De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Povos indígenas definem protocolos para consulta sobre obras na BR-319
10/06/2024
Fonte: Amazonas Atual - amazonasatual.com.br
MANAUS - Oito povos indígenas da área de influência da BR-319 estabeleceram protocolos de consulta para serem ouvidos sobre projetos econômicos. Eles definem como e em que circunstâncias querem ser consultados sobre qualquer iniciativa, pública ou privada, que possa afetar seus territórios e modos de vida.
O protocolo atende exigência da Convenção no169 sobre Povos Indígenas e Tribais da OIT (Organização Internacional do Trabalho), da qual o Brasil é signatário desde 2004.
Os povos são os Kagwahiva do Sul do Amazonas, Tenharin Marmelos, Tenharin do Igarapé Preto, Tenharin do Rio Sepoti, Parintintin, Jiahui e Juma; Mura das Terras Indígenas Lago Capanã e Lago Jauari, e os Apurinã das Terras Indígenas Apurinã do Igarapé São João e do Igarapé Tawamirim. São nove protocolos de oito povos. O Kagwahiva é coletivo que contempla os grupos Tenharin, Juma, Jiahui e Parintintin.
"Esses protocolos estabelecem como queremos ser consultados sobre grandes projetos que impactam diretamente nossas vidas e territórios", disse o secretário-geral da Opiam (Organização dos Povos Indígenas do Alto Madeira), Nilcelio Jiahui.
Os protocolos de consulta atendem ao direito à consulta livre, prévia e informada, que tem a ver com a autodeterminação dos povos indígenas e tradicionais. Este é um direito previsto não só na Convenção no 169 da OIT, mas também na Constituição Federal de 1988, nos artigos 215 e 231.
"Os protocolos de consulta materializam um direito posto tanto no âmbito internacional de direitos humanos, por meio da Convenção no 169 da OIT, como no plano do direito interno, uma vez que o direito à consulta nada mais é do que forma de expressão democrática e participativa de grupos socialmente vulnerabilizados", explicou a assessora jurídica do Programa Povos Indígenas do IEB (Instituto Internacional de Educação do Brasil), Stefany Schmidt.
Segundo ela, os protocolos de consulta têm a finalidade de garantia e proteção territorial, sendo cruciais no atual momento de discussão e diálogo sobre o avanço do processo de licenciamento ambiental da BR-319, uma vez que as populações indígenas e tradicionais serão as maiores impactadas pela retomada de obras na rodovia.
Os protocolos de consulta indígenas estão disponíveis na biblioteca do Observatório BR-319: observatoriobr319.org.br.
https://amazonasatual.com.br/povos-indigenas-definem-protocolos-para-consulta-sobre-obras-na-br-319/
O protocolo atende exigência da Convenção no169 sobre Povos Indígenas e Tribais da OIT (Organização Internacional do Trabalho), da qual o Brasil é signatário desde 2004.
Os povos são os Kagwahiva do Sul do Amazonas, Tenharin Marmelos, Tenharin do Igarapé Preto, Tenharin do Rio Sepoti, Parintintin, Jiahui e Juma; Mura das Terras Indígenas Lago Capanã e Lago Jauari, e os Apurinã das Terras Indígenas Apurinã do Igarapé São João e do Igarapé Tawamirim. São nove protocolos de oito povos. O Kagwahiva é coletivo que contempla os grupos Tenharin, Juma, Jiahui e Parintintin.
"Esses protocolos estabelecem como queremos ser consultados sobre grandes projetos que impactam diretamente nossas vidas e territórios", disse o secretário-geral da Opiam (Organização dos Povos Indígenas do Alto Madeira), Nilcelio Jiahui.
Os protocolos de consulta atendem ao direito à consulta livre, prévia e informada, que tem a ver com a autodeterminação dos povos indígenas e tradicionais. Este é um direito previsto não só na Convenção no 169 da OIT, mas também na Constituição Federal de 1988, nos artigos 215 e 231.
"Os protocolos de consulta materializam um direito posto tanto no âmbito internacional de direitos humanos, por meio da Convenção no 169 da OIT, como no plano do direito interno, uma vez que o direito à consulta nada mais é do que forma de expressão democrática e participativa de grupos socialmente vulnerabilizados", explicou a assessora jurídica do Programa Povos Indígenas do IEB (Instituto Internacional de Educação do Brasil), Stefany Schmidt.
Segundo ela, os protocolos de consulta têm a finalidade de garantia e proteção territorial, sendo cruciais no atual momento de discussão e diálogo sobre o avanço do processo de licenciamento ambiental da BR-319, uma vez que as populações indígenas e tradicionais serão as maiores impactadas pela retomada de obras na rodovia.
Os protocolos de consulta indígenas estão disponíveis na biblioteca do Observatório BR-319: observatoriobr319.org.br.
https://amazonasatual.com.br/povos-indigenas-definem-protocolos-para-consulta-sobre-obras-na-br-319/
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