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Funai defende protagonismo indígena para a COP30 e destaca demarcação de terras como estratégia climática
09/12/2024
Fonte: Funai - https://www.gov.br
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) defendeu nesta segunda-feira (9) em Brasília o protagonismo indígena na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA), em novembro de 2025. Em evento alusivo ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, a ser comemorado nesta terça-feira (10), a Funai reforçou que as vozes indígenas devem ser ouvidas no Brasil e ampliadas à comunidade internacional, considerando as significativas contribuições para o enfrentamento às mudanças climáticas.
O evento foi realizado pelas Embaixadas da Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Países Baixos, Irlanda, Noruega, Reino Unido, Suécia e a delegação da União Europeia, em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA).
Na abertura do evento, intitulado "Conectando perspectivas: visões dos povos indígenas na COP30", a presidenta da Funai, Joenia Wapichana, apontou a força do movimento indígena brasileiro como uma estratégia de participação na COP30, lembrando que as mobilizações impulsionam a presença indígena em espaços estratégicos, como no caso da própria Funai e do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), conduzido pela ministra Sonia Guajajara. Para Joenia, este protagonismo é fundamental para avançar em pautas inegociáveis para os povos indígenas, como a demarcação de terras.
"Quero reforçar que a Funai está votando com o protagonismo indígena, com os povos indígenas, e estamos nessa linha também para fazer o melhor preparo possível para estarmos juntos na COP30. Para mostrar que a demarcação é uma importante estratégia de enfrentamento às mudanças climáticas e deve ser uma das principais pautas. Que a gente possa incluir essa proteção das terras indígenas nos financiamentos climáticos", frisou a presidenta.
A representante da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), Lucimara Patté, destacou a importância da presença indígena em espaços de negociação. Ela afirmou que a organização pretende levar cerca de 2 mil mulheres indígenas representantes dos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa para COP30.
"Precisamos levar todas essas mulheres de todos os biomas para que elas falem da realidade delas nos seus territórios, para que elas falem da importância do seu bioma lá na COP. Nada melhor do que nós falando por nós mesmas. A nossa pauta é pela vida. A nossa pauta é pelo nosso território, é pelo nosso corpo", defendeu Lucimara Patté.
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2024/funai-defende-protagonismo-indigena-para-a-cop30-e-destaca-demarcacao-de-terras-como-estrategia-climatica
O evento foi realizado pelas Embaixadas da Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Países Baixos, Irlanda, Noruega, Reino Unido, Suécia e a delegação da União Europeia, em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA).
Na abertura do evento, intitulado "Conectando perspectivas: visões dos povos indígenas na COP30", a presidenta da Funai, Joenia Wapichana, apontou a força do movimento indígena brasileiro como uma estratégia de participação na COP30, lembrando que as mobilizações impulsionam a presença indígena em espaços estratégicos, como no caso da própria Funai e do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), conduzido pela ministra Sonia Guajajara. Para Joenia, este protagonismo é fundamental para avançar em pautas inegociáveis para os povos indígenas, como a demarcação de terras.
"Quero reforçar que a Funai está votando com o protagonismo indígena, com os povos indígenas, e estamos nessa linha também para fazer o melhor preparo possível para estarmos juntos na COP30. Para mostrar que a demarcação é uma importante estratégia de enfrentamento às mudanças climáticas e deve ser uma das principais pautas. Que a gente possa incluir essa proteção das terras indígenas nos financiamentos climáticos", frisou a presidenta.
A representante da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), Lucimara Patté, destacou a importância da presença indígena em espaços de negociação. Ela afirmou que a organização pretende levar cerca de 2 mil mulheres indígenas representantes dos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa para COP30.
"Precisamos levar todas essas mulheres de todos os biomas para que elas falem da realidade delas nos seus territórios, para que elas falem da importância do seu bioma lá na COP. Nada melhor do que nós falando por nós mesmas. A nossa pauta é pela vida. A nossa pauta é pelo nosso território, é pelo nosso corpo", defendeu Lucimara Patté.
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2024/funai-defende-protagonismo-indigena-para-a-cop30-e-destaca-demarcacao-de-terras-como-estrategia-climatica
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