De Pueblos Indígenas en Brasil
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Notícias
Projeto recupera bacias hidrográficas com plantio de 2 milhões de árvores
20/03/2025
Fonte: FSP - https://www1.folha.uol.com.br/f
Projeto recupera bacias hidrográficas com plantio de 2 milhões de árvores
Ambev promove ações de restauração ecológica com organizações e produtores rurais em SP e outros três estados, além de ampliar acesso a água e saneamento
Victória Pacheco
20/03/2025
É em Jaguariúna, município a menos de duas horas da capital paulista, onde está localizado um dos viveiros de mudas do projeto Bacias e Florestas. De lá, sai parte das mais de 500 árvores plantadas diariamente pela iniciativa da Ambev desde 2010.
Basta adentrar o pequeno oásis para sentir a pureza do ar. Um refúgio verde na região metropolitana de Campinas, mantido pela cervejaria em colaboração com a Associação de Proteção Ambiental Jaguatibaia.
"Produzimos 250 mil mudas nativas por ano aqui", diz o agrônomo e ambientalista José Carlos Perdigão, líder da entidade, enquanto guia um grupo de visitantes em meio a centenas de bandejas com mudas em diferentes estágios de desenvolvimento, durante evento na última semana.
"O próximo passo será criar um centro de restauração florestal e educação ambiental para receber proprietários rurais de todos os municípios das bacias PCJ [dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí] e lembrá-los da forte ligação entre cobertura florestal e disponibilidade hídrica."
Restauração ecológica, educação e fortalecimento da comunidade local são o tripé do projeto também presente nos municípios paulistas de Jundiaí e Jacareí, além de Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.
Quase 2 milhões de árvores nativas foram plantadas em bacias hidrográficas nessas localidades, ajudando a compensar 16 mil toneladas de gás carbônico. Somam-se à força-tarefa as organizações TNC (The Nature Conservancy), WWF Brasil e Fundação Avina.
Por meio do diagnóstico de cada bacia, esses atores traçam planos que envolvem comunidades (incluindo produtores rurais), governos e entidades de pesquisa, com o objetivo de restaurar ecossistemas.
"O ingrediente mais importante na Ambev é a água. Sabemos da importância desse recurso, que compõe mais de 90% de uma cerveja ou refrigerante", afirma Carla Crippa, vice-presidente de Impacto e Relações Corporativas da marca.
"Nosso trabalho inicial foi garantir eficiência ao usar menos água na fabricação dos produtos. Nos últimos 20 anos, reduzimos em 50% esse consumo em nossas operações. Mas vimos que não era suficiente. Precisávamos olhar para fora de nossos muros e trabalhar com as comunidades."
Com o passar do tempo, o projeto incorporou mudanças focadas na sustentabilidade, como a substituição dos sacos plásticos das mudas por material biodegradável de celulose. E, desde o início, priorizou-se o plantio de espécies nativas, que não trazem impactos negativos à biodiversidade local.
Os esforços se dão em cenário de perda acelerada da vegetação nativa no Brasil. Entre 1985 e 2022, foram 96 milhões de hectares, segundo levantamento do MapBiomas. A área equivale a 2,5 vezes o tamanho da Alemanha.
"Enfrentamos duas crises globais urgentes: a climática e a de biodiversidade. Elas afetam fornecimento de água, distribuição logística e o acesso dos consumidores a produtos. Se não ampliarmos nossa visão, colocamos em risco não apenas os negócios, mas também o futuro das próximas gerações", afirma Marcio Sztutman, diretor-executivo da TNC Brasil.
Um objetivo do projeto Bacias e Florestas é garantir fontes de água mais limpas para comunidades locais. É o que explica Felipe Baruque, vice-presidente de Suprimentos e Sustentabilidade da empresa.
"Olhar de forma cuidadosa e inteligente para a água não é algo que deve se limitar ao negócio. Temos metas em toda a nossa cadeia, do campo ao copo, seja na produção da bebida ou na preservação das bacias hidrográficas, que abastecem milhares de pessoas e ecossistemas."
Além de recuperar bacias, a Ambev tem investido em soluções de infraestrutura como poços profundos, filtros, bebedouros públicos e canalização. As ações são custeadas pelas vendas da Água AMA, primeiro produto social da marca, lançado em 2017.
