perto de alcançar o desafio da derrubada zero até 2030 e com isso reduzir o fenômeno e consequências das mudanças climáticas - afirma Larissa, em nota.
https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2024/04/imazon-revela-que-desmatamento-em-terra-indigena-tem-reducao-de-42percent-o-menor-em-seis-anos.ghtml
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