De Pueblos Indígenas en Brasil
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PF destrói ponte usada por exploradores ilegais de terra indígena no Pará
27/04/2024
Fonte: O Globo - https://oglobo.globo.com/
PF destrói ponte usada por exploradores ilegais de terra indígena no Pará
Ação foi feita em parceria com a Força Nacional e a Funai
27/04/2024
Em ação conjunta com a Força Nacional e a Funai, a Polícia Federal destruiu uma ponte usada por exploradores ilegais da Terra Indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu (PA). A ação, um pedido da Funai para evitar o retorno dos exploradores à área protegida, foi dividida em duas etapas, com explosões sendo realizadas na quinta (25) e na sexta-feira (26).
Principal acesso à terra indígena, a estrutura possuía 61 metros de comprimento e 4,6 metros de largura, sustentada por oito pilares de concreto. De acordo com a Funai, a TI Apyterewa foi a área da floresta amazônica mais desmatada entre 2019 e 2022.
A destruição da ponte fez parte Operação de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, em atendimento à decisão do Supremo Tribunal Federal, que vem acontecendo desde o segundo semestre de 2023, quando foram realizadas ações como retirada de gados, inutilização de estruturas de fazenda e destruição de pistas de pouso.
Entenda o caso
Forças de segurança deflagraram a maior operação de desintrusão de invasores de terras indígenas no Pará em 1o de outubro do ano passado. Cerca de 150 agentes da Força Nacional e outros 60 policiais federais deram início à primeira etapa da ação que tem como objetivo retirar da TI Apyterewa, localizada no município de São Félix do Xingu.
O GLOBO apurou que aproximadamente 2 mil pessoas viviam ilegalmente na área até outubro. A prefeitura e políticos locais acionaram a justiça para tentar interromper a operação, mas ela foi mantida pelo STF.
Mais de 300 servidores federais, 93 viaturas e dois helicópteros deram apoio à operação, que mira grileiros, desmatadores, pecuaristas e garimpeiros ilegais. A Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério dos Povos Indígenas, o Comando Militar do Norte e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) também participam da ação.
Território do povo Parakanã, a Terra Indígena Apyterewa perdeu nesse período 324 km² de floresta, maior que a área de Fortaleza, algo em torno de 32.400 campos de futebol. É a maior devastação de uma área de floresta derrubada na Amazônia entre as terras indígenas, de acordo com o Imazon. As áreas desmatadas na TI Apyterewa vêm sendo ocupadas sistematicamente pela criação de gado ilegal. Homologada em 2007, a Apyterewa conta com uma população de 729 pessoas distribuídas em 20 aldeias.
https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/04/27/pf-destroi-ponte-usada-por-exploradores-ilegais-de-terra-indigena-no-para.ghtml
Ação foi feita em parceria com a Força Nacional e a Funai
27/04/2024
Em ação conjunta com a Força Nacional e a Funai, a Polícia Federal destruiu uma ponte usada por exploradores ilegais da Terra Indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu (PA). A ação, um pedido da Funai para evitar o retorno dos exploradores à área protegida, foi dividida em duas etapas, com explosões sendo realizadas na quinta (25) e na sexta-feira (26).
Principal acesso à terra indígena, a estrutura possuía 61 metros de comprimento e 4,6 metros de largura, sustentada por oito pilares de concreto. De acordo com a Funai, a TI Apyterewa foi a área da floresta amazônica mais desmatada entre 2019 e 2022.
A destruição da ponte fez parte Operação de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, em atendimento à decisão do Supremo Tribunal Federal, que vem acontecendo desde o segundo semestre de 2023, quando foram realizadas ações como retirada de gados, inutilização de estruturas de fazenda e destruição de pistas de pouso.
Entenda o caso
Forças de segurança deflagraram a maior operação de desintrusão de invasores de terras indígenas no Pará em 1o de outubro do ano passado. Cerca de 150 agentes da Força Nacional e outros 60 policiais federais deram início à primeira etapa da ação que tem como objetivo retirar da TI Apyterewa, localizada no município de São Félix do Xingu.
O GLOBO apurou que aproximadamente 2 mil pessoas viviam ilegalmente na área até outubro. A prefeitura e políticos locais acionaram a justiça para tentar interromper a operação, mas ela foi mantida pelo STF.
Mais de 300 servidores federais, 93 viaturas e dois helicópteros deram apoio à operação, que mira grileiros, desmatadores, pecuaristas e garimpeiros ilegais. A Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério dos Povos Indígenas, o Comando Militar do Norte e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) também participam da ação.
Território do povo Parakanã, a Terra Indígena Apyterewa perdeu nesse período 324 km² de floresta, maior que a área de Fortaleza, algo em torno de 32.400 campos de futebol. É a maior devastação de uma área de floresta derrubada na Amazônia entre as terras indígenas, de acordo com o Imazon. As áreas desmatadas na TI Apyterewa vêm sendo ocupadas sistematicamente pela criação de gado ilegal. Homologada em 2007, a Apyterewa conta com uma população de 729 pessoas distribuídas em 20 aldeias.
https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/04/27/pf-destroi-ponte-usada-por-exploradores-ilegais-de-terra-indigena-no-para.ghtml
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