Em 2024, elas impactaram 1 milhão de pessoas no semiárido e em periferias urbanas no Sudeste e no Norte, assim como aldeias e territórios indígenas.
https://www1.folha.uol.com.br/folha-social-mais/2025/03/projeto-recupera-bacias-hidrograficas-com-plantio-de-2-milhoes-de-arvores.shtml
Ambev promove ações de restauração ecológica com organizações e produtores rurais em SP e outros três estados, além de ampliar acesso a água e saneamento
Victória Pacheco
20/03/2025
É em Jaguariúna, município a menos de duas horas da capital paulista, onde está localizado um dos viveiros de mudas do projeto Bacias e Florestas. De lá, sai parte das mais de 500 árvores plantadas diariamente pela iniciativa da Ambev desde 2010.
Basta adentrar o pequeno oásis para sentir a pureza do ar. Um refúgio verde na região metropolitana de Campinas, mantido pela cervejaria em colaboração com a Associação de Proteção Ambiental Jaguatibaia.
"Produzimos 250 mil mudas nativas por ano aqui", diz o agrônomo e ambientalista José Carlos Perdigão, líder da entidade, enquanto guia um grupo de visitantes em meio a centenas de bandejas com mudas em diferentes estágios de desenvolvimento, durante evento na última semana.
"O próximo passo será criar um centro de restauração florestal e educação ambiental para receber proprietários rurais de todos os municípios das bacias PCJ [dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí] e lembrá-los da forte ligação entre cobertura florestal e disponibilidade hídrica."
Restauração ecológica, educação e fortalecimento da comunidade local são o tripé do projeto também presente nos municípios paulistas de Jundiaí e Jacareí, além de Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.
Quase 2 milhões de árvores nativas foram plantadas em bacias hidrográficas nessas localidades, ajudando a compensar 16 mil toneladas de gás carbônico. Somam-se à força-tarefa as organizações TNC (The Nature Conservancy), WWF Brasil e Fundação Avina.
Por meio do diagnóstico de cada bacia, esses atores traçam planos que envolvem comunidades (incluindo produtores rurais), governos e entidades de pesquisa, com o objetivo de restaurar ecossistemas.
"O ingrediente mais importante na Ambev é a água. Sabemos da importância desse recurso, que compõe mais de 90% de uma cerveja ou refrigerante", afirma Carla Crippa, vice-presidente de Impacto e Relações Corporativas da marca.
"Nosso trabalho inicial foi garantir eficiência ao usar menos água na fabricação dos produtos. Nos últimos 20 anos, reduzimos em 50% esse consumo em nossas operações. Mas vimos que não era suficiente. Precisávamos olhar para fora de nossos muros e trabalhar com as comunidades."
Com o passar do tempo, o projeto incorporou mudanças focadas na sustentabilidade, como a substituição dos sacos plásticos das mudas por material biodegradável de celulose. E, desde o início, priorizou-se o plantio de espécies nativas, que não trazem impactos negativos à biodiversidade local.
Os esforços se dão em cenário de perda acelerada da vegetação nativa no Brasil. Entre 1985 e 2022, foram 96 milhões de hectares, segundo levantamento do MapBiomas. A área equivale a 2,5 vezes o tamanho da Alemanha.
"Enfrentamos duas crises globais urgentes: a climática e a de biodiversidade. Elas afetam fornecimento de água, distribuição logística e o acesso dos consumidores a produtos. Se não ampliarmos nossa visão, colocamos em risco não apenas os negócios, mas também o futuro das próximas gerações", afirma Marcio Sztutman, diretor-executivo da TNC Brasil.
Um objetivo do projeto Bacias e Florestas é garantir fontes de água mais limpas para comunidades locais. É o que explica Felipe Baruque, vice-presidente de Suprimentos e Sustentabilidade da empresa.
"Olhar de forma cuidadosa e inteligente para a água não é algo que deve se limitar ao negócio. Temos metas em toda a nossa cadeia, do campo ao copo, seja na produção da bebida ou na preservação das bacias hidrográficas, que abastecem milhares de pessoas e ecossistemas."
Além de recuperar bacias, a Ambev tem investido em soluções de infraestrutura como poços profundos, filtros, bebedouros públicos e canalização. As ações são custeadas pelas vendas da Água AMA, primeiro produto social da marca, lançado em 2017.
Em 2024, elas impactaram 1 milhão de pessoas no semiárido e em periferias urbanas no Sudeste e no Norte, assim como aldeias e territórios indígenas.
https://www1.folha.uol.com.br/folha-social-mais/2025/03/projeto-recupera-bacias-hidrograficas-com-plantio-de-2-milhoes-de-arvores.shtml
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